Ceninha de ciúmes? É isso mesmo? e sem intenção, hein...? Acho que depois dessa... ;-)
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De fato, não esperava que aquele simples pedido pudesse abalá-la tanto. Acabou calando-se sem perceber e baixou a cabeça. Não conseguia mais reagir, só acompanhando os passos de Matheo, enquanto ele a conduzia.
Se pudesse ver o rosto dela, ele teria percebido as bochechas ruborizadas e os olhos amuados, tomados de um brilho triste.
— Minha mãe sempre gosta desses enfeites de pescoço. Mas... Sei lá. Acho que pode ser outra coisa. — e seguiu com as explicações, já que Laila não se manifestou mais.
— Mãe?! — ela ergueu os olhos para ele, surpresa.
Não é possível... Será que eu tô vendo coisas? Matheo se perguntava, diante daquela inimaginável reação.
— É... O que acha de me ajudar a escolher algo pra ela?
— Será um prazer. — e sentiu-se surpreendentemente aliviada. — Alguma ocasião em específico?
— Aniversário.
— Quando é?
— Daqui um mês. Mas ela mora longe. E não tenho muita oportunidade. Aqui me parece um bom lugar...
— Realmente é. Fale-me um pouco dela...
E lá ficou Matheo, relatando os detalhes de dona Jimena, do seu jeito. Mas ainda intrigado e sem saber como interpretar a reação de Laila.
Não queria se iludir, mas só em imaginar que houve uma ponta de ciúmes ali, era o melhor indício que já recebeu, desde que começou a dura jornada para conquistar o coração de sua amada a valer.
• • •
Laila voltou ao Castelo em cima da hora do almoço, com Matheo a ajudá-la a carregar o sem-fim de cacarecos adquiridos na feira.
— Foi o senhor então, que ajudou nossa menina, depois do tombo que sofreu na praia...? — Isaboh pergunta, em tom de gratidão, entre uma garfada e outra.
— Hum, hum... Exatamente... Mas, infelizmente... não em tempo de evitar que se machucasse. — e olhou para Laila, frustrado, que retribuiu com um sorriso doce.
— Nem se incomode com isso meu rapaz. — o Rei o confortou. — Foi uma batidinha à toa. Ela está ótima. Isso some rápido...
— Assim esperamos, Majestade.
Após o almoço, Matheo ficou por ali até a hora de deixarem o Castelo para que o Rei e a Rainha prestigiassem a "Cita de los Artesanos".
Laila, acompanhando-os à feira, grudou-se à mãe dessa vez, para mostrar à Rainha tudo o que tinha achado interessante na visita da manhã.
O Rei caminhava ao lado de Matheo, logo atrás delas, a conversarem, para variar, sempre sobre o mesmo tema. Avaliavam os potenciais riscos de uma investida dos invasores num evento popular como aquele, onde eles estariam escondidos, quais as conseqüências de um ataque fulminante naquelas circunstâncias.
Realmente, Fernan só sabia falar de um assunto, tamanho o incômodo que as sucessivas invasões a seus aliados vinha lhe causando.
No início da noite, estavam de volta à tempo do jantar.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...