• Capitulo 20 •

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Luísa

A gente se despediu de todos e fomos indo embora. Por várias vezes fiquei pensando em fazer algo pra gente voltar ou acabar avisando Samira, mas Vinícius não deixou.

- Ê mãe, por que tu não curte da gente levar gente pra dormir lá em casa? - Vinícius perguntou cortando o assunto que o meu pai e minha mãe conversava.

Minha mãe realmente não gostava da gente trazendo ficante pra casa. Ou era namorados ou não era.

- Eu não ligo que ninguém vá dormir, só não gosto desses povos que vocês se atracam por ai, lá dormindo... - Minha mãe respondeu.

Vinícius negou e guiamos pra casa, lá de fora já ouvíamos o maior barulho, meu pai parou na frente de casa e ficou encarando a janela. Ele tentava raciocinar se realmente estava vindo de casa o barulho.

- Caralho, tão matando um em! - Vinícius disse rindo.

Minha mãe olhou pra mim e...

- Aonde a Samira está? - Minha mãe perguntou.

- Não sei, não falei com ela hoje. - Respondi.

Meu pai foi indo até a porta de casa e minha mãe segurou ele.

- Fumaça, calma ai. - Minha mãe disse.

Meu pai encarou ela de cara fechada e eu ouvi atrás de mim o Vinícius rir baixinho.

- Mariane, não é possível... - Meu pai disse.

Minha mãe soltou ele e ele foi direto abrindo a porta. Ele não acendeu a luz, quando ele abriu a porta os gemidos ficaram mais alto, nem gemidos era, eram berros mesmo.

- Caralho, tá foda em! - Vinícius dizia apoiado no meu ombro rindo.

Nunca vi igual, só ri da desgraça dos outros...

Meu pai foi caminhando até o sofá e se sentou.

- Senta todo mundo sem falar nada! - Meu pai disse de braços cruzados.

Eu me sentei e Vinícius se jogou do meu lado.

- Aê, aquela tua amiga Jana é solteira? - Vinícius perguntou e meu pai fez "xiu".

- É! - Respondi baixo.

******

Samira

Eu sentia minha bunda arder pelos tapas que o Beto me dava, ele realmente sabia foder gostoso. Eu gemia alto sentindo aquele prazer gostoso. Ele não parou um minuto, ficou assim até gozar. Eu já estava acabada, sentia o couro cabeludo doer, minha bunda que ardia e minha buceta também.

Ele gozou e foi caindo do lado.

- Toda gostosa em! - Beto disse sorrindo de lado. - Eu preciso vazar, meu parceiro deve tá esperando... - Ele disse se levantando e se vestindo.

Eu coloquei um roupão e ele me abraçou saindo do quarto. Eu fui até a sala e quando acendi a luz eu me assustei, meu coração batia forte, eu devo ter ficada pálida. Eu olhei pro meu pai que estava sentado ali com a pior cara do mundo e sentia a merda que tinha dado.

- Acabou de foder? - Meu pai se levantou e olhou pra gente. - Porra Beto, tu é maluco caralho? - Meu pai disse bravo.

- Desculpa ai Fumaça, nem sabia... - Beto disse.

- Pai, ele não sabia de nada... - Falei.

- Cala boca caralho. - Meu pai gritou. - Tu cria vergonha na cara Beto, tu é casado, com cria. Tu tá maluco de sair com filha minha? - Meu pai disse chegando perto dele.

Oi?  Casado?

- Aê, foi mal Fumaça, desculpa aê cara... - Beto disse.

Meu pai só deu um murro no peito dele.

- Tu seja homem pra pisar aqui de novo pra tu ver. - Meu pai disse e Beto saiu. Ele me olhou e eu suspirei.

- Olha pai, eu não sabia que ele era casado... - Falei.

- Tu vai pra casa do caralho Samira. Beto é casado faz uns vinte anos, ele deve ter quase quarenta anos porra. Tu acha que eu quero que tua vida seja fodida por cara envolvido? Tu acha que é bacana? - Meu pai dizia.

Eu sentia o nó na garganta.

- Pai... - Fui falar e ela me interrompeu.

- Falta de respeito do caralho Samira, o que tua mãe sempre disse? Porra, a gente da a mãe e vocês querem a merda do corpo todo. Isso que dá dar muito liberdade, puta que pariu! - Meu pai falava alto.

Ouvimos o barulho da porta e logo Ian entrou, na hora que ele entrou, ele sabia da merda que havia dado, o clima dali não negava.

- Eu não quero ninguém aqui, estão entendendo? Eu nunca gostei disso e eu sei que o teu pai concorda com isso. Ou trás se é namorado ou não trás. - Minha mãe disse.

Não entendi essa lógica.

- E eu quero respeito, se tu quer fazer porra de barulho vai ter tua casa então. - Meu pai dizia.

- Porra, não deixa eu fazer mais nada, qualquer merda que eu faço vocês na minha orelha. - Falei alto. - Olha o Vinícius com as drogas, a Luísa... Não tem só eu de filho não! - Falei e vi minha mãe segurar firme meu braço.

- Da próxima vez que tu falar alto desse jeito, garanto que no dia seguinte tu acorda sem voz! - Minha mãe disse baixo e brava.

- Não me meta nesses teus b.os não bonitona, quis fazer merda aguenta ai! - Vinicius disse levantando. - Tô voltando pro baile, bora Luísa! - Vinícius disse e Luísa foi saindo junto com ele.

Que raiva da Luísa, nem pra ela ficar aqui.

aperta na estrelinha •

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