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Zico: 👽

  Depois da fo** com a Nora, eu parei de ficar em, ela me ameaçou e eu não sou troxa de ficar na reta, eu sabia que às vezes rolava umas paradas estranhas em mim, na mente, então preferi evitar esses b.o errado.

  Na quinta fui pra casa almoçar, mas queria demorar lá não, só ia ver mérmo se ela tava precisando de alguma coisa, ia rangar e mete o pé, chego na goma e ela tava cozinhando ainda, então sento ali na cadeira da mesa e como uma maçã, fico mexendo no celular até receber uma ligação da dona Alice, atendo e coloco no viva voz.

Ligação:

— Fala amor da minha vida!-falo gritando como geral da favela.

— Oiê, filho, tudo bem?.

— Tudo e com a senhora?, tá tudo tranque?, milagre me ligar.

— Bem, milagre nada garoto, te mando mensagem todo dia perguntando se já almoçou, se meu bebê está bem, se sua esposa tá bem.

— A Karen tá bem, obrigada por perguntar.

— Quem é Karen?-ela pergunta e ri e a Nora também sorri baixinho.

— Engraçada, haha!.

— Sério filho, tem como vir aqui em casa?, Yure não tá bem.

— O que houve?, se machucou?, roubaram ele?, bateram nele?!!-pergunto na pressa.

— Não, ele está estranho desde sexta, não come direito, só vive trancado no quarto, a Laura que leva comida e fica falando na cabeça dele, aí ele vai e come, mas não come a comida toda e você sabe que vocês são que nem seu pai, comem de mais e não engordam de ruim.

— Tá bom, vou dá um pulo aí depois do almoço.

— Almoça aqui ué.

— Posso ir também?!!-grita a Nora e eu olho pra ela serio.

— Pode, sim, estou cheia de saudades do meu neném-fala do jeito dela engraçado.

— Ta, marca 10 que nós brota aí.

— Tá bom, beijos, te amo.

— Também te amo.

Ligação:

— Se arruma pra nós ir.

— Já estou pronta-sorri largo.

  Olho no sério pra ela, a mina tava com um shortinho mostrando a poupa da bunda, uma blusinha justa e curta que marcava os peito grande dela, a barriga de grávida de fora e o zíper do short aberto, como sempre de todos os shorts.

— Não tá não.

— Estou sim.

— Na moral, vai trocar essa po*** logo, antes que eu me irrita.

— Não vou, eu não mando em suas roupas, por que vai mandar nas minhas?.

  Respiro fundo duas vezes, então só saio andando, ouço ela desligar as coisas e vir atrás de mim, então saímos de casa, vi o Davi palmiar ela andando, ele tá passando batido não, ela fica de zoi nele e ele olhando pra mãe do filho dos outros. 

Chegamos na minha antiga casa e eu já saio entrando, minhas irmãs mexiam no celular sentadas no sofá, a Fernanda olha pra Nora com cara de nojo, já a Laura sorri alegre como sempre.

— Fala família, tranquilidade?.

— Oiê, meninas-a nora sorri.

— Oiê, irmão, oiê Nora-diz a Laura alegre.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora