A Esposa Do Diabo

Cap 66

Cap 66

Por Ivy 

Brian continua observando os passos da Sophia e foi assim que descobri que ela preparou uma festinha pro Alec,com direito a bexigas de gás personalizadas,bolo,doces e pétalas de rosas. A garota quer mimar meu marido. 

Seria uma pena se ele não aparecesse,não é? 

Alec chegou em casa quando eu estava fazendo compras com minha mãe,tentando encontrar algo que fizesse o capo se sentir amado,mas não amado demais. Ainda estou fazendo a cena da esposa triste. 

Ele tomou um banho e dormiu no meu quarto,se deitou completamente nu na minha cama. Uma tentação muito difícil de resistir. 

Aproveitei a oportunidade para deixar algumas coisinhas fora do lugar. Por pura “distração",uma calcinha fio dental vermelha caiu da gaveta,bem próxima da entrada do closet. Uma camisola de seda pura preta,bem curtinha,está esticada sobre a poltrona mais perto da cama,o vestido que usei ontem a noite está jogado no chão,aos pés da otomana e o famoso pênis de borracha rosa está dentro da gaveta meio aberta da mesa de cabeceira,ao lado de um lubrificante sabor uva e um sugador de clitóris. 

Depois de “organizar" tudo no quarto,orientei Candice a não deixar Alec sair de casa sem que veja a surpresa que preparamos e vim até a sala de televisão assistir friends. 

A tarde passou rápido e,quando Alec apareceu na sala usando uma calça jeans escura e camiseta branca sob uma jaqueta de sarja preta, pronto para sair,já tinha assistido metade da temporada da série. 

— Diabinha - ele cumprimenta,se aproximando para me dar um selinho. 

— Acordou,belo adormecido - provoco. Ele sorri. 

— Cheguei morto de cansaço,esperando encontrar minha esposa nua e fragilizada na cama… - Alec lamenta. Levanto uma sobrancelha em desconfiança. 

— Entrou na casa errada,então. Nua até vai,mas fragilizada… - desdenho. Ele ri. 

— Como você está? - ele pergunta com interesse e se senta no sofá,levando meus pés para seu colo. 

— Fiquei mais tranquila depois que vi as notícias sobre a morte daquele porco. Adorei o presente - respondo,roçando a ponta do pé no pau dele. O capo sorri,gemendo baixinho. 

— Se soubesse que matar alguém ia te animar tanto,teria feito antes - ele brinca - aliás,se você colocar aquela camisola que está lá no quarto, começo a fazer uma lista de possíveis vítimas agora mesmo - o capo garante. Dou risada. 

— Não me tenta - alerto. Ele ri - Como foi lá no cassino? Meu pai te infernizou muito? - 

— Ele ficou fora de si. Acusou cada membro de cada organização criminosa no estado - Alec conta. 

— Não é surpresa. Salvatore é incapaz de ter qualquer pensamento coerente. Ele só ataca os fracos - comento. 

— Você não sabe de nada? - ele pergunta com interesse. 

Interesse demais. Acende um alerta na minha mente. 

— Por que saberia? - retruco,fingindo naturalidade. 

— Você e Brandon estavam juntos no bar. Não percebeu algum movimento estranho? Ele parecia nervoso ou se sentindo mal? - Alec explica. 

— Não conhecia bem o Brandon,mas ele parecia normal - respondo. 

— E quando eu saí? Viu alguma coisa? - o capo insiste. Nego com a cabeça. 

— Eu estava ocupada,Alec - declaro.