• Capitulo 42 •

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Jana

Eu tava quase lá, eu agarrei a costa do Alê e senti ele ir mais rápido.

Eu não aguentei, sentia aquela sensação maravilhosa que é chegar no ápice do prazer. Gemi alto prendendo as minhas pernas no Alê. Eu encarei a cara do Alê e vi que ele tava no limite dele, ele segurou firme meu cabelo e fechou os olhos indo mais rápido no movimento. Senti jatos quentes dentro de mim e logo ele parou com os movimentos dentro de mim. Ele caiu pro meu lado com a respiração ofegante.

Dessa vez foi mais gostoso do que a primeira...

- Tu quer que eu te leve pra tua goma? - Alê perguntou.

- Eu vou voltar pro baile com a Luísa! - Falei me levantando e me vestindo.

Alê se levantou e se vestiu.

- Luísa deve ter vazado, tu deixou ela lá... - Alê disse.

Peguei meu celular e havia uma mensagem da Luísa escrita “ Fui embora ”

- Ela foi mesmo... - Falei bloqueando a tela.

Alê foi indo na frente e eu segui ele até lá na rua. Ficou o maior silêncio entre a gente, ele me levou até em casa, me deu um selinho e foi. Eu caminhei até a janela do meu quarto e ela estava trancada, sendo que eu sempre deixava um pequeno vão pra entrar depois de volta.

Não é possível.

Tentei fazer força pra abrir a janela, mas não conseguia. Eu me abaixei e suspirei sentindo o nervoso tomar conta, do nada ouço um barulho, a janela abriu e quem aparece é meu pai. Eu levantei o olhar e...

- Entra agora! - Ele disse com uma cara nada boa.

Ele fechou a janela novamente e eu fui pra porta, eu já soava frio, eu tremia e sentia o meu coração bater forte.

Só foi ele abrir a porta que começou...

Meu pai me puxou com tudo, ele me empurrou pro sofá e parou na minha frente.

- Você não tem vergonha na sua cara não? Olha o jeito que você está vestida. Olha essa tua maquiagem de quenga! - Meu pai dizia alto.

As roupas que eu ia pro baile, era tudo roupas que a Luísa me dava. Se eu fosse com as roupas que os meus pais me compravam, eu ia parecer uma freira.

- O que tá acontecendo? - Minha mãe perguntou aparecendo na sala. Quando ela me olhou, ela me mediu de cima a baixo. - Que roupas são essas? - Ela perguntou.

- Coisa daquela Luísa, olha essas roupas! - Meu pai disse me dando um tapa na perna.

- Ai, doeu! - Reclamei.

- É pra doer bem mais. Fica se mostrando ai igual uma vagabunda, não é isso que eu e tua mãe te ensina. Chega, você vai ir estudar e morar no asfalto, tu vai morar com a tua avó lá em São Cristovão! - Meu pai disse.

Eu me levantei.

- Eu não vou, daqui eu não saio! - Falei brava.

Senti o primeiro tapão na cara, foi tão forte que eu cai pra trás no sofá. Meu pai veio com tudo, ele me encheu de tapas, não demorou muito pra minha mãe vir com a cinta. Ai foi horrível mesmo, meu pai mr enchendo de tapas e ela batendo com a cinta. Eu sentia aquilo arder, eu berrava com a dor.

******

Acordei no outro dia com o corpo todo dolorido, meus olhos ardiam pela claridade. Eu me levantei encarando as minhas pernas e logo vi que estavam marcadas, o roxo não tinha nem como esconder, tava na perna e nos braços todo.

Fui direto pro meu quarto, havia várias bolsas, eu fui abrir e vi que eram as minhas roupas.

- Se arruma, estamos indo na tua avó! - Ouvi a voz da minha mãe.

Me virei e vi ela sair do quarto. Eu sentei na cama e suspirei me sentindo mal.

Droga...

aperta na estrelinha •

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