Cap 44

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Cap 44

Por Alec 

Subornar o dono do restaurante e colocar o corpo do Oliver no carro foi fácil,rastrear a tal gangue também não foi a tarefa mais difícil do mundo já que os caras organizam rachas no centro da cidade como se fossem donos do lugar. A parte complicada mesmo é ter que esperar notícias do hospital. 

Estou preocupado com a Ivy. Apesar de não ter sido nada extremamente grave,ela levou uma surra e até onde sei pode ter fraturado uma ou duas costelas. Estava com dor,chateada e muito irritada. 

Conheço suficientemente bem minha mulher pra saber que essa é uma combinação perigosa. 

Porra,não duvido nada que depois de tomar um analgésico,ela se dê alta e venha caçar a gangue sozinha. 

A mulher é simplesmente imbatível! 

— Estão ali,chefe - John aponta um pequeno grupo mais a frente. 

Parecem ser doze homens. Eles carregam várias tatuagens e tem jóias chamativas,correntes de ouro e brincos. Alguns têm desenhos nos cabelos e mantém as armas visíveis   

Os auto denominados Hells Angels cercam seu chefe. O homem alto,com tatuagens no rosto e com os braços fortes expostos devido a regata que usa,está sentado em um carro esportivo de cor verde,despreocupado,sorridente e com uma mulher entre as pernas. 

— Esse cara tem quantos anos? - George debocha. 

— Parece ter uns vinte - Jacob arrisca. 

— Tem dezenove - afirmo - assumiu o lugar há uns seis meses,depois de matar o antigo líder - conto. 

As regras de sucessão nas gangues são muito mais complexas e desleais que nas máfias. Eles não se importam tanto com o sangue,não fazem pactos de casamento e geralmente os líderes não duram tempo suficiente para se organizar como deveriam. 

É cobra engolindo cobra. Sem regras. 

A grande maioria é chefiada por jovens que só querem dinheiro,diversão e mulheres. Eles basicamente vendem drogas,usam drogas e trepam com qualquer vadia que abaixe a calcinha. 

— Odeio gangues - suspiro. 

Aceno pro Noah autorizando meu soldado e ele acelera o carro em direção aos Hells Angels. Estamos em um Porsche preto,bastante veloz e blindado. 

Quase dou risada com o susto que os homens levam. Eles arregalam os olhos,sacam as armas e apontam na direção do carro,mas são espertos o suficiente pra não atirar sem autorização. 

Meus soldados e eu descemos juntos. As armas preparadas,mas escondidas pelas camisas pretas. Sem tremer,sem pestanejar e,o principal, com elegância. 

— Mas que porra é essa? - um deles protesta. 

— Amorzinho… - a mulher começa,mas é cortada com um único gesto. 

— Vai lá pra trás,querida - o suposto líder ordena. 

A ruiva obedece quase imediatamente,mas como uma verdadeira vadia,resolve demarcar território antes e dá um beijo de língua no chefe. 

Não consigo deixar de revirar os olhos. 

Quando a garota se inclina,a saia sobe e mostra a bunda inteira. Uma calcinha fio dental,preta, está enfiada entre os glúteos. 

— Quanta classe - murmuro feito o hipócrita que me tornei. 

Há alguns anos atrás era eu no lugar desse cara. As mulheres com quem fodia eram exatamente como essa,os lugares que frequentava eram um verdadeiro lixo e minha reputação era típica de um playboy que tinha tudo o que desejava. 

A Esposa Do DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora