Thalia: 🤯
No sábado, depois que vi a mensagem do Yuri, eu fui tomar um banho, ainda estava cansada da noite que tivemos. Logo que estou de banho tomado e com uma roupa simples, tomarei meu café, minha mãe já estava comendo, então sorrio assim que a vejo.
- Bom dia-beijo seu rosto.
- Bom dia, amor, acordou tarde-comenta enquanto me sento.
- É, estou um pouco cansada.
- Ata, e então, está animada para nosso almoço?-ela me olha feliz e ansiosa pela resposta.
Ontem cedo, minha mãe mandou mensagem que íamos almoçar juntas e passar o fim de semana juntas, como mãe e filha.
- Sim, de mais, vou tomar café e começar a me arrumar.
- Ok, depois podemos assistir a um filme, o que acha?.
- Pode ser-sorrio gentil.
Tomamos nosso café e depois fui me arrumar, escovo os dentes e procuro uma roupa bonita para o almoço com minha mãe.
Então escolho um vestido(a maioria das minhas roupas eram curtas), a parte dos seios e das mangas era de listra preta e branca, o restante era feito de uma espécie de couro, ia até um pouco acima da metade da coxa, as mangas era um pouco bufante e tinha um decote que só era grande se eu quisesse, coloco minha sandália, hoje pelo cansaço, escolhi uma sandália baixa mesmo, não daria certo eu ficar de salto o dia todo.
Me maquio normal, também não queria meu rosto carregado de make, então passo poucas coisas, e o que não podia faltar era o batom (marrom) escuro e um rímel, essas coisas eram cruciais para mim em uma make mesmo que simples ou clara.
Depois de arrumada, só passo a prancha pra alisar um pouco mais meus cabelos e por fim, eu só me olho no espelho e espero minha mãe sentada no sofá da sala.
- Vamos?-pergunta ela pondo os brincos.
A mesma estava linda como sempre, porém sem suas roupas sociais, o que deixava ela com um ar mais leve, parecia que aquelas roupas sociais faziam ela ser mais séria.
Minha mãe vestia um macacão pêssego que não era grudado em seu corpo, mas o pano fazia com que a roupa desenhasse suas curvas para todos, ela usava um sapato baixo também e que não atraia muito os olhares, usava seu relógio de ouro como sempre(assim como eu), usava um cordão com duas bonequinhas, uma maior e outra pequena, esse cordão era a representação da gente, pra minha mãe eu sempre iria ser a sua princesinha, a pequenininha, a filhinha dela, mesmo que eu já tenha crescido e muito.
- Nossa, a senhora está muito linda!-falo admirando sua beleza e seus olhos escuros e puxados como o meu.
- Obrigada meu amor-ela sorri largo-, você também está muito linda, só está faltando um pouco de pano aí, mas está tudo bem-ela gargalha leve e eu só relevo.
Eu nunca tive problemas com as minhas roupas, antes eu comprava coisas tão feias, mas depois que aprendi que posso usar o que quiser, por existirem leis ao lado das mulheres e mais ainda de pessoas que têm dinheiro, então passei a comprar as roupas que eu gostava, me sentindo bem e linda. Ela também não podia reclamar, já que não me levava pra fazer compras, toda vez que eu falava sobre roupa, ela me dava um cartão ilimitado, minha mãe e o meu pai também.
Saímos de casa e entramos no carro dela, eu vou na parte do carona, assim que ela dá partida e sai, eu procuro uma estação de rádio legal, encontro uma que tocava uns funks legais, sem palavrões e bem dançante, então deixo ali, mesmo recebendo um olhar da minha mãe como que de repreensão.
Ela dirige tranquila e calma até meu restaurante favorito, eu já sorrio vendo onde estávamos, ela lembrava que eu gostava daqui, pelo visto, hoje ia ser o melhor dia de mãe e filha, eu estava animada de mais, com saudades do meu bebê, porém feliz de está com minha mãe.
Ela estaciona, então pegamos nossas bolsas e assim saímos do carro, trancamos todas as portas e fomos entrando no restaurante com calma, eu olho tudo ao redor matando a saudade, depois que minha mãe e meu pai ficaram mais ocupados que nunca, eu parei de vir aqui. Andamos para procurar uma mesa, então minha mãe começou a andar até uma mesa que tinha um rapaz sentado, achei que era conhecido dela e que ela foi cumprimentar, o que parecia ser isso mesmo.
- Oie Gustavo-ele levanta sorrindo pra ela e eles se beijam, beijam mesmo, ali na minha frente, sem nem me explicar nada antes.
- Oie amor, então, essa é a pequena Thalia?-pergunta me encarando sorridente e eu sabia que estava com o semblante fechado.
- Sim, Thata, esse é o Gustavo, meu namorado, e Tavinho essa é a Thalia.
- Prazer-ele estende a mão e eu não seguro.
- Filha-ela sorri constrangida-, a educação que eu te dei em-e agora fala entre os dentes.
- Mãe, o que ele está fazendo aqui?, esse era pra ser o NOSSO almoço, mãe e filha, lembra?!!!-falo séria e querendo chorar.
Ok, eu era uma pessoa dramática e ciumenta, mas o que ela fez foi errado, me iludiu e prometeu um dia só comigo, aí agora do nada surge esse namorado dela, que nem deveria está aqui.
- É meu amor, ainda é o nosso almoço-ela faz carinho no meu rosto-, mas eu quis trazer o Gustavo para conhecer, estamos pensando em casar e queremos que cada um conheça a família antes dessa grande decisão.
- Casar?...-pergunto assustada e um tanto descontente.
- Sim-ela fala feliz-, estamos planejando isso a meses e provavelmente em 6 meses já programamos nosso casamento.
Eu só fico quieta e ela senta do lado dele, eu sento do outro lado e fico de bico o almoço inteiro, minha mãe sorria constrangida quando o Gustavo falava e eu o ignorava, ou falava grossa, já estava com raiva desse desconhecido, ele acabou com meu dia, um dia importante pra mim.
- Não precisa ficar irritada comigo, Thalia-diz assim que minha mãe vai ao banheiro-, eu não planejo roubar sua mãe de você.
- Eu não me importo com sua existência na vida dela, só não gosto que estrague um dia importante pra gente, era pra ser só eu e ela, eu e minha mãe, então você aparece de intruso no meio de nós.
- Nossa, você é extremamente grossa, tão diferente de sua mãe-diz pensativo.
- É, esse é o lado ruim que herdei do meu pai-dou de ombros.
- Eu não sabia que era um encontro só entre vocês duas, se eu soubesse não me meteria no meio de vocês, eu entendo sua frustração, meu filho às vezes também fica assim quando sua mãe está por perto, mas ele sente ciúmes, acha que ela vai me roubar dele.
- Ela não falou que era nosso almoço?-falo triste.
- Não, na verdade, ela marcou comigo na quarta-feira, para eu conhecer a filha dela, ela fala muito de você, muito mesmo-ele sorri talvez lembrando de todas às vezes que ela falou de mim.
- É... pelo visto o almoço nunca foi para eu e ela-falo triste.
Mas depois resolvi esquecer isso daí, ela estava feliz e no fim era sempre isso aí que importava.
Então passamos o dia juntos, ele falava de mais e eu tentava responder menos grossa, depois assistimos um filme e eu sentei ao lado da minha mãe, mas logo me arrependi, pois no meio do filme eles ficaram se beijando direto, atraindo olhares e me deixando vermelha de vergonha e raiva.
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Esperando cair papel
Romance: (Antes) 4° Temporada de:Meu dono me bate. Eu olhava pra ele com nojo e sentia a ancia vir,seu modo errado de falar me deixava injuriada,suas roupas me deixava irritada e eu não entendia como eu podia sentir ciúmes de um garoto mimado,criminoso e...