Capítulo 112 :

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Após uma noite tranquila não foi necessário o uso de um despertador para levantar já que os gritos inconformados de Sarah se espalharam pela casa inteira.

Arthur desceu rapidamente para conversar com a mãe enquanto Carla bufava no banheiro, trocando de roupa para ir ao circuito. Estava terminando de afivelar o cinto por cima do short jeans que combinava com a camisa branca, com um tecido leve e transparente que escolheu para usar quando Thaís entrou no quarto para lhe fazer companhia, contando algumas partes do ataque de Sarah no andar de baixo.

Thaís: Como você consegue andar de salto? — olhou para Carla que estava colocando uma sandália de salto alto, sentada ao lado de Thaís na cama.

Carla: Também não sei. Já perdi as contas de tombos que levei por causa de salto alto. — deu um sorriso para Thaís que ria.

Thaís: Sabe, às vezes eu queria ser igual a você Carlinha, acho que assim minha mãe teria um pouco de orgulho de mim.

Carla: Ser parecida comigo faria sua mãe ter orgulho de você? Não viaja Thaís, ela iria começar a te odiar isso sim. — abraçou a menina e começaram a rir.

Thaís: Digo assim, de me vestir como uma pessoa normal como ela diz, andar de salto, como uma pessoa normal, arrumar cabelo, passar maquiagem, essas coisas de meninas. Não é só ela que me acha uma alienígena, todos falam isso.

Carla: Thaís não é assim. Você sabe como sua mãe é e ela apenas queria que você se arrumasse mais, porque você já olhou para ela não é? Mas você tem seu jeito, se se sente bem assim do jeito que é está ótimo, ninguém tem que se meter nisso, isso é você.

Thaís: Eu queria deixar ela feliz.

Carla: Você pode deixar ela feliz de muitos outros modos, não mudando o que você é. — deu um sorriso e abraçou a menina que estava quietinha. — Bom, vou só passar maquiagem e nós já descemos ok?

Thaís: Ok. — deu um sorriso pequeno vendo Carla entrar no banheiro. — Carla você não disse que seria rápido? — reclamou após alguns minutos de Carla que não saia do banheiro. — Já acabou?

Carla: Acabando... — riu da pressa da menina que sentou na pia, ficando ao lado dela.

Thaís: Para que serve isso? — pegou um curvex da necessaire de Carla e mostrou a ela que riu.

Carla: É para os cílios. — tampou o rímel e jogou dentro da necessaire. — Vem cá Thata. — puxou a menina pelos braços.

Thaís: Não! Não! Sai Carla! — começou a reclamar de Carla que pegou um lápis de olho e segurou o rosto da menina.

Carla: Fica quietinha. Olha para cima. — começou a maquiar Thaís que toda hora tentava fugir dali, mas Carla a segurava. Dez minutos depois Carla terminou e foi pegar uma escova de cabelo.

Thaís: Não! — gritou.

Carla: Sim! — saiu correndo atrás de Thaís que saiu correndo do banheiro, após muita correria conseguiu pegar ela e desmanchar o rabo de cavalo que prendia os cabelos da loirinha. — Pronto Thaís, está livre! — a soltou após pentear o cabelo dela.

Thaís: Você quis me matar! — começou a reclamar e foi sair do quarto, dando de encontro com o grande espelho do quarto. — O que você fez comigo?

Carla: E ai? Gostou? — sorriu enquanto pegava sua bolsa e via Thaís mexer no cabelo.

Thaís: Eu estou... Nossa! Diferente. — começou a rir dela mesma.

Carla: Você é linda sua chatinha, mas quer se esconder do mundo. — olhou para Thaís que concordou com a cabeça. — Vamos descer?

Thaís: Vamos! E ah, você está um arraso também hein cunhada.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora