37: Caça à Bruxa, Parte II.

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B U C K Y B A R N E S

Volto para o canto onde Serena e Natasha ficaram me esperando, perto das escadas, mas não encontro nenhuma das duas.

Olho ao redor estranhando, mas logo sinto um cutucar em meu ombro.

— Barnes. — Natasha sopra quando me viro.

A ruiva está afobada e parece confusa.

— Oi, cadê a Serena? Já comprei nossos bilhetes.

— Ela sumiu. — Romanoff solta isso sem nenhuma cerimônia.

Eu paraliso.

Oi?

— O quê? — Sopro quase sem som.

Ergo meus olhos automaticamente olhando para todos os lados, procurando a imagem da bruxa morena mas Romanoff toca meu braço me impedindo.

— Eu já procurei por todos os cantos, a Serena simplesmente evaporou. Eu teria a achando se estivesse aqui.

— Me deixou comprando bilhetes de metrô enquanto deixava uma bruxa protegida desaparecer da sua vista?! — Rosno com raiva para a ruiva.

— Não foi culpa minha! Eu nem consigo explicar como isso aconteceu. — Natasha sustenta me enfrentando.

Me alterei e minha respiração já foi pro espaço, mas me contenho sobre a espiã ruiva.

Me viro bufando olhando para todos os lados, enquanto sinto uma sensação ruim de queimação em meu peito

Quase de desespero e terror. Como assim? Eu nem sinto essas coisas!

Tantos anos de espião assassino e agora estou entrando em pânico por causa de uma pequena bruxa?

— Temos que achá-la. Se essa garota estiver brincando com a gente eu juro que vou matá-la. — Rosno e andamos.

Perguntamos às pessoas se viram alguém com as características de Serena, mas é claro que não dá em nada com pontos tão vagos como a morena vestida toda de preto e cabelos curtos lisos.

— A Serena não fugiria sozinha de nós, não agora. — Natasha fala se referindo ao evento no complexo quando ela acordou, e torço meu nariz não gostando da comparação.

— Aconteceu alguma coisa com ela. E nós precisamos de ajuda. — Afirmo.

— Câmeras de segurança. —  Natasha fala e aponta para o canto no teto. — Vem, sempre há uma sala de controle.

Corremos pela estação, que nem é tão grande, mas não deixa de estar lotada de gente. Eu e Natasha parecemos loucos correndo rápido, mas não estamos ligando e logo passamos por portas duplas que dão na área restrita da estação de metrô.

Escolhemos ir para um lado do corredor e entramos na primeira porta que vemos com a placa somente para pessoal autorizado.

— Ei, ei! Ninguém pode entrar aqui. — Um funcionário fala.

— Relaxa cara, precisamos olhar as câmeras de segurança só. — Natasha apazigua.

O homem com um macacão cinza e boné olha como se fôssemos loucos.

Serena: A Nova Bruxa dos VingadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora