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Abelha:🐝

  Eu me forçava a aceitar tudo do Luan e tava eu aqui mais um dia esperando ele chegar, estava na casa de uma amiga da pista que trampava de noite, então ela deixou eu ficar na goma por algumas horas, já que ela estava com o namorado e só voltava no outro dia, pois de lá ia trampar.

  Fazia dias que o Luan se atrasava, ou desmarcava em cima da hora, eu não sabia o que andava acontecendo e não queria imaginar, já que tenho certeza que se eu imaginar vou sofrer com meus próprios pensamentos.

Mensagem:

▶️-Luan, cadê tu?, mano, tô te esperando uma cota aqui, o que rolou?.

▶️-Cara*** cara, nunca mais me manda a po*** da mensagem marcando comigo, já que é dois papo, por que não avisa pelo menos antes deu sair do morro?.

▶️-Idiota!!, seu 71 do cara***!.

Mensagem:

  Junto minhas coisas e meto o pé, mas tá tranquilo, eu só perdoo esse furo se tiver doente ou aconteceu algo com ele, mas se foi pra ficar na p***ria de sempre, eu quero é distância desse idiota, tô cansada de ficar chorando e vendo as minas rindo de mim porque ele come o morro todo e eu fico pagando de mulher, querendo arrumar b.o com as minas, sendo que o safado é muito mais ele, que não consegue segurar a po*** daquele pinto nas calças.

  Subo na moto e vou pro morro, falo com todos assim que vou subindo, vejo o Zico em umas das boca, paro lá rapidim.

— Fala aí Zico, tu viu o Sete?-falo normal.

— Não, ele largou o plantão e foi pra casa, mas isso foi mais cedo-ele fumava.

— Falô então, valeu.

— Fé.

    Saio dali e imbico pra casa dele, estava torcendo pra ele tá ali, queria que ele tivesse ali, eu ficaria menos preocupada vendo ele em casa e também já saber que ele não tava me metendo chifre, um chifre que eu ganhava por está namorando ele, mas ele não está namorando eu.  Assim que chego desço da moto, tiro a chave e desço o descanso dela, vou até a porta e bato algumas vezes, até que a tia Thelma abre.

— Oie abelha, boa noite-diz sorrindo-, entra aí.

— Oi, tia Thelma, boa noite.

— Tudo bem, Aninha?.

— Tudo e com a senhora?.

— Bem, milagre tu aqui, o que rolou?, a Luna ainda não chegou do trampo.

— É, eu meio que sei.

— Então?...

— Eu vim falar com o Luan, ele tá?.

— Achei que viu ele saindo mais cedo, já que trampam juntos.

— Vi não, sabe aonde ele foi?-pergunto preocupada, pois pode ter sofrido um acidente no caminho.

— Não, mas acho que saiu com a Sara.

  Nesse momento eu recebo um balde de água fria, sinto meus olhos querendo embaçar por causa das lágrimas, ela me olha com pena e na mesma hora a porta é aberta com força tirando nossa atenção, então eu limpo os olhos e vejo o Luan um tanto surpreso com minha presença.

— Ana...-diz baixo.

— Que bom que chego Luan, a Aninha veio conversar com você.

— Ana, eu não queria ter faltado, eu só...-começa a querer dar desculpas, mas eu corto logo, chega de engano.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora