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Thalia: 🤯

  Os dias foram passando tranquilos, eu e o Yuri estávamos muito bem, hoje íamos para a praia, era fim de semana e minha mãe não gostou muito da ideia, já que marcou um almoço para seu enteado.

Me arrumei linda como sempre, meu biquíni e minha saída de praia(que era só uma saia longa) eram na cor verde florescente, meu chinelo era branco, mas não era um chinelo normal, era como essas Melissas.  Hoje não passei maquiagem, só meu brilho labial e estava tudo de boa, arrumei minha bolsa com coisas que eu poderia precisar, como protetor solar, dinheiro, cartões, uma roupa seca causa precise, toalha, creme de corpo e cabelo, pente, Rexona.

  Saio do quarto mandando mensagem para o Tarantino, fico focada no celular, até minha mãe chamar minha atenção.

— Filha, já vai?-pergunta e eu olho para ela.

— Sim, em pouco tempo o Yuri chega.

— Ata, mas antes, deixa eu te apresentar-ela sorria-, esse aqui é o filho do Gustavo, o Ian.

  Olho para o rapaz sorrindo para parecer simpática, mas assim que vejo o sorriso nojento daquele garoto, eu logo fecho o semblante, minha mãe nota e sorri constrangida.

  Eu me lembrava do Ian, ele era amigo do Geovane, e o Geovane foi o garoto que tive a minha primeira vez, o mesmo que espalhou para a escolha inteira e eu fui ridicularizada no meio de todos, o Ian ajudou o Geovane a me difamar, sem contar que era melhor amigo daquele ser desprezível.

— Filha, seja educada-fala entre os dentes.

— Oi-falo séria.

— Então você vai ser minha irmãzinha, Thalia?-faz uma pergunta retórica-, jamais iria imaginar que entraríamos para a mesma família.

  Ele vem me abraçar com um sorriso largo nos lábios, mas eu além de fazer cara de nojo, seguro seus braços longe de mim.

— Não me encosta, se não vai perder as mãos!-falo séria e até o pai dele fica assustado.

— Ian, sem intimidades com a moça!-diz sério.

— Já se conhecem?-pergunta minha mãe.

— Sim-diz sorrindo.

— Infelizmente…

— Filha!!!-repreende ela.

Então escutamos batidas na porta, a mesma é aberta e assim que olho era o Yuri, eu sorrio, em fim ele iria me tirar das péssimas companhias e visitas que haviam na minha casa hoje.

— Boa tarde-fala entrando.

  Como sempre ele era um amor e educado.

— Boa tarde-todos respondem.

— Mãe, vou indo-beijo seu rosto.

— Dá tchau-fala baixo.

— Tchau!-falo seca e saio andando.

  Assim que chego perto do Tarantino, vejo ele olhar sério para o local da onde saí, então olho para trás e o Ian me encarava, minha mãe e o Gustavo já não estavam mais ali.

— Vamos?-pergunto sorrindo.

  Yuri se abaixa um pouco e me beija, além de segurar minha bunda, então paramos o beijo e ele põe sua mão ao redor da minha cintura, claro que ele ia mostrar que eu era dele, eu gostava de ser importante em sua vida e o que mostrava isso era sua atuação de ciúmes.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora