Serena: A Nova Bruxa dos Vingadores

02: Teremos Companhia

T H O R

Caminho admirando a belíssima ponte do arco-íris.

Estar em casa sempre é um dos poucos pontos que me trás paz. Após toda a guerra, passar esse tempo em meu lar é revigorante.

— Heimdall! Como está a esplendorosa vista do universo? — Entoo animado para meu amigo.

Adentro a Byfrost apreciando meu grande amigo, com sua espada epunhada olhando para o vazio e extenso universo.

— Vigiar os nove reinos tem seu preço as vezes, filho de Odin. Vista cansada. — Heimdall comenta simples.

Gargalho vendo que o mesmo sorri fraco.

— Pelo menos não está com nenhuma guerra à sua vista. — Falo o lado positivo.

Esperava que Heimdall continuasse com seus comentários, mas preciso me empertigar ante o olhar curioso de meu amigo. Heimdall apenas inclinou levemente sua cabeça me osbervando se cima do seu pedestal da Byfrost.

— O que lhe perturba? O que te trás aqui? — O negro questiona.

Desvio o olhar de relance do homem para olhar todo o interior de seu domínio, andando despreocupadamente até parara na porta do universo.

Encaro o vasto vazio repleto de cores e estrelas e desvio para o Mjolnir em minha direita.

— Em muito tempo não me vejo sem ter o que fazer, Heimdall. — Murmuro.

— As obrigações de príncipe estão todas concluídas?

O encaro com escárnio e ele ergue a sobrancelha escura.

— Sabe que não tenho obrigações de príncipe. Meu dever é proteger e defender Asgard e os nove reinos, somente. — Falo satisfeito com meus deveres  — Além disso, parece que a saúde de meu pai vai de mal à pior, os conselheiros do reino não sabem mais o que fazer. Parece que Odin a cada dia tem menos disposição para ser rei.

— O que significa que está mais próximo o momento que vossa alteza, o príncipe, deverá assumir seu lugar de direito no trono de Asgard. — Heimdall constata o óbvio.

Mas mesmo o óbvio me faz retorcer um pouco o nariz.

— Bom, apesar das circunstâncias, tenho certeza que o rei gostaria da sua presença como companhia no palácio. — Heimdall neutraliza o assunto.

Nego e continuo encarando o vazio.

— Sinto muito Thor, infelizmente não posso saciar seu desejo por entretenimento.

Eu rio negando.

— Obrigado somente por sua companhia Heimdall, é um grande amigo.

— Aos seus serviços, filho de Odin.

Ficamos somente apreciando o silêncio um do outro.

Mas como toda calmaria é sinal de problema vindo, não demora muito para que Heimdall fique alerta.

— Thor... — A voz cautelosa me alerta e me viro para meu amigo.