• Capitulo 49 •

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Luísa

Chegamos naquele pagode e foi a maior maravilha, sambei horrores, os povos de lá eram todos animados. Pedrinho e Vigarista ficaram no maior papo com uns caras envolvidos lá, eu e Samira ficamos sambando. Pedrinho nem tchum, já o Vigarista ficava me encarando sério.

Ih, tá olhando o que em?

- Cada boyzinho gostoso aqui em... - Samira disse olhando pra um que olhava pra gente desde a hora que chegamos.

- Gostosinho mesmo em... - Respondi.

Todo tatuadão, negão alto, cabelo todo cacheado, tinha cara de bandido mas ao mesmo tempo não tinha...

A cara de golpe era bem visível.

- Quem pega? - Samira perguntou.

- Vai tu se quiser... Quer que eu ajeite? - Perguntei e ela concordou.

- Mas aê, disfarça pro Pedrinho não saber... - Ela disse.

- Ué, mas cês tão junto? Namorando? - Perguntei e ela negou.

- Ele não quer namoro, mas quer só ficar sério. Mas eu não levo a sério não, Pedrinho não é flor que se cheire pelo o que ando vendo! - Samira disse e eu concordei.

Eu passei perto dele e fui pegar mais bebida, fiquei encarando ele e logo quando fui passando ele me puxou.

- E ai princesa, tô de olho em tu desde que tu chegou... Tu não é daqui não em! - Ele disse e eu neguei rindo.

- Sou da favela do lado! - Respondi.

- Tendeu boneca, mas e ai, vamo dar uma volta... - Ele disse e eu neguei.

- Minha irmã quer você, ela tava ali comigo... - Falei me virando procurando a Samira.

Samira mexia no celular num canto afastada, apontei pra ela e ele concordou com a cabeça.

- Chama ela ai pra nóis trocar um papo! - Ele disse e eu concordei.

Fui saindo de perto e fui até ela.

- Ele tá chamando você lá pra trocar um papo com ele... - Falei.

- Vamo comigo? - Samira perguntou e eu neguei.

- Tô cheia, quero ir no banheiro! - Falei e ela concordou. - Cuidado, puxa ele pra algum canto ai! - Falei e ela concordou.

Eu bem sai procurando o banheiro, minha bexiga tava cheia. Quando achei o banheiro dei graças a Deus, fiz minhas necessidades e fui saindo vendo o Vigarista encostado na parede fumando enquanto me encarava.

- Já não basta estar me encarando, agora tá me seguindo? - Perguntei parando na frente dele.

Ele soltou a bituca da maconha e assoprou a fumaça.

- Tu acha que o mundo gira em torno de ti? Se toca Luísa, sai dessa! - Vigarista disse.

Não acho, tenho certeza.

Medi ele e sai dali voltando pro pagode, comecei a procurar o menino e ele tinha sumido com a Samira. Fingi a egípcia, continuei sambando enquanto tocava Belo.

Meu vestido subia, eu via Vigarista me olhando e eu fazia de propósito de não abaixar. Mostrava a polpa da bunda, ai sim eu abaixava. Os meninos passavam olhando e mexendo na maior cara dura.

Atura ou surta.

- Nossa senhora em gata, tô te vendo ali de cota já em... - Um cara parou atrás de mim falando no meu ouvido.

Eu encarei ele e neguei.

Vigarista se levantou, veio todo sem jeito pra perto. O cara vazou de perto e eu comecei a sambar na frente dele.

- É tão bonito o amor que a gente faz, tem tanta cor tem tanta paz. Nos braços da estrela cadente como adolescente, eu me dei. Se o brilho da nossa verdade, durar para eternidade, a estrela da felicidade encontrei! - Cantei sambando encarando Vigarista que me olhava sério.

Ele pegou na minha mão e foi saindo pra fora daquele pagode, fomos direto pro carro dele, ele me encostou no carro e me puxou pelo cabelo. Ele ficou encarando a minha boca e me puxou me beijando, sentia aquele gosto de cerveja com maconha misturado.

Vigarista deslizou a mão até a minha bunda e eu logo parei o beijo.

- Que isso? - Perguntei toda mole já.

- Minha vontade de beijar essa tua boca toda hora! - Vigarista disse todo mole também vindo mr beijar novamente.

Aquele beijo que parecia não ter fim teve, eu tava um pouco alegrinha já, mas tava entendendo e sabendo tudo o que eu fazia.

Eu puxei o Vigarista pra dentro do carro na parte de trás. A gente nem entrou e ele já foi abaixando a calça com a cueca.

O neném já tava excitado.

Começamos a nos pegar ali sem limites, quando eu vi, eu já tava sentando pro Vigarista enquanto a música que tocava na rádio era do João Bosco e Vinícius - quero provar que te amo.

Eu jogava minha cabeça pra trás enquanto cavalgava no Vigarista, eu sentia bater no meu útero o membro dele. Vigarista segurava firme meu cabelo em fazendo olhar pra ele, eu grudei nossas bocas vendo a respiração bem ofegante.

- Me fode com força! - Gemi encarando ele.

Ele me soltou com tudo, me colocou de quatro e foi um caminho sem volta, eu sentia a minha buceta latejar, eu agarrei firme o banco e logo senti Vigarista colar minha costa com o teu peitoral, ele puxou meu cabelo de lado e veio no meu ouvido.

- Eu quero tu... Luísa! - Vigarista gemeu rouco me fazendo se desmanchar com ele dentro de mim ainda.

Ah Washington, que porra meu...

aperta na estrelinha •

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