Olhos Místicos

Alfa

Capítulo focado em HOT!

Dois dias antes, ao sair do hospital, depois do reencontro e cura em Megan, a banshee atirada, eu e Scott voltamos para casa em sua Triumph Tiger 900. Os dias de separação e tortura foram difíceis para mim, mas também foram para meu jovem lobo. Estávamos acostumados a dormir juntos quase todas as noites e cinco dias de jejum pareciam uma eternidade. Havia ainda o fato daquela criatura enxerida ter tocado intimamente nele e eu me corroía ao imaginar a cena, sem saber os detalhes. Precisava provar para mim mesmo que Scott era meu, assim como eu era dele. Mesmo antes de chegar em casa, desci minha mão direita de seu peito onde eu normalmente me firmava para andar de moto com ele até o volume em seu Jeans e mesmo sem parar a moto, percebi que ele se assustou um pouco com a novidade e acabou acelerando mais para chegar logo em nossa casa.

Ainda na garagem, enquanto guardávamos em segurança seu presente de aniversário, aproveitei que ele estava de costas e apertei com as duas mãos ambos os lados de seu bumbum firme.

– Opa! – Ele sorriu se virando e eu fugi sorrindo para dentro da casa, correndo direto até nosso quarto.

Quando Scott entrou eu estava deitado de lado e embrulhado até o pescoço, fingindo que dormia. Ele se atirou sobre a cama, sobre mim e beijou meu pescoço eletrificando todo meu corpo e disse suave em meu ouvido esquerdo.

– Tenho uma surpresa para você, acha que vai escapar dormindo?

Me virei de barriga para cima sorrindo, com as mãos atrás da cabeça e ele puxou o cobertor, já subindo e tirando minha camisa, beijando meu abdome, peitoral e pescoço, sugando cada um de meus mamilos demoradamente, provocando, me deixando cada vez mais excitado. Beijou cada um dos lados de meu pescoço e chupou lentamente, deixando marcas vermelhas ali, mordeu meu queixo suavemente e sua boca se encontrou com a minha, em um beijo ávido e voluptuoso, acendendo nossos corpos com uma mesma chama. Nos beijamos demoradamente, nossas línguas disputando por espaço, uma sendo chupada pelo outro alternadamente, até que a respiração se fez necessária.

Enquanto eu recuperava o fôlego devagar, Scott começou a beijar meu pescoço de novo, alternando entre um beijo e um chupão suave, em linha reta cada vez mais para baixo, até chegar um pouco abaixo de meu umbigo. Meu membro já pulsava dentro da calça, assim como meu coração acelerado, enquanto ele massageou aquilo por cima do jeans eu me agarrei ao lençol e ergui a cabeça, de olhos fechados, cada vez mais tomado pelo desejo. Abriu meu zíper, desabotoou a calça e a desceu até abaixo dos joelhos, puxou minha cueca com os dentes enquanto eu observava aquilo atônito. Primeiro cheirou de ambos os lados, depois com a ponta da língua, começou a provocar a cabeça, de baixo para cima em movimentos curtos e eu me segurei para não me render e explodir antes da hora. Lambeu toda a extensão de meu brinquedo, de ambos os lados e por fim abocanhou o topo, engolindo a glande e fazendo movimentos lentos e apertados com a parte interna dos lábios, enquanto sua língua quente ficava por cima, sendo comprimida sempre que eu entrava um pouco mais em sua boca. Era a primeira vez que fazíamos dessa forma, confesso que sempre desejei experimentar e pelo volume que eu via nele, sabia que Scott também estava apreciando muito aquilo. Ele foi aumentando a velocidade, seus olhos se acenderam em vermelho e eu torci para que controlasse os dentes naquele momento muito delicado. Aguentei o máximo de tempo que consegui, gozando dentro de sua boca linda. Desacostumado com aquilo, meu alfa se engasgou sorrindo e o gozo escorreu sujando a cama. Meu coração parecia em chamas e pulsava com uma intensidade inacreditável.

Scott tirou totalmente suas roupas, minha calça e cueca, usando a peça menor para limpar o excesso. Ergueu minhas pernas na vertical e voltou a me lamber ali embaixo, primeiro nos testículos, depois na virilha, com muito cuidado e atenção, não deixando um milímetro sequer sem ser tocado por sua língua quente e atrevida. Subiu de novo beijando meu umbigo, peito e mamilos, encarou meus olhos com um olhar intenso e se sentou sobre minha ferramenta, devagar, com movimentos suaves até que se acostumasse com aquilo, já que era sua primeira vez assim. De olhos fechados e bem lentamente, ele subia e descia sentado em mim e aos poucos foi aumentando a velocidade. Com as mãos segurando em sua cintura e focado em seu corpo lindo, seu membro apontando para minha cara, penetrei fundo enquanto ele me cavalgava com fúria, dando o melhor de si para meu prazer. O resultado inevitável, acabei jorrando de novo dentro dele e ficou bem mais difícil respirar depois.

Scott se deitou ao meu lado sorrindo, cobriu a nós dois com o fino lençol até a cintura e me abraçou de lado, enquanto eu permaneci virado para cima, tentando controlar meu sistema respiratório outra vez. Eu não estava acostumado a fazer daquele jeito também e exigiu muito de mim, mas foi indescritivelmente gostoso.

– E aí, como é que eu fui? – Ele perguntou sorrindo com a boca perto de meu ouvido.

– Perfeito – foi o que consegui responder ainda recuperando o fôlego.

Depois e alguns minutos abraçados, já respirando mais tranquilamente, me virei para ele e beijei sua boca, sentindo um sabor diferente ao chupar sua língua, o sabor do meu corpo que havia ficado ali. Beijei seu rosto em todos os lugares, inclusive em cima dos olhos e na testa, enquanto minhas mãos apertavam seus bíceps robustos e acariciava seu pescoço forte. Desci por seu peitoral, demorando um tempo em cada um de seus mamilos, devolvendo toda a provocação que ele fizera comigo. Mordisquei de leve os gominhos de seu tanquinho delicioso e pressionei seu pênis contra seu abdome com a mão esquerda, enquanto abria um pouco mais suas pernas com a direita e expunha suas bolas para que minha mão as segurasse. Tomando cuidado de não machucar ali naquele lugar tão sensível, massageei seu saco enquanto sua ferramenta brigava contra a pressão que minha mão fazia mantendo-a encostada em sua barriga. Scott fazia involuntariamente movimentos de vai e vem com o corpo, de olhos fechados e mordendo os lábios, tentando se segurar para não ceder à fúria sexual de macho alfa e interromper a brincadeira. Chupei suas joias uma de cada vez demoradamente e até tentei fazer o mesmo com as duas ao mesmo tempo, mas infelizmente não cabiam de uma vez só dentro de minha boca. Percebi o quanto ele estava tentando se controlar e o quanto ficava cada vez mais difícil, então liberei seu pênis já abocanhando a glande e sugando com vontade. Eu já havia feito aquilo várias vezes, mas não tornava mais fácil graças ao tamanho acima da média e era ainda mais difícil não roçar os dentes e machucar seu sexo. Trabalhei freneticamente subindo e descendo com a boca, engolindo aquilo tudo cada vez um pouquinho mais e parei antes que ele gozasse. Fitei seus olhos cheios de desejo, controlando a própria respiração enquanto deixava seu brinquedo pulsando abandonado, aumentando a provocação, instigando sua necessidade. Com cuidado, já acostumado com aquilo, me sentei sobre ele descendo bem devagar, com movimentos circulares lentos para ajudar na penetração. Essa parte sempre era mais dolorosa, já que eu me curava depois de uma noite como essa, mas ainda era muito agradável. Depois que ele entrou completamente em mim, comecei a subir e descer o corpo devagar, até me acostumar com o ritmo e com sua presença de alfa em meu interior. Fui aumentando a velocidade até que depois de algum tempo, não conseguiu mais se segurar e gemeu, arfando e me preenchendo com seu líquido sagrado.

Me ajoelhei ao seu lado na cama e não foi preciso dizer nada, no segundo seguinte estava sobre mim, a mão esquerda segurando meus cabelos e içando minha cabeça suavemente, a direita firme segurando em minha cintura, enquanto seu membro entrava e saía de dentro de mim com força, ganhando velocidade e me fazendo gemer muito. Tentei não gritar, já que não sabia se meus sogros estavam em casa, mas era um feito colossal e Scott McCall era impiedoso nesse momento. Ele entrava com fúria e eu grunhia a cada estocada, abafando meus gemidos, impedindo meu ser de gritar a plenos pulmões toda a satisfação que meu alfa me trazia.Depois da terceira posição e de vários jatos dentro de mim, finalmente decidimos descansar, repousando abraçados, unidos como um só.

O frio fora daquele quarto nunca se sentiu tão solitário.