Capitulo 95 :

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Carla: Thur o almoço está pronto! — gritou para ele que ainda via televisão. Terminou de colocar os pratos na mesa e olhou para sua mesa digna.

Quem disse que não era uma ótima dona de casa? Arthur olhou para a mesa assustado, não tinha nada queimado, nada estranho. Estava tudo perfeito. Olhou para Carla que sorria orgulhosa dela mesma.

Arthur: Você que fez isso? — apontou para o arroz em uma linda travessa decorada com bom gosto e a salada ao lado também estava dignamente perfeita.

Carla: E você a carne. — sorriu novamente para ele. — Vamos comer?

Arthur: Vamos. — sentou ainda chocado. Como Carla tinha aprendido a cozinhar tão rápido?

Carla tinha vontade de rir da cara dele, sabia que era errado o que estava fazendo, mas era lindo ver ele com aquela carinha confusa. Pegou o prato dele e o serviu colocando principalmente bastante arroz, o dobro do que sabia que ele comia.

Arthur: Chega Carlinha. — olhou assustado para ela que fazia um prato para um homem esfomeado sem comer a cinco dias.

Carla: Então coma bebê. — deu o prato para ele que sorriu. E assim começaram a comer, ela se divertindo a cada expressão de Arthur.

Arthur: Onde você aprendeu a cozinhar?

Carla: Essas suas viagens tem servido de alguma coisa. — sorriu doce. — Para você ver como eu não vivo só em festas e me embebedo. — e o sorriso doce se transformou em um sarcástico. Arthur olhou para ela já cansado de discutir aquele assunto.

Arthur: Carla... — a chamou na cozinha, onde deixava os pratos após o almoço.

Carla: O que foi? — sentou ao lado dele que estava meio sem jeito.

Arthur: Eu te amo não pelo o que você faz e sim pelo o que você é. — olhou para ela que sorriu, ainda sem entender o que ele queria dizer com aquilo.

Então a ficha caiu. Ele não se importava se ela sabia ou não cozinhar. E ele tinha descoberto.

Carla: Eu odeio esse seu paladar. — começou a reclamar enquanto ouvia as gargalhadas de Arthur.

Arthur: Também. Mas tive certeza quando vi o imã da geladeira ao lado do seu celular. — olhou para ela sorrindo abertamente.

Carla: E agora está me chamando de burra?

Arthur: Só estou falando o que eu vi, não disse nada. — levantou as mãos para o alto e Carla pulou em cima dele.

Carla: Apesar de não ter feito curso nenhum, eu prometo que ainda consigo fazer um macarrão digno.

Arthur: Está bem. Eu vou cobrar isso. — beijou a bochecha dela e levantou da cadeira, pegando Carla no colo e se jogando no sofá em cima dela.

Carla: Você vai me matar seu gigante! — começou a rir da cara de desgosto que ele fez. Apertou as bochechas dele que a agarrou pela cintura e a beijou. A campainha tocou no mesmo momento e os dois se separaram. — Está esperando alguém? — olhou para ele confusa.

Arthur: Não. Nem tocou o interfone.

Carla: Deve ser alguém conhecido. — deu um sorriso de leve enquanto Arthur saiu de cima dela e foi abrir a porta enquanto ela se arrumava já ficando preocupada em ser a mãe dele na porta. — Oi! — ouviu Arthur quase gritando da porta.

Ronan: Até que enfim encontramos o requisitado Picoli em sua humilde residência. — abraçou o amigo que começou a rir.

Pocah: Quase que fica sem o chá de bebê do seu afilhado. — sorriu bem humorada enquanto abraçava.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora