Serena: A Nova Bruxa dos Vingadores

71: Guerra

T O N Y  S T A R K

— Ela já pode receber visitas.

O médico líder fala na nossa frente depois de ter descido para o andar térreo.

Todos nós levantamos de imediato e o homem de jaleco ergue as mãos.

— Calma, calma! Tanta gente assim não também. Ela está se recuperando e por favor, a senhorita Romanoff não pode fazer esforço algum.

— Okay, doutor, não vamos fazer nada com nossa vingadora. Mas o que dá pra fazer por ela agora? Querendo ou não Natasha é importante. — Falo enfatizando.

— Senhor Stark, a senhorita Romanoff sofreu uma perfuração grave no abdômen na lateral direita. Um galho à transpassou, e mesmo que de raspão ainda fez um belo estrago. Na medicina comum é estimado que demore semanas para que ela se recupere.

— Não temos esse tempo. — Wilson bufa. — A equipe já está comprometida, precisamos do máximo de pessoas que pudermos.

— E o processo de regeneração celular da doutora Ellen Cho? Funcionou com o Clint, e eles sofreram basicamente a mesma coisa. — Rogers lembra.

— Estranhamente a mesma coisa. — Thor comenta.

Eu assinto, adoro que meus parceiros pensem rápido.

— Obrigado pelos seus serviços doutor, nós assumimos daqui. — Falo indo até ele com um sorriso enigmático e apoio seu ombro.

— Como assim? Ela ainda está se recuperando em observação.

— Vamos levá-la à outra médica que vai cuidar dela, não precisa se preocupar, pode ir tranquilo.

— Ahm... — O médico me olha e aos outros como se fôssemos estranhos.

Eu e os Vingadores encaramos o doutor com grandes caras de que ele já não tem mais utilidade, e parece até ser intimidador para o homem.

— Okay. Boa noite, senhores.

O médico sai rápido subindo para o andar de cima onde estava trabalhando, pegou a bolsa e saiu de minha casa. Observamos os carros de equipe paramédica e o doutor partirem, e logo olho para meus amigos.

— Vamos logo ver nossa espiã, ela deve querer noticias. — Falo sorrindo.

Todos subimos, não ligando nenhum pouco para o que o médico disse e vamos para o quarto de hóspedes que se transformou em ala hospitalar da espiã.

Entramos no quarto com mais emoção do que deveríamos e Natasha na cama vira o rosto para nós.

— Oi meninos, demoraram. — A ruiva sorri com seu charme misterioso de espiã como sempre.

Nosso grupo grande começa a se espalhar pelo quarto ao redor da cama king size.

— Como você tá, Romanoff? — Steve pergunta e nós cercamos sua cama.

Eu me sento na ponta do colchão enquanto os outros ficam de pé ou pelas poltronas.

— Bem, os médicos foram eficientes. Mas não caí no papo de repouso e semanas de recuperação. Qual o plano?