Cap 29
Por Ivy
Não sei o que me deu na cabeça para masturbar meu marido no meio de um camarote,na boate mais badalada do país e em público,mas preciso confessar que foi delicioso.
Não estávamos exatamente expostos,todos ao nosso redor estavam alucinados com o show e, além das luzes escuras,estávamos meio que escondidinhos perto de uma parede.
Mas ainda assim foi assustador e extremamente excitante.
Fico me perguntando o que aconteceria se fosse flagrada. Provavelmente nada,já que o Alec é amigo íntimo do dono - que é um ninfomaníaco bem babaca -,é um mafioso e podre de rico. Mas o risco é sensual,dá uma sensação de aventura e adrenalina.
E se alguém tivesse filmado e postado na internet?— Acordaria com a boca cheia de formiga - o capo responde enquanto subimos para o nosso quarto.
Depois da loucura que fiz,resolvi provocar mais um pouco e assisti o show nos braços do Alec, com as costas no peitoral largo dele e dançando no ritmo da música,rebolando em cima do pau que ficou duro no mesmo instante.
Também trocamos beijos bastante ardentes,que me fizeram queimar de dentro para fora. Alec fazia questão de ficar perto,sempre com a mão boba passeando nas minhas costas,bunda ou nas coxas.
Tomamos alguns drinks,aprendi que é muito fácil ficar bêbada com os que têm gosto doce e,após dançar mais um pouco,voltamos para casa no meio da madrugada.
— Estaríamos estrelando um filme porno - falo entre risos.
Estou muito bêbada!
Alec está com o braço ao meu redor e me guia pelas escadas. Estou tropeçando nos meus pés, sinto a cabeça tão leve que nem parece estar em cima do pescoço e minha língua está solta como nunca antes,totalmente sem filtro.
— A virgem e o mafioso - declaro o título. Alec ri.
— Você já assistiu algum porno na vida? - ele questiona com desdém.
— Mais ou menos - confesso.
— Como se assiste mais ou menos? - o capo insiste.
— Só vi algumas partes. É difícil encontrar um vídeo inteiro nesses sites - explico. Ele parece parece prestes a explodir em risos.
— E em algum desses vídeos curtos,o título era parecido com esse que você inventou? - o moreno pergunta.
Penso um pouco,tento lembrar dos títulos,mas acabo tropeçando e um gritinho escapa pelos meus lábios.
Alec agarra minha cintura com mais força e me puxa de volta antes que eu caia escada abaixo. Nosso quarto fica no terceiro andar,estamos no segundo,então seria uma queda considerável até lá embaixo.
Rolando entre os degraus…
— O que tá fazendo? - pergunto curiosa.
Meu marido passa o braço pelas minhas pernas e me pega no colo como quem pega um bebê,aliás, com essa mesma facilidade. A outra mão fica nas minhas costas,perto dos ombros,protetora e firme.
Apoio a cabeça na curva do pescoço dele e as mãos em seu peito forte. Mesmo com suor por causa da noite quente,Alec tem um perfume cítrico tão delicioso que dá vontade de morder.
— Ivy - ele exclama,surpreso. Dou risada ao perceber que realmente mordi.
— Isso foi tão másculo que deu vontade de te morder - explico. Meu marido não contém a gargalhada.
— Você é ainda mais incrível quando está bêbada - ele elogia entre risos.
— É,acho que sim - concordo.
Roço o nariz no pescoço dele e deixo o aroma me embriagar. Alec tem a pele macia,o cabelo escuro como a noite e,ao encostar os lábios em sua carótida,sinto a pulsação acelerada.
Tenho certeza que ele está excitado.
Eu também estou.
Diferente dele,não tive nenhum alívio depois de toda aquela situação. Na verdade,só fiquei com ainda mais tesão a cada beijo,toque e carícia.
O que me lembra…
— Tem razão - interrompo o silêncio e atraiu a atenção do meu marido.
— Sobre o que? - ele questiona.
— O filme. A virgem e o mafioso parece mais um romance bom que a Netflix adaptou e ficou uma merda - explico. O moreno levanta a sobrancelha com diversão.
— Que tipo de filmes anda assistindo,Lilith? - ele desdenha.
— Aquele 365 DNI é péssimo,mas até que eu ri - confesso - você tem que ver comigo - falo.
— De jeito nenhum. Esses filmes me ofendem - o capo brinca. Dou risada.
— A gente pode ver juntinho - sussurro em seu ouvido - o filme é ruim,mas tem ideias tão boas… - provoco e dou uma lambida na carótida dele, antes de pressionar os lábios no local. Alec pragueja baixinho.
— Para de me atentar assim - ele pede.
— Por que? Pensei que gostasse - protesto.
— Adoro,mas só quando você está em condições de arcar com as consequências. Não vou te comer bêbada desse jeito - o moreno decreta.
— Você não vai me comer porque não sou uma puta de esquina - revido - você vai fazer amor comigo porque sou eu esposa doce,ingênua e completamente virgem - corrijo.
— Doce e ingênua - ele repete com humor.
— Não completamente virgem - volto atrás. Ele estreita os olhos.
— Não completamente? - meu marido pergunta com desconfiança.
— Você não entrou totalmente em mim e não rompeu meu precioso e desejado hímen,mas com certeza tirou um pouco da minha virgindade naquele avião - explico pacientemente - não me sinto mais tão virgem - concluo.
— Meu Deus,Ivy - ele comenta entre risos. A gargalhada faz seu peito tremer.
Finalmente chegamos no terceiro andar e Alec me carrega até o quarto principal. Ele atravessa a porta comigo nos braços,fecha ela com o pé e se aproxima da cama.
A decoração aqui é bastante clássica. As cores claras dão leveza,nossa cama é enorme e um lustre de cristal se destaca no centro do teto,bem em cima da king size.
Alec me coloca cuidadosamente sobre o colchão macio,minha cabeça nos travesseiros de penas de alguma ave que me recuso a descobrir qual é e nos lençóis de sei lá quantos fios egípcios. Tão fofinho…
— Onde vai? - protesto quando ele se afasta.
— Vou tomar um banho rápido - Alec responde enquanto se livra dos sapatos.
— Também quero tomar banho - falo.
— Você não consegue ficar em pé e não vou arriscar que morra afogada na banheira - o capo descarta a ideia.
— Você prometeu cuidar de mim - argumento.
— Prometi? - ele questiona. Confirmo com a cabeça.
— Na saúde e na doença,na riqueza e na pobreza,todos os dias da sua vida - recito.
— Você não está doente e nem pobre,só bêbada - meu marido retruca e me faz rir.
Balanço os pés para me livrar dos scarpins pretos e fico de joelhos na cama. Me aproximo do Alec até conseguir abraçá-lo por trás e dou um beijo estrategicamente longo em seu pescoço.
O capo geme baixinho e sussurra um palavrão, mas não faz menção de se afastar ou de me jogar de volta na cama. Pelo contrário,ele coloca as mãos sobre as minhas e leva uma de cada vez até seus lábios.
— Me leva pra tomar banho com você - peço manhosa.
— Quero muito,diabinha. Mas não confio tanto assim no meu autocontrole - ele justifica a negativa.
— Por que autocontrole? Quero que você me toque de novo - confesso baixinho,com a boca colada a sua orelha - preciso gozar,Alec. E quero fazer isso na sua boca - declaro.
— Não fala assim,anjo - ele sussurra.
— É a verdade - insisto e puxo o lóbulo da orelha dele entre os dentes. Alec estremece - não é justo só você se divertir - continuo - era para ser minha noite - lembro.
Alec suspira,fecha os olhos por um instante e,no momento em que chupo seu pescoço com uma suavidade agonizante,ele toma sua decisão.
Meu marido vira de frente para mim,leva as mãos ao fecho da minha saia e abre sem dificuldade. A peça cai sobre o lençol,me deixando só com o body.
— Consegue tirar sozinha? - ele pergunta com urgência. Aceno com a cabeça.
Enquanto me livro da peça justa,assisto o Alec tirar as próprias roupas.
Ele tira primeiro a camisa,deixa o peitoral largo,a barriga trincada e,o que eu mais gosto,a entrada em V que dá direto para o pau enorme que está se destacando mesmo coberto pela calça e pela cueca.
Não sei o que deu em mim.
Não sei se é o álcool ou só o tesão,mas sinto uma vontade louca de lamber esse peitoral todo, escorregar pela barriga,pela virilha,e provar o gosto da masculinidade dele.
Percebo as pupilas do Alec dilatarem quando tiro o body. Meus seios praticamente saltam para fora,felizes pela liberdade e pela atenção que sabem que vão receber.
Rapidamente,o capo se livra da calça jeans e da cueca boxer preta. Ele liberta o monstro enorme, grosso e faminto que toquei há horas atrás.
Sou tomada pela surpresa. Apesar de tudo o que já fizemos,não tinha visto ele assim.
Alec está totalmente nu!
E puta merda,que espetáculo de homem!
Ele parece uma escultura de tão perfeito.
Esse rosto esculpido,a altura,o tamanho,todos os músculos evidentes,os braços fortes…
Acho que tô passando mal.
— Tudo bem,linda? - ele pergunta com humor.
— Você é… - tento encontrar um adjetivo certo, mas meu cérebro não ajuda.
Tudo o que quero é babar nesse homem inteiro!
— O que? Grande? Gostoso? Um colírio para seus olhos? O pesadelo do seu hímen desejado e precioso? - ele sugere,prepotente e com humor.
— Cacete,Alec. Você parece um Deus grego - falo por fim,impressionada. Ele ri.
— Aposto que acabou de se arrepender daquele drink de algodão doce - ele provoca.
— Por que? - questiono preocupada.
— Não vamos transar hoje,Ivy - o moreno decreta.
— Se não quer,então porque estamos nus? - falo com irritação.
O capo se aproxima da cama com passos lentos e se posiciona bem na minha frente. Como estou sentada,o mastro gigantesco praticamente bate na minha cara.
Ouço a risada do Alec,provavelmente por causa da minha expressão chocada. Ele segura meu queixo com a ponta dos dedos e me obriga a olhar para cima.
— Meus olhos estão aqui,docinho - ele provoca.
— Estou pensando em tantos palavrões agora - retruco,brava. Ele sorri.
— Quando eu tirar sua virgindade,você vai estar totalmente lúcida - ele fala com firmeza - vai gemer bastante,talvez até chorar de tanto prazer - o capo continua - e com certeza vai gozar chamando meu nome - ele decreta.
— No momento,estou mais interessada no que vamos fazer agora - insisto com impaciência.
— Vamos tomar um banho frio primeiro,depois vejo o que faço com você - meu marido anuncia.
Não tenho tempo nem de argumentar antes dele me pegar novamente nos braços e me carregar até o banheiro. Na verdade,não consigo pensar em nada nesse estado.
O contato de pele com pele,sem nada entre Alec e eu,está me deixando maluca. Quero abraçá-lo, pressionar os seios contra seu peito forte e sentir os mamilos roçando nele,sentir esses braços protetores ao meu redor.
Meu Deus,tudo nesse homem é duro!
O peito,as costas,a barriga,as coxas,o pau…Ele parece feito de pedra,só que quente,macio e muito receptivo.
Alec entra comigo no box de vidro,abre uma das duchas e deixa a água fria cair sobre nós.
E ele não estava brincando sobre o banho gelado.
A sensação do frio contra a pele quente e suada é deliciosa,mas tenho o impulso de me encolher nos braços do Alec. Ele ri e dá um beijo terno na minha testa.
— Relaxa,linda. Já vai melhorar - ele sussurra e me coloca no chão.
Fico surpresa ao sentir as pernas firmes no chão e mais surpresa ainda ao sentir a ereção do meu marido tocar minha barriga.
Uma ereção majestosa,diga-se de passagem.
Alec usa as duas mãos e carinhosamente coloca meu cabelo para trás. A água escorre no couro cabeludo e molha os fios,deixando-os pesados.
— Vira de costas - Alec ordena.
Feito uma idiota e totalmente hipnotizada pela voz grossa e intensa,obdeço sem pensar duas vezes. Estou ansiosa para saber o que ele vai fazer comigo depois do banho.
O capo coloca shampoo nas mãos e começa a massagear o produto com as pontas dos dedos no meu couro cabeludo. A sensação é muito relaxante e suspiro em contentamento.
Não demora até que o perfume de jasmim tome conta do ambiente,o que só torna tudo ainda mais atraente e sexy.
Um homem com perfume e suor é deliciosamente selvagem,principalmente com essa forma física. Mas nada se compara a um Deus Grego,cheiroso e com água escorrendo pelos músculos.
Ele tira o shampoo do meu cabelo com o mesmo cuidado com que colocou. Deixa a água lavar até o último vestígio de espuma antes de aplicar o condicionador e novamente massagear os fios.
A água agora não incomoda mais,é refrescante e confortável. Me sinto mais disposta,mais lúcida.
E esse contato é tão gostoso. Alec cuida de mim com ternura,é gentil e atencioso. Mas aquela velha pontada de ciúmes ainda me deixa irritada e curiosa.
Ele lava meu cabelo como se já tivesse feito isso um milhão de vezes antes e não consigo segurar a angústia.
Será que ele faz o mesmo com ela? Será que era a Sophia no meu lugar? Será que queria que fosse?
— Já fez isso antes? - pergunto sem me conter.
— Se já tomei banho com uma mulher? - ele questiona.
— Se já deu banho em uma - explico.
— Uma vez,mas não do jeito que está pensando - ele responde.
— E como foi,então? - insisto enquanto Alec tira o condicionador do meu cabelo.
— Não quero falar sobre isso agora. O clima está tão gostoso… - ele responde e sopra um beijo no meu pescoço. Estremeço.
— Suas mãos são muito mais gostosas que as do meu cabeleireiro - elogio. Ele ri.
— Sorte sua que sou seu marido,então - o capo declara.
Observo Alec pegar uma bucha macia,derramar sabonete líquido e fazer espuma. Quando se dá por satisfeito,ele trás a rosa vermelha feita de tecido até minhas costas e esfrega devagar.
Fecho os olhos e deixo as sensações invadirem meu corpo. O “banho" é a coisa mais erótica e sexy que já aconteceu comigo e estou fascinada com cada parte.
Alec se aproxima mais,até seu peitoral amparar minhas costas e seu pau ficar dançando sobre minha coluna vertebral. Ele usa a esponja para ensaboar meu colo,desce até os seios e estimula os mamilos com a peça.
Um gemido escapa pelos meus lábios e sinto a respiração pesada do capo contra meu pescoço, seus lábios brincam com minha pele.
Minha buceta está molhada e pulsando de tesão. É como se meu clitóris estivesse gritando para ser tocado e meu corpo implorando para ser invadido por esse pau enorme.
Sem me conter,levo uma das mãos até o meio das pernas e pressiono o dedo no clitóris,faço uma massagem bem leve,só para tentar aliviar a vontade.
— Não - sua voz grossa me surpreende e sua mão segura a minha,afasta de onde me toco.
— O que?! - protesto.
— Essa buceta é minha,Ivy. E você só vai tocar quando e como eu mandar - ele declara com firmeza.
— Isso é…
— Se quiser gozar hoje,é melhor ser uma boa menina e obedecer - o moreno me interrompe,a voz cheia de prepotência.
Meus instintos mandam eu protestar e exigir que ele faça seu papel de marido e sacie minhas necessidades,mas a curiosidade é maior e decido esperar.
Alec é um Deus do sexo,afinal. Talvez eu acabe me divertindo mais gozando,do que brigando com ele.
A bucha escorrega pela minha barriga e causa um arrepio delicioso,uma corrente elétrica que desce pela minha coluna e se instala bem no meio das minhas pernas.
O capo coloca uma mão para trás,segura o pau e o guia até o meio da minha bunda. Ele geme em contentamento,a cabeça escorregando entre meu ânus e a entrada da minha buceta.
Sem perceber,acabo suspirando com satisfação.
A posição não é exatamente o que imaginei,mas até que é bem gostosa.
Meu marido dá um passo para trás,me coloca de novo embaixo do chuveiro e deixa a água cair nos meus ombros,escorrer pela minha barriga e levar todo o sabonete embora.
Enquanto ainda esfrega o pau no…na…- não sei como se chama o local entre minha vagina e meu cu,mas é bem íntimo -,ele desce a mão na minha barriga,usa as pontas dos dedos para provocar arrepios e brincar no meu umbigo.
O cafajeste faz movimentos circulares na minha pele,exatamente como fez no meu clitóris quando estávamos no avião.
Ele está me atiçando,quer me fazer implorar.
E provavelmente vai conseguir porque,ao contrário do que tanto esperei,ele não coloca os dedos mágicos entre minhas pernas,mas sobe a mão até meu seio e o segura com possessividade.
Alec agarra com tanta força que causa um pouco de dor. Ele aperta,massageia e aproveita toda a maciez da carne antes de usar os dedos indicador e polegar para beliscar os mamilos já duros.
— Aí,Alec - falo. Ele morde o lóbulo da minha orelha.
— “Aí,está doendo" ou “ai,continua"? - o capo provoca.
— Aí,está doendo mas continua - respondo com a respiração ofegante. Ele ri.
— Sabia que você era do tipo selvagem - ele comenta e belisca novamente meu mamilo. Solto um suspiro.
— Eu preciso…preciso… - tento falar,mas um novo gemido escapa quando o pau dele acaricia minha entrada.
— Precisa do que? - meu marido insiste. Está se divertindo com minha aflição.
— Preciso me tocar - completo. Ele nega com a cabeça.
— Você só vai se aliviar quando eu deixar - o moreno responde.
— E quando pretende fazer isso? - pergunto por impulso.
Ele dá um chupão tão forte no meu pescoço que com certeza vai deixar uma marca. Na verdade,é tão forte que me pergunto se não vai causar um coágulo.
Sua mão agarra novamente meu seio e a dor faz um gritinho fugir da minha garganta. O pau agora está na entrada no meu ânus,brincando na porta, ameaçando entrar e provavelmente me arrombar inteira.
Fico chocada por desejar isso.
Nunca tive interesse em sexo anal,sempre pensei que era para o prazer exclusivo do homem e que ia doer como queimar no inferno.
Só que esse diabo - o meu diabo - tornou o inferno um lugar tão agradável…
— Depois que eu gozar na sua garganta - Alec sussurra no meu ouvido.
A declaração me choca com a mesma força com que faz minha buceta pulsar de novo,dessa vez com mais intensidade.
Abro os olhos imediatamente e,sem perder tempo ou me deixar pensar,Alec esfrega o pau mais uma vez em mim,com mais pressão,e então segura minha cintura e me obriga a virar de frente para ele novamente.
O capo ri - provavelmente da minha expressão de surpresa - e segura meu pescoço com a mão enorme. Ele não é delicado,pressiona com força e até sufoca um pouco.
Mas eu gosto.
Gosto demais.
— Abre a boca - ele manda.
Obedeço na hora!
Meu marido coloca o dedo do meio e o anelar na minha boca e enfia até chegar na garganta. Ele ri quando me engasgo e tira rapidinho para que eu me recomponha.
— Chupa como se fosse um pirulito,Lilith. Bem devagar - ele instrui.
Alec insere novamente os dedos e,mesmo com incômodo pela nova invasão,consigo chupar sem engasgar. Faço exatamente como ele mandou e sugo seus dedos como se fossem feitos de morango.
O capo parece satisfeito com o resultado,diminui o espaço entre nós e me encosta na parede de mármore. Com uma mão,ele agarra meu pescoço e com a outra,continua a enfiar os dedos na minha garganta.
— Você vai fazer isso com meu pau - ele fala com firmeza,está com a voz rouca de excitação - vai chupar como está fazendo e vai engolir toda a minha porra,sem deixar escapar uma gota - o moreno manda.
Seus olhos estão focados nos meus enquanto dá suas ordens. Suas pupilas estão dilatadas,as íris parecem tão escuras quanto o céu na nossa noite de núpcias e a intensidade nesse olhar faz meu coração falhar.
É como se eu cruzasse um portal para dentro do Alec.
Como se entrasse na tempestade dele.
Tudo é escuro,novo,intenso e perturbadoramente atraente.
Consigo ver o capo poderoso,indestrutível,aquele que faz até o mais orgulhoso dos homens ficar de joelhos e implorar misericórdia.
E também vejo o homem carinhoso,meu marido, gentil e protetor que,apesar de louco de desejo, está disposto a parar se eu pedir e procura nos meus olhos algum sinal de medo,arrependimento ou embriaguez.
Alec retira os dedos devagar para sentir minha boca até o último milímetro,depois abre aquele sorriso safado que me deixa maluca e aproxima os lábios dos meus até sua respiração fazer cócegas na minha pele.
— Entendeu,linda? - ele pergunta. Sua voz é um sussurro provocante agora.
Totalmente incapacitada pelo desejo e talvez pelo orgulho,não consigo balbuciar as palavras,então só aceno com a cabeça.
Mas não é o suficiente.
Alec segura mais forte no meu pescoço,encosta o corpo no meu até que eu consiga sentir a ereção pulsando em cima do meu clitóris e roça os lábios nos meus,sempre provocante.
— Diz - o capo ordena - quero ouvir da sua boca - meu marido declara.
— Você quer muitas coisas da minha boca - falo com atrevimento. Alec não contém o sorriso perverso.
Arfo quando ele aperta a mão ao redor da minha garganta e,com a outra,enfia um único dedo na minha entrada.
Não chega nem perto de me preencher como deveria,mas estou tão faminta e desesperada que qualquer contato é um alívio.
— É bom que saiba desde agora para não causar mal entendidos depois - ele fala enquanto seu dedo faz círculos na beirada da minha buceta - você é inteira e completamente minha - o capo declara cheio de confiança e orgulho - só minha - ele complementa - entendeu? - meu marido repete.
Minha língua luta para se libertar e mandar ele enfiar toda essa prepotência no rabo,mas todos os meus instintos e vontades vão contra ela.
Caramba,esse dedo brincando dentro de mim,a tensão da situação,esse homem lindo e nu bem na minha frente…Não sou de ferro,poxa!
— Entendi - falo por fim,rendida.
— Assim que eu gosto,linda - ele elogia e tira o dedo da minha buceta - agora fica de joelhos e me chupa com essa boca gostosa - o moreno pede.
Alec dá um passo para trás e me dá mais uma vez a visão privilegiada desse corpo maravilhoso. Molhado,com pingos de água escorrendo pelo peitoral e pela virilha…
Fico surpresa ao sentir vontade de colocá-lo na boca. Na verdade,fico sedenta.
Me ajoelho na frente do meu marido e seguro o pau enorme. Minha mão fecha ao redor dele e o faz arfar quando estimulo da mesma forma que fiz na boate.
Vejo um líquido transparente molhando a cabeça do membro grosso e fico curiosa. Nunca ouvi falar sobre isso e nem li a respeito.
— É a pré ejaculação - ele explica antes que eu pergunte - ajuda na lubrificação. Não que você precise. Está sempre molhada pra mim - o capo se gaba. Reviro os olhos - prova. Você vai gostar - ele instrui.
Desconfiada,mas muito interessada,uso a ponta da língua para capturar o líquido espesso. Alec geme em resposta e sorri pra mim.
O gosto não é ruim,mas também não é a melhor coisa que já provei. É meio salgado e a textura não me agrada muito,mas a expressão do Alec e o prazer que isso gera nele,me faz ter vontade de enfiar esse pau inteiro na boca.
— Isso,diabinha - ele geme.
Coloco só a cabeça do pau dele na boca e chupo devagar,com delicadeza,enquanto uso a língua para “limpar" a tal pré ejaculação.
Meu marido geme em contentamento,me encara com os olhos cheios de luxúria e paixão e,com ternura,usa as duas mãos para reunir meu cabelo e afastá-lo do rosto.
Enfio um pouco mais do membro na boca e testo o movimento de vai e vem,como ele fez com os dedos. Fico atenta a reação do Alec,a forma com que o corpo dele responde,e fico satisfeita ao ver que está gostando.
Movida por tesão e curiosidade,vou colocando o pau inteiro na boca com movimentos bem leves. Vou engolindo aos poucos,centímetro por centímetro,enquanto ele delira com meus lábios macios.
Não me sinto segura para ir tão fundo quanto Alec foi com os dedos,então capricho na sucção e nos lábios. Acaricio o pau dele com a boca. Na verdade,masturbo o pau dele com meus lábios.
— Porra,Ivy - ele exclama.
O capo segura meu cabelo com mais força e,sem conseguir se conter,empurra o quadril para frente, enfia mais fundo.
Fico surpresa com a atitude,mas gosto de tê-lo no comando. Principalmente,gosto de como ele fica atento a mim,o tempo todo verificando se estou confortável.
Ao notar que sim,Alec passa a ditar o ritmo e faz os movimentos de vai e vem com intensidade e com muita vontade. Ele está ficando fora de si e eu estou amando cada segundo.
Não sei quanto tempo ficamos assim,mas assisto cheia de orgulho enquanto meu marido vai saindo do controle,se perdendo no prazer que eu proporciono,até que anuncia que vai gozar.
Vejo o corpo do Alec estremecer com violência,o pau dele entra de vez na minha boca e sinto o primeiro jato direto na garganta.
Engasgo um pouco,mas ele me dá liberdade para me recompor enquanto continua a ejacular até a última gota e tira de vez o pau semi-duro de dentro da minha boca.
Tarado,Alec me observa engolir sua porra toda e sorri com satisfação quando termino.
— Você é minha perdição,garota - o capo murmura.
Ele usa o polegar para capturar uma gota do gozo que escapa dos meus lábios. Penso que vai trazer até minha boca e me fazer lamber,mas não.
Assisto hipnotizada e chocada,meu marido levar o dedo à própria boca e chupar o dedo. Ele prova a própria ejaculação,sem tirar os olhos dos meus.
— Meu Deus,parece mesmo um filme porno - comento sem me conter. Alec dá risada.
— Levanta,amor. É sua vez de se divertir - ele anuncia.
Finalmente!
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A Esposa Do Diabo
RomanceIvy Gambino é uma mulher linda,inteligente,forte e está determinada a destronar o capo de sua Família,seu pai, Salvatore Gambino. Criada pelos tios na Itália,a garota volta a Nova York para se casar com Alec Genovese,um homem poderoso e capo mais j...