Carla nem fez questão de se preocupar com ele correndo a cento e cinquenta quilômetros por hora, uma vez que estava com as mãos e a boca ocupadas.
Arthur: Você é uma peste garota. — murmurou assim que chegaram ao estacionamento do prédio dele e a jogou de encontro com a parede, vendo aquele sorriso extremamente provocante dela, enquanto esta se deliciava com a imagem dele descabelado, com as bochechas rosadas e a respiração arfante. Ele empurrou seu corpo para frente e a beijou já com as mãos por baixo do vestido dela.
Carla: A ideia de transar em um estacionamento é excitante, mas ter companhia não. — apontou para a câmera do circuito interno de segurança bem em cima deles e Arthur bufou, apertando com fúria o botão do elevador.
Assim que este chegou, ele entrou com Carla ali dentro e a prensou contra a parede de alumínio, distribuindo beijos na boca dela e em seu colo. O elevador abriu a porta e ela mal conseguia respirar pelos beijos que ele lhe dava, esbarrou em tudo pelo caminho e quebraram naquele curto percurso o vaso que ficava em frente ao elevador, antes de finalmente entrarem em casa. Dentro do apartamento ele a empurrou até a sala, onde a jogou de um modo que ela adorava no sofá.
Arthur: Eu vou buscar camisinha, fica aí. — a beijou mais uma vez e saiu correndo pelo corredor que levava até a escada para o segundo andar.
Ela levantou do sofá sentindo-se trêmula apenas pelos beijos dele e perguntou o tipo de poder que aquele homem tinha sobre ela. Caminhou pela sala, até a porta da varanda que estava fechada e dali viu a piscina iluminada e soltando fumaça sobre a superfície. Um sorriso malicioso surgiu ao seu rosto e ela abriu a porta, sentindo a brisa leve da noite e não pensou duas vezes antes de largar as sandálias pelo caminho e mais para frente o vestido. Na beira da piscina ela olhou para a água e sorriu ao ver a água escura pelo mármore negro e com o pé viu que a água estava quentinha.
Tirou o sutiã e o largou na beirada da piscina ao lado da calcinha. Quando Arthur voltou à sala, Carla não estava mais ali e a porta aberta da varanda lhe deu a indicação de onde ela estava, pelo caminho encontrou as sandálias, o vestido e não acreditou quando viu a lingerie dela jogada no meio da piscina, dois segundos depois ela submergiu da água com o sorriso provocante dela.
Carla: A água está uma delícia. — arqueou as sobrancelhas e ele tombou a cabeça para o lado. — Sempre quis fazer sexo na água.
Piscou e viu o sorriso aparecendo nos lábios dele, logo em seguida teve o prazer de vê-lo se despindo, até ficar totalmente nu e mergulhar na piscina, aparecendo bem ao lado dela, com as mãos segurando sua bunda, ele a trouxe para mais perto dele. Ela se agarrou com as pernas na cintura dele e arqueou a cabeça ao senti-lo da forma mais profunda possível. Ele sorriu malicioso e afastou as pernas dela.
Carla pegou a camisinha. Abriu-o e viu Arthur olhando-a fixamente. Ele sentiu Carla colocar o preservativo e cobrir todo seu membro. Posicionou-se por cima dele, encaixando-se em seu membro e gemendo satisfeita por senti-lo novamente dentro de si. Espalmou as mãos no peitoral dele e começou a se movimentar com ele segurando sua cintura e movimentando-a da mesma forma.
Arthur: Estou adorando as horas extras, Srta. Diaz. — ele comentou entre um gemido.
Ela ficou ainda mais excitada e continuava movimentando-se rapidamente, sendo ajudada por ele. O som dos gemidos se misturavam e ela sentiu Arthur apertar sua bunda com força. O corpo dela suava, o dele estava vermelho e ambos desfrutavam um prazer indescritível.
Carla: Ai, Thur... — apertou os braços dele com força.
Arthur continuou com os movimentos até sentir que Carla chegou ao clímax, apertando as unhas em seus braços. Ela apoiou a cabeça no ombro dele e, nesse momento, sentiu-se satisfeito por ter proporcionado prazer à ela. Arthur beijou-lhe a cabeça e soltou a perna dela. Carla o olhou e sorriu.
Carla: Você é louco. — deu um selinho nele.
Arthur: É você que me deixa assim. — sorriu.
Ela ergueu a cabeça assim que sua respiração voltou ao normal e o encarou sem ter certeza do que falar. Ele estava tão lindo, ainda com aquelas bochechas coradas e todo o corpo molhado, denunciando o que tinham começado a fazer na piscina e terminado em uma das espreguiçadeiras. Ele a olhou também e abriu um sorriso, completamente exasperado após tudo aquilo que Carla tinha aprontado.
Já tinha conhecido muita mulher em sua vida e feito muitas coisas com elas, mas nada que se comparasse ao que tinha feito com Carla naquela noite. Parecia que cada vez ficava melhor, cada dia ela achava uma nova maneira de surpreendê-lo e o resultado era sempre esse, ele nem conseguia falar. Se ela quisesse, casaria com ela naquele momento sem imposição alguma.
Carla: Atchim! — o espirro dela o despertou e o fez dar conta que estavam naquela hora da madrugada pelados debaixo do sereno e isso já tinha a resfriado com toda certeza.
A pegou no colo e molhando toda a casa, subiu com ela até o banheiro onde entraram juntos debaixo do chuveiro. Carla não parava, as mãos dela tocavam o corpo dele que jurou que nunca tinha a visto daquela forma desde que a conheceu, ela estava insaciável, foi o que ele deduziu após transarem mais duas vezes no chuveiro.
Arthur: Tem certeza que quer ir embora agora? Sua mãe já deve estar dormindo, nem vai dar por sua falta. — disse às quatro e meia da manhã, assim que ela estava vestida novamente com o vestido dela e o casaco dele, por conta do frio e do resfriado que ela pegou na piscina. Ela tombou a cabeça para o lado e fez um biquinho.
Carla: Pode apostar que ela está acordada. — revirou os olhos. — Eu posso ir de táxi, sem problemas.
(Ps: O uber ainda não existia)
Arthur: Acha mesmo que vou deixar você ir de táxi uma hora dessas? — cruzou os braços e ela sorriu, ganhando mais um beijo assim que entraram no elevador.
Não queria ir embora, mas sabia muito bem que quando dona Mara dizia para ela ir dormir em casa, ela tinha que ir. Sua mãe não era a pessoa mais legal do mundo para que ela pudesse desobedecer sem motivo algum. No estacionamento foi apresentada a outro carro, dessa vez era um Audi brilhante de tão prateado que fez ela sentir-se mais confortável do que na Ferrari esplendorosa dele. Foram conversando pelo caminho, com ele segurando sua mão e com a outra guiando o volante. A agonia de o ver correndo tanto lhe atormentava, mas a vontade de curtir o momento com ele era muito maior. Assim que chegaram à frente da casa dela, ele desligou o motor, soltou o cinto de segurança e a olhou.
Arthur: A princesa está entregue. — abriu um sorriso e Carla debruçou-se sobre ele, lhe dando um beijo. Ao abrir os olhos, viu da janela da sua casa um pedaço da cortina descoberto deixando a luz escapar.
Carla: Não falei que ela me esperaria? — revirou os olhos e ele sorriu, lhe beijando novamente, admirado com aquela mulher que ela tinha mostrado ser meia hora atrás e com a garotinha de família que ela era agora. — Vai estar aqui essa semana?
Arthur: Sim, só tenho corrida daqui duas semanas.
Carla: Onde é? — fechou os olhos, já imaginando o país mais longe ainda que o mandasse.
Arthur: Austrália. — respondeu com um sorriso e a viu abrir a boca em choque.
Carla: É do outro lado do mundo. — fez uma carinha de dor e ele sorriu, assentindo.
Arthur: Podia ir comigo. — convidou-a com um sorriso e Carla perdeu a cor.
Era aquilo? Ele queria lhe apresentar o mundo da Fórmula 1 oficialmente? Ela era tão importante assim para ele?
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Arthur: O Piloto 🏎
FanfictionSinopse : Fórmula 1. Um mundo tão exclusivo, seletivo, luxuoso e nobre para poucos abastados e suas escuderias. Um mundo onde mulheres eram meras coadjuvantes. Para Arthur Picoli, o atual tri campeão mundial e queridinho do mundo, as corridas eram...