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Zico: 👽

  Depois da conversa com meu pai fico pensativo, também tava decidido a mudar e também tava feliz, ninguém nunca perguntou nada de mim, só me criticavam, me davam esporro.

  Cês devem quer saber da Karen né?, então, eu tava muito a fim de conversar e volta firme com ela não, mas ela sabe o que me faz mudar de ideia,o que significa que tamo de boa de novo.

  De noite volto pra casa, a Nora tava vendo TV, eu fecho a porta e vou pro quarto, tomo um banho frio pra refrescar e tirar os b.os da mente, depois que termino o banho me seco, visto uma cueca e ponho a bermuda de pano leve, então desço, queria conversar com ela, mas assim que chego na sala, ela não tá mais.  Vou no banheiro do corredor que ia pra cozinha e ela não tava, então vou pra cozinha, ela estava esquentando a comida, então sento na cadeira da mesa e fico olhando ela, que não me olha.

  Quando ela desliga o fogo, se serve e senta, depois levanto e coloco minha comida, sento e como de vagar, assim como ela comia, a mesma não olhava pra lugar nem um a não ser o prato, eu me sentia incomodado, eu sabia que ela tava com raiva por causa da briga, também não é pra menos.

— Ta gostosa-falo sorrindo ameno e ela me olha assustada e com as bochechas coradas-, a comida está gostosa-falo e ela respira de vagar.

— Ata… que bom que gostou.

— TaTa cozinhando bem, tua amiga ta te ajudando?.

— Às vezes, às vezes vejo no YouTube também.

— E tá gostando de cozinhar?.

— É, meio que é legal, o bebê também gosta de ficar sentindo o cheiro na hora do preparo.

— Eai… você nunca vai no médico vê a criança não?.

— Era pra eu ter ido hoje, mas como pode vê, meu rosto não está adequado pra ficar perto das pessoas.

— Então, sobre isso… me desculpa, eu não consigo me controlar, me irrito fácil, foi mal mesmo.

— E depois o que acontece?, vai me bater de novo?.

— Vou fazer o possível pra me controlar.

— Igual fala pra todo mundo que vai mudar?.

— Não.

— Então vamos voltar a viver tranquilos?.

— Exatamente.

  Ela só fica quieta, então jantamos tranquilos.  No outro dia resolvo ficar em casa, durmo até tarde e quando acordo ela não tá mais na cama.  Faço as paradas de sempre depois de acordar e desço, vou pra cozinha, tava laricado.

— Tem café?-pergunto entrando na cozinha.

  Ela tava de roupa nova, roupas normais, sem o logotipo das marcas caras que usava, ela usava um short jeans como os das meninas normais, sua blusa era de alça fina e justinha no corpo, mas não apertada.

— Bom dia-ela vira pra mim sorrindo, sua barriga estava grandinha e até que era bonita assim-, tem suco, eu fiz panquecas e ficaram boas, também tem pães que pedi o segurança pra comprar mais cedo-diz rápido.

— Hum… mas e o café?.

— Hã?-gargalho.

— Deixa, eu faço.

Ela senta e eu ponho a água pra ferver, coloco pó no coador e assim que ferve passo o café, ela olhava atenta, então coloco o café em dois copos, um pra mim e pra ela, adoço os dois, coloco um copo na frente dela e me sento com o meu.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora