Capítulo 35 :

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Pocah: Ah Carlinha foi tão bom te conhecer! — ela com toda sua simpatia abraçou Carla e lhe deu um beijo no rosto.. — Vou te mandar um convite para o chá de bebê do Victor.

Carla: Obrigada Pocah. Também adorei te conhecer. — abriu um sorriso e assim que Pocah a soltou, Ronan estava de pé com um sorriso largo no rosto.

Ronan: Tchau cunhadinha, creio que ainda vamos nos esbarrar muito por aí se depender do Arthur. — deu uma piscada e Carla revirou os olhos. — Até breve. — lhe deu um beijo no rosto.

Carla: Até breve Ronan! — acenou para ele e continuou a se despedir das pessoas, até que Arthur a levou até o gramado na parte externa da casa, onde o helicóptero a esperava.

Thaís: Cunhadinha. — se aproximou com o lindo sorriso de sempre. Como aquela menina conseguia ser feliz o tempo todo? Carla sorriu e lhe abraçou com carinho. Ela era uma boa menina e apesar da diferença de idade, a considerava uma amiga. — Vou sentir saudades. — fez um biquinho e Carla apertou ainda mais.

Carla: Você pode me ligar então. — apertou as bochechas dela e Thaís assentiu.

Thaís: É claro que sim! Podemos marcar de ir correr! — juntou as duas mãos e deu um pulinho.

Carla: Nem pensar, vamos fazer compras no shopping.

Thaís: Ah não. — fez uma carinha de desânimo e Carla riu e logo em seguida a abraçou apertado novamente. Talvez por ser filha única, ela tinha se apegado a Thaís.

Carla: Até mais Thaís, agora entra que está ficando frio aqui fora. — beijou o rosto dela e a loirinha assentiu.

Thaís: Tchau Carlinha. — ela acenou e logo saiu correndo para dentro da casa.

Carla sorriu ao ver ela se afastando e assim que entrou, se virou e viu Arthur conversando com o piloto e Boninho colocando suas malas e em seguida entrando no helicóptero ao lado do piloto. Arthur terminou a conversa com o mesmo e caminhou até ela.

Carla: O Boninho vai embora também? — franziu a testa assim que ele chegou perto e abraçou pela cintura.

Arthur: Ele vai levar você para casa em segurança, ele volta amanhã pela manhã.

Carla: Não precisava Arthur.

Arthur: Não discuta. — a cortou de imediatamente e Carla sorriu pelo jeito mandão dele. Arthur levou a mão até o rosto dela, que estremeceu ao sentir o dedo quente dele tocando sua pele. — Vou sentir saudades.

Carla: Eu também. — seu sorriso morreu ao perceber que a despedida era evidente. Será mesmo que ele iria sentir saudades com Daniela e mais as duas loiras de Gui na mesma casa que ele? — Obrigada por tudo. — olhou nos olhos dele e Arthur não falou nada apenas colou seus lábios aos dela.

Ficaram com os lábios colados por alguns minutos, sentindo todas aquelas sensações que lhe tomavam o corpo só de um estar perto do outro. Carla o abraçou e Arthur passou os braços ao redor da cintura dela lhe trazendo para mais perto. Separaram-se do beijo e se olharam profundamente. Carla sorriu e beijou Arthur dando passagem para a língua dele. Aquele beijo... Ela não queria sair de perto dele nunca mais.

Era incrível a sintonia que tinham, parecia serem feitos sobre medida para o outro. Sentiam umas sensações estranhas no estomago, indiferentes aos outros relacionamentos que tiveram com outras pessoas, o coração acelerado, como que estivesse dentro de um carro de Formula 1 há 300 km por horas. Uma sensação que ambos nunca tinham reconhecido e nem sabiam o significado. Quando o ar já era escasso nos pulmões tiveram que se separar, mesmo contra vontade de ambos.

Arthur: Até mais Carla. — abriu um sorriso de lado que deixou Carla duas vezes sem ar.

Carla: Até. — sorriu para ele e caminhou até o helicóptero, mas ele a puxou de volta e roubou um selinho. Sorriu e foi de uma vez por todas para o helicóptero que alguns minutos depois decolou antes que desistisse de tudo e continuasse ali com ele, até quando ele a quisesse.

Arthur ficou ali no gramado até a hora que sumiram do grande céu escuro e cheio de estrelas, entrou em casa ainda meio bravo por Carla ter ido embora, mas tinha que compreender afinal é o trabalho dela.

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Horas depois pousaram no heliporto de um prédio no centro da cidade, consultaram as horas e viram que não eram nem dez da noite ainda, mas se sentia cansada. Inspirou o ar poluído da cidade e imediatamente sentiu falta de arraial. Largaria tudo por mais alguns dias naquele paraíso, pois sabia o quanto aquele lugar lhe fez bem.

Havia algum tempo que não estava se sentindo bem consigo mesma, estava enjoada de sua vida, enjoada das amizades e dos caras que conhecia. E do nada, lá estava ela em um autódromo e logo depois em Arraial do Cabo, conhecendo novas pessoas e tendo um relacionamento com Arthur Picoli. Era uma versão melhorada e mais bronzeada da Carla antiga.

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Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora