Cap 22

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Cap 22

Por Alec
Ivy está desacordada há quase uma hora e nosso quarto virou uma zona de guerra.
Assim que coloquei minha mulher em segurança na cama,mandei um dos meus homens ir buscar o médico da família,outro encontrar a Camille e o James ir atrás da Sophia. Só esqueci que os tios da minha esposa ainda estão na cidade.
Os primeiros a chegar foram os Denaro. Eles e a Camille estão hospedados no hotel até amanhã quando embarcam de volta para a Sicília.
Logo depois o Dr August chegou acompanhado por uma enfermeira e pelo John,um dos meus comandantes. E o verdadeiro caos começou.
Enquanto August e a enfermeira foram cuidar da Ivy,Isabela e Vittorio encheram meu funcionário e eu de perguntas. Querem saber quem tem acesso ao quarto,como essa pessoa conseguiu chegar tão perto da Ivy e o que estou fazendo pra descobrir o invasor.

— Meus homens estão olhando as imagens das câmeras de segurança agora mesmo,mas isso vai levar tempo. Não sei se a Ivy foi dopada na festa ou aqui - explico sem tanta paciência.
August está há algum tempo lá dentro com minha esposa e estou ficando agoniado sem notícias. Ivy estava tão pálida quando a deixei,parecia tão mal.
E também tem a Sophia. Aquela desgraçada está no quarto do James aqui no hotel e simplesmente se nega a dizer o que deu pra Ivy. Ela quer que eu vá pessoalmente para começar a falar.
— Faz muito tempo que a Ivy começou a sentir os sintomas? - Isabela questiona. Está preocupada e desconfiada.
— Pouco antes de desmaiar. Foi tudo muito rápido - respondo.
— Você acha que pode ser veneno? - ela insiste.
Por mais que eu acredite que a Sophia não faria algo assim,tenho receio em relação a isso.
Os sintomas que a Ivy apresentou se encaixam nos de boa noite Cinderela,mas também podem ser de envenenamento.
E se a Sophia enlouqueceu e deu chumbinho pra minha esposa? E se não foi a Sophia e outra pessoa fez isso? E se a Ivy não sobreviver? Não tenho certeza de nada agora.
— Estou torcendo para não ser - confesso.
Isabela me olha com surpresa e desconfiança. A senhora da Cosa Nostra é experiente,inteligente e tem faro. Ela sabe que tem algo muito errado nessa história e não vai sossegar até descobrir o que é.
E o que me deixa maluco é que ela está certa.
Ivy está casada há menos de doze horas,é minha responsabilidade e já está nesse estado. Se foi a Sophia ou não,a segurança falhou da mesma forma.
Eu falhei.
— Isso é um absurdo. Ivy é a nova senhora da Família Genovese,é uma filha da Cosa Nostra. Meus homens estavam vigiando a festa,os seus também…
— Foi alguém de dentro - a morena completa pelo marido,como se tivesse acendido uma luz em sua cabeça.
— Minha Família é de confiança - garanto.
— Esse não é o primeiro ataque que a Ivy sofre em Nova York - ela insiste.
— O primeiro ataque que a Ivy sofreu foi ideia do Salvatore. Ele pagou um homem para fingir um assalto e machucar ela - conto.
— Ivy nos contou essa história - Vittorio conta.
— Não acredito que ele tenha envenenado a Ivy logo depois de conseguir o casamento que tanto queria - comento.
— E se ela não foi envenenada? E se for só um calmante? - a matriarca sugere.
— Mas por que alguém daria calmantes a ela? - seu marido questiona.
— Para estragar a noite de núpcias,para provocar a Ivy…
— A quem está se referindo? - pergunto com seriedade,já imaginando a resposta.
— Aquela garota que jogou vinho na minha sobrinha e chegou coincidentemente na hora do “fale agora ou cale-se para sempre". Sophia,não é? - ela declara com tom de acusação.
— Sophia é uma mimadinha,filha do antigo subchefe do meu pai. Ela gosta de ser o centro das atenções e provavelmente se sentiu ameaçada pela popularidade da Ivy,mas não acho que teria cérebro para orquestrar algo assim - respondo. Pareço o mais natural possível.
— Uma mulher é capaz de qualquer coisa quando se sente ameaçada - ela insiste.
— Ainda que tenha sido ela,como teria acesso a Ivy? Da última vez,sua sobrinha quase fez a garota sair correndo - lembro.
— Ele está certo,Isabela. Essa menina não parece apresentar qualquer tipo de ameaça a Ivy - o dom argumenta.
— Bom,vamos acabar descobrindo de uma forma ou de outra. E tenho certeza que quem vai cobrar essa dívida é a própria Ivy - ela declara. A voz é cheia de confiança e veneno.
De repente o brinco que carrego no bolso parece pesar uma tonelada e a voz da minha mãe ecoa na minha cabeça como uma maldição. Ela alertou sobre isso,disse várias vezes que a Sophia não ia aceitar essa situação e eu não dei ouvidos.
Agora a Ivy está lá dentro e não tenho ideia do que está acontecendo. Não sei se ela realmente vai ficar bem,não sei se vai conseguir sobreviver a isso.
Quando a deixei na cama,minha esposa estava gelada,abatida,ainda com lágrimas molhando o rosto. Não era nada parecida com a mulher sexy e curiosa que estava animada em começar uma nova vida,a mulher com rosto corado e sorriso de quem sabe exatamente quem é.
Daria tudo pra escutar ela me xingando de novo.
— O médico - Isabela avisa.
Viro bem a tempo de ver o Dr August saindo do quarto. O homem de sessenta e sete anos,com cabelos claros e olhos escuros,está com a expressão fechada.
Resta saber se é porque minha esposa está mal ou porque o tirei da cama num sábado de madrugada.
— Como ela está? - pergunto com impaciência.
— Tenho que esperar os resultados dos exames de sangue que a Sarah está colhendo agora,mas tudo me leva a crer que a senhora Genovese está sob efeito de remédios pesados - August conta.
— Mas ela vai ficar bem,não vai? - a morena insiste. August assente.
— Ela está tomando medicação na veia e também fez uma lavagem estomacal,mas acredito que só vai acordar amanhã - o médico responde - esse medicamento foi absorvido com muita rapidez pelo organismo. Deve ser um sedativo - ele declara.
— Então a Ivy está fora de perigo? - pergunto com apreensão.
— O pior já passou. Apesar de ser algo bem forte,aparentemente ela não consumiu o suficiente para uma overdose. Por pouco - August alerta.
— Ivy não está acostumada com remédios ou drogas - Isabela conta.
— Normalmente quem faz uso de medição desse porte vai se adaptando aos poucos,em doses pequenas. Em grandes quantidades,assim tão abruptamente,pode ser fatal. Ivy teve sorte - o médico fala com seriedade.
— O que fazemos agora? - questiono.
— Sarah vai ficar com a senhora Genovese até a medicação acabar,mas se o senhor quiser pode ficar durante a noite. Não aconselho a deixá-la sozinha por enquanto - ele responde.
— Duvido que a Camille saia do lado da filha - a morena comenta.
— Eu também ficaria,mas preciso ver meus soldados,descobrir se tem alguma novidade - confesso. Minto.
— De qualquer forma,não acho que ela vai acordar hoje. E se acordar,vai estar muito grogue - August declara - provavelmente a Ivy vai sentir fraqueza,tonturas e náuseas por dois ou três dias - o senhor conta.
— Vou ficar com a minha filha - a voz forte e determinada da minha sogra nos surpreende.
Levanto a cabeça e encontro a Camille parada na porta do quarto,perto da enfermeira que carrega uma caixa térmica,provavelmente com o sangue que foi colhido da Ivy. Sua expressão demonstra preocupação e raiva. Ela está furiosa.
Uma leoa pronta para destruir o mundo para proteger a cria.
— A senhora Gambino se prontificou a passar a noite com a filha,então vou levar o sangue para o laboratório - a enfermeira conta.
— Não temos mesmo o que fazer. Agora é só esperar a Ivy reagir - o médico reforça.
— Obrigado,dr August. John vai acertar tudo com o senhor e acompanhar a Sarah até o laboratório. Não quero “incidentes" pelo caminho - declaro. Ele assente.
— Entro em contato assim que os exames ficarem prontos,mas se precisar de qualquer coisa é só avisar que eu volto - ele fala.
— Obrigado - respondo.
Aceno para o John e ele acompanha o médico e a enfermeira para fora da suíte. Ele já sabe que não é para tirar os olhos dessa garota e me avisar no instante em que esse maldito exame ficar pronto.
Confesso que agora estou mais tranquilo,sei que a Ivy está fora de perigo,mas ainda me sinto culpado por ela e frustrado pela nossa noite. Ivy estava tão linda,tão sexy e tão disposta.
Tadinha.
Tenho certeza que minha esposa vai acordar com sangue nos olhos,furiosa e determinada a encontrar a pessoa que a dopou. E não sei como vou conseguir impedi-la.
Se é que vou impedir.
Deveria só deixar ela extravasar a raiva e acabar com a Sophia. Aquela desgraçada bem que merece uma lição. Mas não posso deixar a Ivy descobrir,não sei o que ela faria se soubesse que minha amante lhe deu um sedativo na noite de núpcias. Ia sobrar para mim também.
— Ela está melhor? - pergunto a minha sogra.
— Acordou durante a lavagem estomacal e reclamou um pouco,mas estava tão molinha que acabou apagando de novo - a morena conta.
— Vai ficar tudo bem agora. Ivy é forte. Sempre foi - sua irmã a consola. Ela assente.
— Vocês avisaram o Salvatore? - ela pergunta.
— Não. Prefiro evitar que essa história se espalhe - respondo.
— É melhor assim. Ele só ia atrapalhar e estressar a menina - a matriarca Gambino declara.
— Todos nós - sua irmã murmura. Quase dou risada.
— Bom…vou atrás do James e volto assim que possível. Camille… - chamo.
— Eu cuido dela - ela garante.
— Evita consumir qualquer coisa aqui e se precisar de algo avisa meus homens que vão ficar na porta - aconselho. Ela assente.
— Se você não precisar de ajuda,vamos voltar para o nosso quarto - o dom comenta.
— Tenho tudo sob controle agora. Obrigado - respondo.
— Se precisar,você me liga - Isabela pede para a irmã.
— Pode deixar - Camille responde.
— Também vou ficar com o celular o tempo todo - declaro.
— Não é a primeira vez que cuido da Ivy ou que enfrento uma crise. Vamos ficar bem - minha sogra garante.
Me despeço com um aceno de cabeça e saiu da suíte antes que os Denaro.
Dois dos meus soldados já estão posicionados na porta e escutam minhas ordens com atenção. Nada e nem ninguém entra sem que a Camille permita. Sophia não entra em hipótese alguma e Ivy não sai.
Venho até o elevador privativo,mas ao invés de descer na garagem e pegar meu carro,coloco o andar do quarto do James.
Por ser de madrugada,o andar está vazio. Nem os funcionários estão rodando pelos corredores, todos os hóspedes devem estar dormindo.
Caminho com pressa pelo corredor e não bato na porta antes de entrar na suíte. Ela é mais simples que a minha,mas também é bastante luxuosa e ampla.
Assim que entro,vejo o James sentado em uma poltrona branca no canto da sala. Aparentemente está sozinho.
— Chefe - o soldado se levanta.
— Ela não falou nada? - questiono.
— Disse que só fala com o senhor - o homem responde.
— E onde ela está? - pergunto com curiosidade. James acena para dentro.
— Entrou no quarto quando chegamos e não saiu mais - ele conta.
— Garota insuportável - murmuro.
— Sua esposa está melhor? - o segurança questiona.
— Ainda desacordada,mas fora de perigo - respondo.
— Ela é terrível. Vai criar um inferno quando acordar - James comenta. Dou risada.
— Vai mesmo - concordo - preciso que você suba e fique na suite. Camille está lá e não vai sair do lado da Ivy - oriento.
— Claro. Mais alguma coisa? - ele pergunta.
— Não consome nada. Na verdade,joga tudo fora. Bebidas,comidas,qualquer coisa que possa conter sedativos - peço.
— Vou subir - ele responde.
Espero o guarda costas sair e venho trancar a porta. Apesar de não saber ainda o que vou fazer com a Sophia,não quero ser incomodado enquanto acertamos nossas contas.
Irritado,cruzo a sala e entro no quarto sem bater ou pedir permissão.
— O que…Alec - Sophia se surpreende.
Sem dizer uma palavra,encosto a porta e me viro para a Sophia. Ela permanece parada,me olha de igual para igual,como se não tivesse sedado a Ivy e destruído minha noite de núpcias.
Na verdade,acho que esse foi o plano dela.
Minha amante não é burra. Ela sabia que eu teria que procurá-la para saber o que deu pra Ivy e sabia que minha esposa estaria sem condições de atender minhas necessidades.
Filha da puta gostosa do caralho.
Sophia está usando uma lingerie branca,de renda e cinta liga. As pernas torneadas destacadas,a barriga lisa exposta e os seios macios marcados no decote generoso. E essa bunda…
Porra.
Depois de tudo o que fiz com a Ivy no quarto e de não ter ido até o fim,meu pau está doendo de tesão. Preciso muito me aliviar.
E por que não com ela?
Sophia é minha amante há alguns anos e sabe que estamos só nos divertindo,suprindo as necessidades um do outro.
— O que deu pra Ivy? - minha voz sai fria como gelo.
— O que te faz pensar que fui eu? - a loira retruca.
— O brinco que você deixou de propósito no meu quarto - respondo e tiro a peça de ouro e esmeralda do bolso.
— Sabia que você ia achar - ela murmura. Estalo a língua em resposta.
— Foi a Ivy quem achou - conto - e tenho certeza que vai até o inferno para descobrir a quem ele pertence - completo em tom ameaçador.
— Não tenho medo dela - ela garante.
— Você tem,sim. Tem medo,inveja,ciúmes… - listo - está tão desesperada que não pensou nas consequências do que fez. Não tem ideia do que a Ivy ou a família dela podem fazer.
— Estou desesperada porque o homem que eu amo estava prestes a transar com outra - ela retruca.
— A outra é você,Sophia. Ivy é minha esposa - falo com firmeza - e você não impediu nossa noite de núpcias,só adiou - garanto.
— Alec… - ela tenta,mas a impeço de falar com um gesto.
— A partir de hoje você está de castigo. É da academia para casa e da casa para a academia - decreto - sem suas amiguinhas,sem boates até o amanhecer e sem seus brinquedinhos.
— Você não pode fazer isso - ela reage de mau humor.
— Eu posso fazer o que quiser - respondo - e você sabe bem disso - lembro.
Não é a primeira vez que castigo a Sophia e nem é a pior. Só que bater,ela gosta. Cortar o cartão não adianta e me afastar…bem,quem acaba com tesão acumulado sou eu.
Com o tempo aprendi que para punir essa mulher só preciso mantê-la longe do que gosta. No caso, shopping,Quinta Avenida e centros comerciais no geral.
— Você atrapalhou minha noite,agora vai ter que se contentar com seus dedos até eu voltar da lua de mel - anuncio.
— Eu só queria você! - ela exclama - tem ideia do quão doloroso é te ver com ela? Você…
— Sophia,poupa nós dois. Já tivemos essa conversa milhares de vezes e você sabe que nunca vou te dar mais do que já dou - interrompo o discurso que ela sempre faz - Ivy é minha mulher desde antes de você nascer. É assim que as coisas são.
— Ela é sua esposa,Alec - a loira declara e diminui o espaço entre nós,se posiciona na minha frente - sua mulher sempre fui eu - ela completa com possessividade.
Tento me conter.
Tento mesmo.
Mas meu corpo não colabora.
Meus olhos descem pelo corpo da Sophia como sempre. Minhas mãos ardem para tocá-la e meu pau quer tanto afundar numa buceta molhada…
Que se dane.
Vou foder essa vadia até ela ficar assada. Ele vai engolir minha porra por todos os buracos e vai passar os próximos trinta dias se recuperando enquanto tomo a Ivy pra mim.
Isso se eu ainda quiser a Sophia depois que provar da minha mulher.
Em um golpe rápido,agarro seu cabelo sedoso com força e obrigo a Sophia a encarar meus olhos. Quero que ela saiba o que a espera.
— Você vai ficar de joelhos e vai chupar meu pau até engasgar com a minha porra - ordeno. A vagabunda sorri.
— Você sabe que é assim que eu gosto - ela responde com a voz mansinha.
— Depois,você vai tirar essa merda de renda, subir na cama e ficar de quatro porque vou te comer até arregaçar sua buceta e seu cu - continuo. A loira acena positivamente.
— E o que mais? - ela provoca. Eu sorrio.
— Depois que acabar com você,vou subir e cuidar da minha esposa - declaro. Ela fecha o rosto.
— Babaca - minha amante xinga.
Ela tenta se afastar,mas eu não deixo. Seguro o cabelo com mais força e puxo de volta. A cabeça dela dá um tranco e um gritinho de protesto sai da sua boca.
— Eu já dei as ordens - minha voz é firme e fria - de joelhos,Sophia. Agora - mando.
E ela obedece.
Sophia se ajoelha no chão,fica na altura exata para me chupar e,enquanto faço um rabo de cavalo com seu cabelo,ela abre os botões da minha calça.
Conheço suficientemente bem a Sophia e sei que a agressividade com que a tratei só a deixou mais excitada. Ela adora quando pego pesado.
Quero só ver quando perceber que vai mesmo ficar em cárcere até eu voltar de Ibiza. Vou manter um segurança a vigiando o tempo todo. Essa garota não vai escapar.
— Isso - murmuro quando ela afunda meu pau na garganta.
Não vou devagar como pretendia fazer esta noite. Minha amante é mais experiente e sabe do que gosto,por isso fodo sem dó sua boca. Enfio até chegar na garganta,até sair lágrimas dos olhos dela,ai tiro e faço de novo.
Sophia também usa a língua e as mãos. Ela massageia minhas bolas,chupa em alguns momentos e lambe a cabeça do meu pau.
Gozo fundo na garganta dela e a faço engolir até a última gota.
E continuamos como ordenei.
Ela tira a lingerie em um strepteaser sensual,fica de quatro no meio da cama,e me recebe com a buceta latejando de tesão.
Fodo com tanta força que a cabeceira da cama range.
Apesar de não ser a posição preferida da Sophia, também faço um anal nela. Aproveito a própria lubrificação da vagina e enfio nesse cuzinho que já está acostumado a me receber.
Só paro de verdade quando a bunda dela fica com as marcas dos meus tapas,sua buceta escorrendo minha porra e sua maquiagem toda borrada pelas lágrimas de tesão e dor.
— Você sabe tratar uma mulher - a loira elogia, ainda ofegante. Dou risada.
— Se a Ivy não te matar,um dia esse seu masoquismo vai - respondo.
— Se for com sua mão na minha garganta,vou adorar - ela responde com humor. Reviro os olhos.
— Vou falar sério agora - alerto - não quero que chegue perto da Ivy de novo. Tenho muito a perder se ela resolver se voltar contra mim - falo com firmeza.
— Eu sei. Não queria causar problemas,só…fiquei maluca de te imaginar com ela - a loira desabafa.
— Sei disso,Sophia. Mas nunca fomos um do outro e nem vamos ser. É só um caso - repito o que sempre disse.
Desde o início fui muito claro sobre essa relação. Nunca vou poder oferecer um relacionamento de verdade a ela ou me apaixonar. Isso não cabe no nosso mundo. Fui prometido a Ivy,ela é minha esposa agora. É assim que as coisas são.
E Sophia...Bom,nós nos divertimos,ela adora os mimos que ganha e se exibir por aí por ser minha amante. Mas é só isso. Tenho certeza que não existe sentimento da parte dela,só pressão da mãe que sonha com o status que acha que vou dar a elas.
Com um suspiro e ainda cansado,me levanto da cama e começo a procurar minhas roupas. Tenho que voltar pro quarto,ver a Ivy e dizer a Camille que ainda estou investigando.
— Você ainda não disse que o deu pra Ivy - lembro.
— Ácido Gama Hidroxibutírico - a loira fala com orgulho.
— Droga G. Devia ter desconfiado - murmuro de mau humor.
Com certeza ela comprou na boate. Esse tipo de droga é bastante comum em boa noite Cinderela e é conhecida como droga de abuso.
Antes que eu consiga repreender ou xingar,vejo a Sophia se sentar na cama. Ela parece um pouco desconfortável,talvez com dor,e leva a mão à barriga.
— Que foi? - questiono.
— Eu… - ela começa,mas para. Está constrangida?
— Você o que,Sophia? - insisto.
— Eu… - a loira parece confusa. Seus olhos vão de mim pro banheiro e voltam pra mim.
— Está com dor de barriga? - pergunto com humor.
— Odeio sexo anal - ela responde com raiva e praticamente corre pro banheiro. Não contenho a risada.

A Esposa Do DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora