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Zico:👽

  Depois que a Nora busca a grana dela, ela vai embora e eu trampo o dia todo, às vezes me pegava olhando pro nada e pensando no dia da minha despedida de solteiro, a Nora foi a única mina que eu peguei que era virgem, no dia que ela tava chapada eu fui o mais paciente possível, fui calmo, quando ela reclamava de dor eu dava uma parada e uma acalmada.

  A noite de ontem pareceu a primeira de nós juntos, ela não era como o resto das minas, ela era difícil de tá dentro, ela não dava pra geral como a maior parte das mina que eu pegava, ela só ficou comigo essas duas vezes.  Eu tentava mudar, tentava melhorar, mas não conseguia deixar mulher se crescer pra cima de mim e nem queria a favela espalhando que eu tava dando moral pra mulher, nem uma, que mudei por causa de buc***, so chegado nessa po*** de fofoca sobre mim não.

  A Karen volto a me perseguir, eu queria dá um tempo, pensar melhor, já tava virando fofoca no morro que a fiel tava dançando cheia das intimidades com o novo menor no morro, sobre mim e a Nora já tinha virado fofoca a uma cota, mas eu sou diferente.

  De noite eu vou pra base, pego uma mina qualquer que nem lembro o nome e durmo lá mesmo. No outro dia, acordo tarde, tava cansado e chapado como a maior parte das vezes.

Rádio:

— Zico!!!!, acorda po***!!!!!.

— Fala de fé.

— Ô, tu pediu pra fica de olho na mãe da tua cria.

— Eai?.

— Hoje ela saiu cedo com o Tarantino, chegaram agora chei de coisa, ele entrou na tua casa com ela.

— Valeu.

Rádio:

  Lavo o rosto rápido e ponho a roupa, subo na moto e imbico pra casa, vejo o Tarantino saindo da minha goma, então deixo a moto de qualquer jeito e vou até ele.

— Qual foi, que procêde errado é esse de tu saindo da minha casa?.

— Vim ajudar a Nora com umas paradas.

— Ta querendo comer a mãe do meu filho também?.

  Ele coça a cabeça e sorri incrédulo, então respira fundo.

— Eu sou o namorado da amiga dela, eu amo a Thalia e o morro todo sabe que sou gamado nela, a Nora pediu uma ajuda, já que o pai do filho dela nunca tá em casa, a Thalia não pôde tá aqui, pois foi almoçar com a mãe dela, então me pediu pra fazer essa meta pra ela, eu prometi, então cumpri com a minha palavra de homem, que promete e cumpre, mas acho que tu não sabe o que é isso.

— Vem dá papo errado não fi, sou homem pra cara***!!!.

— Zico, tu ainda não sabe o que é ser homem, ser homem né passa a vara em geral não, é assumir os compromissos, é falar e cumprir, assumir os erros, é fazer o que tu quase não faz, ou espera a mãe e o pai mandarem.

— Vai te fu**, minha parte tô fazendo aí!!.

— Tua obrigação era dá as coisas que a mãe do teu filho precisa, ela foi expulsa de casa por tua culpa, mas não, tu fica mandando ela ter relações contigo sem ela ter vontade, sem ter escolhas, tu acha isso papel de sujeito homem?.

— Então ela foi dá uma de x9 pra tu?.

— Ela tava desabafando com a amiga e falando o quanto você é sem sentimentos, que machucou a mina, que tava nem aí se ia machucar ela ou não, se esquecendo que nem a primeira vez dela, ela sabe como foi e a segunda, tratou a mina como uma pu**.

— Deve falou isso tudo pra poder da pra tu também, ela da uma de santa, mas é sonsa, ela quis me dá porque quis, eu não pedi nada.

— Zico, eu te amo e por te amar, por ser seu irmão e por saber que tu não vai me ouvir(como sempre), eu vou embora, quero brigar não-ele se vira e eu vou até a porta de casa-, te falar uma coisa, tu anda cavando tua própria cova, anda construindo um castelo de merda, aonde você fica com suas mentiras, com seu egoísmo e exclui cada dia mais sua família, aqueles que te amam, tu só fala que vai mudar porque quer ser chefe, mas aposto que quando virar mesmo chefe, você vai fazer coisas piores e ninguém vai poder te segurar mais.

— Me erra mano, não fo**!.

— Se orienta em menó, ninguém dura pra sempre não e nós só vemos quem são os de verdade, quando nós ficamos sozim na merda, é aí que nós vemos o que fizemos de errado e às vezes não tem como voltar atrás.

  Abro a porta e bato a mesma, não queria sermão do Yuri, pra ele e pra todos eu sempre seria o errado.  Procuro a Nora por toda a casa e a mesma estava guardando algumas coisas, já chego puxando ela pelo braço, que me olha assustada.

— Qual o teu problema em tua filha da pu**?!!!!-seguro seu braço com bastante força.

  Eu estava com raiva, ela falava de mais, era x9 de mais e me colocava nas parada errada e se o Yuri falasse essas po*** pra minha mãe, minha mãe ia fala com meu pai e ele ia toma o morro de mim, que ainda nem era meu.

— O Quê?, o que houve?, está me machucando.

— Você e essa sua língua grande anda falando merda de mais por aí!!!.

— O que eu fiz?-ela chora-, Zico está doendo!!.

— Falô demais sobre nosso acordo, falou tudo que rolou com nós!!!.

— O quê?!!!, pra quem?.

— Não importa sua pu**, o que importa é que você não passa disso aí, uma mulher fácil, mina que da pra quem paga mais, não tá pior que as pu**, aposto que tá doida pra da pro meu irmão também.

— Não fala isso, eu não sou assim, eu não quero isso, eu não sou nada disso!.

— É sim!!, fora que não serve pra nada, nem pra fu** serve.

— Eu não fiz nada, pra que me tratar mal assim?!!!.

— Fez, sim, sua pu** x9.

— Voce não tem o direito de me xingar!!!.

— Tenho direito de fazer coisas piores!!!.

— Você se acha o certo, mas não é, é um babaca presunçoso, nojento, você me dá asco, Zico, alguém que droga uma menina em uma festa, dorme com ela e fingi que nunca viu, não tem que ser chamado de homem, alguém que não tem amor por ninguém a não ser por si, não tem o direito de me caluniar, de falar mentiras, de dizer absurdos sobre mim!!!!.

— E você, paty racista, preconceituosa, nojenta, abusada, sem respeito por ninguém, que pode falar merda de mim?!!!.

— Eu estou tentando mudar, já você só mente e finge que tenta, mas, na verdade, só sabe enganar todo mundo, até mesmo a coitada da sua mãe,que é a única que ainda tem expectativas de mudança, mas você só decepciona ela!!!-ela grita na minha cara.

  Não sei o que me dá, mas meu sangue ferve e novamente bato nela, acabo dando três socos no rosto dela e depois uma banda, quando paro pra pensar já tinha feito, ela tava no chão deitada e encolhida, seu nariz e boca sangravam e ela chorava alto, soluçava e abraçava seu corpo com força.

  Então saio de casa, antes que me irrite mais e acabe matando ela e a criança.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora