Capítulo 148 :

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Carla: Cadê o Arthú?

Sarah: Eu vou lá saber! Ele me ligou ontem a noite para vir ficar com você.

Carla: Não viu ele agora? Ele acabou de descer.

Sarah: Não, vim no outro elevador. — suspirou e olhou para a amiga que estava com os olhos cheios de lágrimas. — O que aconteceu Carlinha? Vocês brigaram?

Carla: Eu acabei de contar para esse idiota que eu posso estar grávida e ele nem me ouviu, saiu correndo para não perder a merda do voo dele. — abraçou Sarah já aos prantos.

Sarah abraçou Carla e começou a consolar a amiga, repensando no que ela tinha acabado de falar.

Sarah: Ele não ouviu que você possa estar grávida? —  disse escandalosa.

Soltou de Carla e olhou fixamente para a barriga da amiga, não havia absolutamente nada ali, nem um resquício se quer de gravidez. Olhou para o rosto e Carla e a amiga continuava aos prantos.

Sarah: Você está grávida? — colocou a mão na boca e começou a pular, gritando feito uma louca. Abraçou Carla e quase tirou a amiga do chão. — É claro! Todos esses enjoos, esses sintomas. Ah meu Deus! Por que você não me contou antes? — bateu palmas completamente empolgada.

Carla: Ótimo um que não liga e outra que dá ataque até demais. — saiu de perto de Sarah e foi para a sala, sentou no sofá e no mesmo segundo o telefone começou a tocar.

Sarah: Não vai atender? — olhou para Carla que olhava fixamente para a televisão, deixando o telefone tocar.

Carla: Não. — eu de ombros e Sarah bufou, pegando o telefone.

Sarah: Oi! Ah oi Arthur! — olhou para Carla que fuzilou Sarah e começou a prestar atenção na amiga. -– Ela não vai querer falar. Neste momento está me olhando bem perto para me matar. Ok eu Sim eu soube... Não é o máximo? Aaah! — deu um de seus gritinhos histéricos e teve que ignorar a cara que Carla fez. — Olha, ela está nervosa, acho que não é uma boa hora... Eu sei, eu sei, mas eu tenho certeza que ela não vai tentar. — deu um suspiro longo e olhou para Carla . — Fala com ele. — esticou o telefone para Carla.

Carla: Manda ele ir à merda. — saiu da sala bufando e subiu as escadas correndo, chegando ao quarto já chorando.

Sarah: Ouviu né? Deixa ela se acalmar, depois vocês conversam. Ok? Boa viagem Thur. — sorriu e desligou o telefone, jogando-o em cima do sofá e indo correndo atrás e Carla.

Sarah: Carlinha ele me falou que estava tão apressado que acabou não ouvindo, só foi se dar conta do que você falou lá embaixo. Não faz isso com ele tadinho. — avisou para Carla que soluçava na cama,

Carla: Com uma coisa como essa não tem desculpa para não prestar atenção.

Sarah: Olha, não vou me meter na briga de vocês dois. Quando ele voltar vocês conversam. Eu quero saber é do meu afilhado... — deu um sorriso enorme para Carla que começou a chorar ainda mais. — Carla não seja infantil.

Carla: Eu não sei se estou grávida, merda.

Sarah: Então por que está fazendo todo esse circo se nem ao menos sabe ainda? — revirou os olhos.

Carla: Você acha que eu estou com o que? Doença terminal? Com esses sintomas é óbvio que é gravidez, Sarah.

Sarah: Mais um motivo para você ficar feliz Carlinha! Um bebê seu e do Arthur! Isso é lindo!

Carla: Seria lindo se ele estivesse de verdade interessado, não arrependido. — cruzou os braços e sentou na cama.

Sarah: Para de ser infantil! Vamos descobrir agora mesmo se vou ser tia ou não. — pegou o telefone no criado mudo e uma agenda, procurando o telefone da farmácia.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora