Capítulo 71 :

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Carla: Como descobriu? — perguntou com os olhos arregalados.

Bianca: Você estava em todas as revistas e jornais do mundo, meu amor. Claro que em nenhuma foto que mostrasse seu rosto, mas eu sou sua irmã... É óbvio que reconheceria essa coisinha de 1,53 de longe. — revirou os olhos.

Carla: Você contou para alguém? — apavorou-se.

Bianca: Pensei em contar para a Lar... Mas sabe, quis ter certeza para ver se não tinha uma gêmea sua solta pelas ruas do Rio de Janeiro. Mas e ai... Ele vem?

Carla: Não conta para ninguém Bia! Pelo amor de tudo quanto é mais sagrado. — puxou o braço da irmã e começou a sacudi-la.

Bianca: Calma Carlinha! — arregalou os olhos. — A Mara não sabe?

Carla: Não! E você sabe do fanatismo da minha vó por ele, não quero nem pensar no que acontece se as duas descobrirem.

Bianca: Ela vai adorar!

Carla: Não começa você também! — revirou os olhos.

Bianca: Dá pra falar ou não se ele vem?

Carla: Lógico que ele não vem! Ele deve estar se entupindo de espaguete nesse exato momento lá na Itália.


Bianca: Quando eu digo que você nasceu com a bunda virada para a Lua. — cruzou os braços e revirou os olhos. — É o Arthur Picoli, você tem ideia? Eu e todo o mulheres  lamberíamos o chão por ele. — disse e se arrependeu ao ver a cara de desgosto de Carla. — Com todo respeito é claro. — ergueu as mãos e ela sorriu. — Então vocês namoram escondidos?

Carla: Não namoramos, apenas estamos ficando juntos... Eu gosto da companhia dele, ele gosta da minha. Um cara como ele não é de namorar e eu não posso cobrar isso... — deu de ombros e Bianca abriu um sorriso, sabendo que Carla estava completamente de quatro pelo piloto gostosão.

Bianca: Você gosta dele?

Carla: Er... Gosto.

Bianca: O ama? — ergueu uma sobrancelha para Carla que congelou.

O amava? Não sabia o que era o amor... O que chegou mais perto foi uma relação que... Não vale a pena lembrar. Só lhe trouxe tristeza, dor e um belo par de chifres. E também dois anos fazendo uma maldita analise! Passado! Passado! É passado! O presente é agora... É Arthur. Não conseguia responder a pergunta de Bianca. Gostava muito dele, adorava tê -lo por perto, seu coração quase que pulava para fora somente com um abraço... O beijo. Ah, o beijo! Fazia suas pernas ficarem bambas, ficar suando frio e sentir-se como uma adolescente boba. Não conseguia mais imaginar sua vida sem ele, queria te-ló para sempre, não se separar de novo jamais. Não sabia se isso era amor...

Carla: Eu... Eu não sei. É tudo muito recente, não sei se o amo. Eu gosto muito dele, mas... — começou a ficar confusa novamente e se calou.

Bianca: Você o ama! Olhe para você, depois de anos eu vejo esse brilho em seu olhar. Você está feliz com ele. É claro que o ama!

Carla: Mas e se ele não me amar? — olhou para Bianca que começou a rir novamente.

Bianca: Tome a iniciativa. — sorriu para Carla que começou a rir e revirou os olhos.

Carla: Não vou fazer isso... Não agora. Ele está viajando.

Bianca: O que importa?

Carla: Eu não posso ligar para ele e dizer, oi Arthur só liguei para falar que eu te amo. Você me ama também? — disse em uma voz sarcástica. Bianca revirou os olhos.


Bianca: Então fale quando ele voltar.

Carla: Que seja... — deu de ombros.

Bianca: Achei que nunca mais você iria ser feliz novamente... — deu um sorriso vazio para a irmã. — Que iria sempre estar com aquele fantasma do Fer...

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora