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Luna:🦋

Minha mãe era a mulher mais linda do mundo, ela se arrumava e eu ficava a olhando, meu pai tinha sorte de ter ela, não que ele não fosse bonito, meu pai era muito bonito, mas não superava minha mãe.

— Para de me seca menina-ela gargalha se olhando no espelho.

— Tô admirando minha mãe, posso não?.

— Filha, estava conversando com sua tia...

— Iiii, lá vem bomba-começo a rir por vê ela seria.

— Presta atenção garota, seu tio está abrindo várias lojas não só no Rio e está abrindo vagas para jovens bonitas assim, como você.

— Pra prostituição?-gargalho e ela bate no meu braço-, aí, mãe.

— O Arthur comentou comigo também sobre isso e você pode trabalhar na loja do seu tio, vendendo roupas, masculinas e femininas.

— Então quer que eu venda a marca dos "Faixa", para os "não faixa"?.

— Para todos os tipos, faxa ou não, até porque é a marca do Zeus.

— Tá bom, preciso ir para a entrevista?.

— Me faz te socar mesmo garota!-fala sério e eu gargalho.

— Mãe tu anda muito nervosa cara, relaxa um pouco.

— Amanhã cedo vai acordar, ir trampar e quero ver o que vai me da de presente do seu primeiro salário.

— Virou meu cafetão agora?-eu morro de rir e ela vem pra me bater, mas eu corro.

Depois que ela saiu pra encontrar meu pai, eu tomo um banho, me arrumo e saio também, broto na boca aonde meu irmão tava vendendo, sorrio largo e ele já olha estranho.

— Fala aí gato, tudo bem?-a menina que estava perto dele me olha atenta.

— Qual foi Luna, que papo torto é esse?-fala querendo garantir a f*** de mais tarde.

— Saiu de casa, nem me ligou, tava preocupada contigo, sumiu-ele ri amarelo, na verdade, queria me matar-, queria te fala, eu ando sentindo alguns enjoos, tá ligado?.

— Então Sete, vou nessa, nós se esbarra-ela fala e sai saindo.

— Calma gata, peraí, ela é minha irmã-a mina sumiu-, valeu Luna-dá um tapa na minha cabeça.

— Essa cara de bobão me anima nos dias tristes-fico rindo.

— Doida pra toma porrada...-fala irritado.

— Tô brincando, irmão lindo, tem cigarro aí?.

— Sabia que tu podia fuma não.

— Sou de maior, esqueceu?-sorrio largo.

— Tanto faz-da de ombros pegando o cigarro bolado do bolso e me dando.

— Toma-pego da mão dele e pago.

— Vai aonde?.

— Vou dá uma passada na casa da Abelha, tô com saudades dela.

— Hum...

— Tão mais junto não?.

— Somos amigos.

— Hum, sei-falo com os olhos semi-cerrados.

Saio andando e vou pra casa da Abelha, assim que chego, sou super bem recebida como sempre pela tia Laysa, ela já fazia bolo de cenoura com cobertura de chocolate, pois assim que chego da porta, já vejo o bolo na bancada da cozinha.

Esperando cair papelOnde histórias criam vida. Descubra agora