S T E V E R O G E R S
Eu deslizo o dedo pelo mouse do notebook e a ação responde de imediato na tela projetada no ar com tecnologia para nós na sala de reuniões do complexo.
Sam coça a barba levemente e assente enquanto avalia a situação.
— Okay cara, mas a questão é que perseguir uns caras que queriam a Serena parece uma missão bem barra pesada. Se estivermos chutando certo em alvos como Hydra ou coisa parecida, a gente tem que tomar cuidado. — Um de meus melhores amigos fala me olhando.
— Eu sei. — Murmuro olhando meio impaciente para o painel de análise do ataque contra nós ontem.
— Acho que por enquanto estamos seguros aqui, e podemos deixar para tratar disso depois do feriado. Estamos todos reunidos como quase nunca, é o primeiro ação de graças da Serena, vocês tem muito a agradecer hoje. — Sam me aponta e sorrio olhando desconcertado para baixo.
Sim, eu tenho.
— Obrigado, Sam. Eu não me sinto leve e feliz assim tem muito tempo.
— Aproveita, Capitão. Agora vamos, eu não vou aguentar esperar até o jantar, preciso comer alguma coisa.
— Eu vou ver se a Serena ainda tá no quarto, já tem horas. Nos vemos mais tarde.
Sam sai da sala primeiro enquanto eu fecho o sistema do complexo, desligo tudo e saio andando pelo andar térreo, até subir a escadaria para o andar dos quartos.
Sigo para a minha suíte que antes parecia grande e luxuosa demais só para mim, mas que agora parece perfeitamente adequada para mim e Serena.
Abro a porta e está tudo apagado, a luz mais amena da tarde banhando o quarto me faz acender as luzes e estranho ver tudo calmo. A cama desarrumada parece do mesmo jeito que pela manhã, a bolsa de Serena está sobre uma poltrona e não parece mexida, nem ouço movimentos de nada.
— Serena? — Chamo.
Nenhuma resposta volta e me dirijo para abrir a porta do banheiro, vendo tudo vazio também. Nada úmido nem molhado de banho, as toalhas secas, fecho e passo pelo closet que também está vazio.
Serena não está no quarto tem tempo.
Eu volto para a saída e pego meu celular vendo as horas. As meninas já foram se arrumar à essa hora, então talvez minha namorada esteja com elas.
Atravesso a parte varandada do corredor da escadaria para o outro lado do prédio, no corredor dos quartos de meus outros companheiros de trabalho e bato na porta de Romanoff.
Natasha abre e estranha me ver.
— Steve, o que foi? — A ruiva seca seus fios avermelhados com uma toalha.
— A Serena está aí?
— Não, não a vejo desde a manhã. Por quê?
— Ela não tá no quarto, mas tudo bem, ela deve estar com alguém. — Dou de ombros.
— Fala com a Wanda, talvez elas estejam juntas. Ou com Stark e a Pepper.
Eu penso e esse único lapso de dúvida já faz a espiã russa erguer a sobrancelha para mim, mas eu nego simples.
— Okay, valeu.
— Avisa se precisar de alguma coisa. — Natasha enfatiza com aquela preocupação de quem se importa.
— Pode deixar.
Eu saio de volta no corredor e procuro o número de Wanda no telefone. Ligo e volto para a entrada das escadas, onde olho para o hall do térreo daqui de cima. As vidraças do chão ao teto mostram o lado de fora e nada de incomum acontece.
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Serena: A Nova Bruxa dos Vingadores
FanfictionEm uma missão de reconhecimento local, os Vingadores acabam achando uma tumba nas profundezas do Iraque, uma catacumba escondendo um tesouro. Uma mulher, presa em sono profundo por milênios. Agora, em posse de uma relíquia e segredo global, nossos...