Capitulo 57 :

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Carla: Eu não posso. — recusou com um sorriso amável e ele suspirou. — Tenho que ir Thur.

Arthur: Boa noite minha menina obediente. — acariciou a bochecha dela, percebendo que ela corava toda vez que ele tocava nela. Aproveitou e lhe deu outro beijo, sentindo um formigamento em sua barriga que não era nem um pouco comum. Ele a soltou quando viu a cortina da sala dela mexendo novamente.

Carla: Obrigada por hoje. — abriu um sorriso e ele piscou.

Arthur: Quer que eu te leve até lá?

Carla: Engraçadinho. — revirou os olhos e lhe deu um selinho, para logo depois sair do carro sorridente.

Começou a chover no exato momento que ela parou em frente da porta e viu Arthur buzinar e ir embora. Ela sorriu novamente e começou a procurar a chave dentro da bolsa, quando achou ela abriu a porta e deu um pulo de susto ao ver sua mãe parada de braços cruzados.

Carla: Pelo amor de Deus mãe! Precisava ficar parada atrás da porta? — esfregou o coração que batia aceleradamente pelo susto e entrou de vez em casa, deixando sua bolsa em cima da poltrona e retirando o casaco que imediatamente atraiu os olhares de Mara.

Mara: Esqueceu-se de devolver o casaco Salvatore Ferragamo do Arthur? — debochou ao consultar a etiqueta do casaco e fazer Carla corar de vergonha. Ela escondeu o casaco entre seus braços e olhou para a mãe. — Com um casaco desses, uma Ferrari e um Audi, suponho que ele seja bem rico, como um piloto deve ser, não é mesmo? — cruzou os braços e Carla arregalou os olhos.

Sarah não podia ter feito isso com ela! Tinha que fazer alguma coisa, antes que sua mãe começasse a lhe criticar.

Carla: Piloto? O Arthur? — franziu a testa. — De que Arthur estamos falando mãe?

Mara: Como de que Arthur, o seu Arthur... O Picol. O piloto de Fórmula 1 que você está namorando.

Carla: Da onde você tirou isso mãe? O Arthur com que eu estou saindo se chama Arthur Louzada e trabalha na empresa do pai. — inventou a história de qualquer jeito e Mara arregalou os olhos e logo depois fechou a cara.

Sarah ao menos tinha tido o bom senso de não contar nada sobre o Arthur ser um o Picoli.

Mara: Eu confundi... Achei que era o piloto.

Carla: Eu odeio pilotos mãe. — abriu um sorrisinho e Mara assentiu. — Não conta a ninguém sobre ele, ok? Nós não temos nada oficializado ainda.

Mara: Tudo bem. Você que sabe, agora vamos dormir. — deu de ombros e subiu a escada com Carla logo atrás dela.

Tinha ganhado tempo ao menos, uma vez que não estava preparada para contar toda a confusão que era sua relação com Arthur.

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Na manhã seguinte Carla custou a acordar, uma vez que tinha dormido menos de quatro horas e o seu resfriado tinha se transformado em uma gripe, que a fez se esconder debaixo de um casaco e olha que o tempo não estava tão gelado assim. Assim que terminou de se vestir, desceu, pois tinha que trabalhar, uma sessão de fotos como sempre, apenas tinha se esquecido do quão importante era aquela sessão de fotos para duas páginas do catálogo da Victoria 's Secret.

Helena: Bom dia minha linda! — saudou a neta assim que ela passou pela sala. — Vamos tomar café?

Carla: Bom dia vovó, não posso, estou atrasada. Como alguma coisa na agência. — soprou um beijo para ela e saiu de casa colocando óculos de sol para disfarçar sua cara de sono.

Ao ir a garagem, esbarrou com o jornal e ao abri-lo quase caiu para trás ao ver sua foto e a de Arthur estampada na primeira página, por sorte, ela estava de costas e seria muito difícil descobrir quem realmente era a loira misteriosa da foto, ainda assim recolheu o jornal com ela para que ninguém de sua família visse e partiu para a agência, chegando com trinta minutos de atraso o que a fez correr pelo saguão e esbarrar em uma pessoa na escada.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora