77✌🏼

57 3 61
                                    

Luna: 🦋

  Depois da nossa conversa os dias passavam tranquilos, a todo momento a gente se olhava na hora do trabalho e sorria, às vezes eu ficava olhando pra ele igual boba, porém não mais fria, agora eu estava feliz.

— Aí, vocês só ficam assim toda hora-diz a Tuane fazendo cara de tédio.

— Mais trabalho e menos reclamação amada-eu gargalho.

— Ai sua vaca, tá no love e fica me deixando de mão.

— Para de doidera mina, sabe que te amo-abraço ela que fechava o caixa.

— Sei… eu e uma tal de Abelha.

— A, a Ana é meu amor de infância, ela é a fiel das fiéis.

— Hum… e teu irmão em, tá solteiro?.

— Acho que sim-gargalho-, mas ele é ex da Ana, ela pode sentir raiva de tu por querer ele.

— Ex se torna passado depois que separa.

— Acho que pra eles não funciona assim.

— É… acho que nasci pra ficar sozinha.

— E o João?.

— Cansada de boy grudento.

— Não se decide em...

— Ele quer saber de tudo, com quem falo, ando, de quem respiro o ar-eu gargalho-, só me aparece maluco.

— Sabe aquele novim que pediu meu número?.

— O gato?.

— Isso, ele me chamou pra sair, mas claro que eu não vou, você pode ir no meu lugar.

— E tomar um fora?.

— Claro que não, você é irresistível, linda e sabe conquistar um homem, não vê o João, uma noite já ficou gamado.

— Ta, pode ser, quando é?.

— Sexta, uma festa na casa de um amigo dele, te mando o endereço.

— Ok né.

  Terminamos de fechar a loja e saímos os três juntos, hoje era quinta, a Tuane pega o ônibus dela e só sobra eu e o Arthur.

— Vou pra tua casa-fala normal quebrando o silêncio que tava.

— Pra quê?!-falo assustada.

— Ficar com você, posso não?.

— Mas do nada?, assim?.

— É… se não poder, tudo bem, eu vou pra casa.

— Não, Arthur, pode ir, sem problemas, eu só… tinha que avisar antes meus pais, mas não tem problemas-sorrio e ele também.

  Pegamos o ônibus e fomos para a comunidade, assim que chegamos, subimos juntos, falávamos com os conhecidos e logo chegamos em casa.

— Oiê, mãe, oi pai-falo abrindo a porta e vendo eles aos beijos na sala-, o Arthur veio comigo pra gente resolver umas coisas-falo devagar vendo meu pai me encarar sério, sem rir como sempre, já que era supor bobo a todo tempo-, no meu quarto-sorrio.

— Oi-falam os dois pra mim.

— Oi, boa noite-diz o Arthur.

— Boa noite-dizem os dois.

— Então tchau-eu puxo o Arthur pro quarto e eles só nos olham sumir.

— Eles são legais-diz normal assim que entramos e eu tranco a porta.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora