Luna: 🦋
Depois da nossa conversa os dias passavam tranquilos, a todo momento a gente se olhava na hora do trabalho e sorria, às vezes eu ficava olhando pra ele igual boba, porém não mais fria, agora eu estava feliz.
— Aí, vocês só ficam assim toda hora-diz a Tuane fazendo cara de tédio.
— Mais trabalho e menos reclamação amada-eu gargalho.
— Ai sua vaca, tá no love e fica me deixando de mão.
— Para de doidera mina, sabe que te amo-abraço ela que fechava o caixa.
— Sei… eu e uma tal de Abelha.
— A, a Ana é meu amor de infância, ela é a fiel das fiéis.
— Hum… e teu irmão em, tá solteiro?.
— Acho que sim-gargalho-, mas ele é ex da Ana, ela pode sentir raiva de tu por querer ele.
— Ex se torna passado depois que separa.
— Acho que pra eles não funciona assim.
— É… acho que nasci pra ficar sozinha.
— E o João?.
— Cansada de boy grudento.
— Não se decide em...
— Ele quer saber de tudo, com quem falo, ando, de quem respiro o ar-eu gargalho-, só me aparece maluco.
— Sabe aquele novim que pediu meu número?.
— O gato?.
— Isso, ele me chamou pra sair, mas claro que eu não vou, você pode ir no meu lugar.
— E tomar um fora?.
— Claro que não, você é irresistível, linda e sabe conquistar um homem, não vê o João, uma noite já ficou gamado.
— Ta, pode ser, quando é?.
— Sexta, uma festa na casa de um amigo dele, te mando o endereço.
— Ok né.
Terminamos de fechar a loja e saímos os três juntos, hoje era quinta, a Tuane pega o ônibus dela e só sobra eu e o Arthur.
— Vou pra tua casa-fala normal quebrando o silêncio que tava.
— Pra quê?!-falo assustada.
— Ficar com você, posso não?.
— Mas do nada?, assim?.
— É… se não poder, tudo bem, eu vou pra casa.
— Não, Arthur, pode ir, sem problemas, eu só… tinha que avisar antes meus pais, mas não tem problemas-sorrio e ele também.
Pegamos o ônibus e fomos para a comunidade, assim que chegamos, subimos juntos, falávamos com os conhecidos e logo chegamos em casa.
— Oiê, mãe, oi pai-falo abrindo a porta e vendo eles aos beijos na sala-, o Arthur veio comigo pra gente resolver umas coisas-falo devagar vendo meu pai me encarar sério, sem rir como sempre, já que era supor bobo a todo tempo-, no meu quarto-sorrio.
— Oi-falam os dois pra mim.
— Oi, boa noite-diz o Arthur.
— Boa noite-dizem os dois.
— Então tchau-eu puxo o Arthur pro quarto e eles só nos olham sumir.
— Eles são legais-diz normal assim que entramos e eu tranco a porta.
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Esperando cair papel
Romance: (Antes) 4° Temporada de:Meu dono me bate. Eu olhava pra ele com nojo e sentia a ancia vir,seu modo errado de falar me deixava injuriada,suas roupas me deixava irritada e eu não entendia como eu podia sentir ciúmes de um garoto mimado,criminoso e...