Capítulo 30 :

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Arthur saiu do banheiro com uma bermuda e secando os cabelos revoltos e molhados com a toalha. Chamou a Carla e ela não respondeu, temendo que ela fosse embora, foi até o quarto e ela não estava ali. Já decepcionado com a ideia dela ter realmente fugido, olhou para o outro lado, onde a porta da varanda estava aberta e a visão que teve foi de ficar de boca aberta.

Aproximou-se ainda mais, para ver se não estava imaginando coisas. Saiu silenciosamente até a varanda e não era sonho. Carla estava ali na sua frente, com os cabelos voando pelo vento e aquela roupa que... Porra! Ela era muito gostosa.

Arthur: Retiro tudo o que eu disse. —!agarrou ela por trás, fazendo Carla dar um grito pelo susto. Ele também se assustou.

Carla: Mã... Mãe eu ligo depois. — gaguejou no telefone e sem se importar, desligou na cara de sua mãe. Mara que já estava desconfiada que ela estava viajando com um novo namorado. Errada ela não estava.

Arthur arregalou os olhos e ficou completamente sem graça ao se dar conta que ela falava com a mãe dela e que provavelmente ouviu o que ele disse. Mas ao olhar para baixo e ver aquela camisola tão de perto, tampando o mínimo e ressaltando os seios dela, não teve como pensar em outra coisa. Foi para cima dela, lhe prendendo contra a grade e ela engoliu em seco, sentindo a ereção dele tocando sua barriga.

Arthur: Podemos apertar o botão avançar? — perguntou baixinho, no ouvido dela e Carla abriu um sorriso. Sem dúvidas alguma...

Carla: Claro. — ao sussurrar de volta, ela se conteve para não gritar quando ele simplesmente a agarrou, beijando sua boca com tanto fervor e vontade, que suas costas se arquearam para trás e ela ficou com metade de seu corpo para fora da grade.

Aproveitando ela completamente arqueada, ele desceu os beijos para o pescoço, o colo e as polpas dos seios. Carla fechou os olhos e o segurou com força pelas pernas, enquanto ele a sustentava pelo quadril. De maneira brusca, lhe tirou do chão e a pegou no colo, levando ela para a parede que com a textura, fez Carla gemer baixo quando sentiu a pele arranhando. Apoiou Carla lá e abaixou as alças da camisola dela, que caiu sob a cintura fina. Ele olhou para os seios perfeitos e grandes e logo depois para ela, que sorria maliciosamente.

A boca dele distribuía beijos e mordidinhas pelo seu seio, enquanto a mão faceira dele, se encostava em sua bunda, apertando e sustentando seu corpo no alto. Ela não tinha reação, não tinha força para fazer nada, apenas delirava nas mãos daquele homem. Ele a segurou apenas com um braço e com o outro, tirou a calcinha, jogando-a no chão. Carla olhou para ele um tanto receosa, mas o que encontrou foram os olhos dele transparecendo fogo e desejo.

Aquele homem, de algum modo absurdo, a desejava e saber daquilo, era realmente excitante. As mãos dele voltaram a passear por baixo de suas pernas, mas dessa vez encontrando um ponto que sem dúvidas alguma, era o que mais estava esperando por ele.

Carla: Arthú... — sussurrou, fincando as unhas nas costas dele assim que sentiu dois dedos entrando dentro dela. Porra! Ele a olhou, com aqueles olhos e a boca repuxada em um sorriso safado. Ele continuou fazendo aquilo, entrando e saindo, até o momento que ela gritou e ele a soltou no chão. — Vamos para o quarto. — ela disse e logo em seguida puxou ele para dentro.

Arthur a agarrou novamente antes de chegarem à cama. Carla habilmente se afastou dele e o olhou, nos olhos brilhando de desejo.

Arthur: O que vai fazer? — perguntou com um sorriso e ela não respondeu, se livrou dos braços dele e simplesmente se abaixou no chão, ficando ajoelhada no chão de madeira, com as mãos no cós da bermuda jeans.

Os dedos dela abriram o botão e abaixaram o zíper em uma lentidão que Arthur delirou, literalmente. Olhou para cima, entre os cílios e ele a fitou boquiaberto.

Arthur: Carla... — murmurou assim que ela o tocou. Seus joelhos bateram na cama e ele caiu deitado, fazendo com ela que fosse para cima dele novamente. Sua mão tateou até a gaveta do criado mudo e de lá tirou a camisinha. Carla abriu um sorriso e logo estava debaixo dele novamente.

Nos beijamos ardentemente. As mãos se perdiam em ambos os corpos, as carícias eram intensas e cheias de desejos. E senti-la tocar em meu membro, levando-me à loucura. Sem enrolar, deslizei a mão pela sua coxa até a bunda, apertando-a, depois escorreguei a mão até sua intimidade, e a acariciei lentamente, fazendo com que a mão de Carla apoiada em minha nuca me arranhasse.

Enquanto Carla mantinha uma das mãos em meu membro, segurei-a pela cintura e a deslizei lentamente pelo mesmo, arrancando gemidos de nós dois. Depois de nos encaixarmos completamente, nos encaramos e ficamos ainda um tempo nos olhando., e os lábios uniram-se aos meus em mais um beijo caloroso. Seu quadril passou a movimentar-se. Apertei sua cintura, e respondi aos seus movimentos, com movimentos contrários e lentos, que aos poucos se intensificaram. 

Desci as mãos para as coxas de Carla e as apertei com força, o que fez ela soltar um gemido alto e logo depois um suspiro. E eu já não tinha mais controle sobre minhas mãos, e elas começaram a percorrer todo o corpo dela. Senti suas unhas cravarem minha nuca e descerem, arranhando toda a costa. Gemidos, prazer, carícias, beijos, chupões, suspiros, calor, fogo... muito fogo. Prazer. Prazer. Prazer. Êxtase. Quando Carla começou a rebolar, me levou ao limite máximo do prazer. Antes de sair daquela sensação maravilhosa, senti-a soltar o corpo sobre o meu, indicando que ela acabara de passar pelo clímax. Esperei que o ar voltasse a circular normalmente em meus pulmões e abri os olhos, ainda um pouco ofegante. Ela estava aninhada a mim.

A sensação que tinha acabado de viver, nada, mas nada se igualava a tudo que sentiu durante toda sua vida. Como era possível um homem fazer aquilo com ela? Como ele conseguia a deixar daquele modo? Estava sem forças, sem ar, sem raciocínio. E ele estava ali, ao seu lado com um sorriso convencido estampando na cara.

Como não adorar um homem como aquele? Ele sabia o que fazia, sabia deixar uma mulher louca, era lindo, educado, carinhoso e um Deus do sexo. Céus, porque tinha esperado tanto tempo para provar dele?

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Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora