Capítulo 125 :

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Arthur: Eu te amo.

Carla: Também te amo — sorriu e o beijou. E era somente o amor que sentia por ele, que tinha certeza absoluta naquele momento. Já que até suas ideias estavam completamente confusas. — Você é a melhor coisa que há na minha vida, Thur.

Arthur: Você não é o melhor que há na minha vida, você é tudo na minha vida. E acho que já estamos ficando repetitivos demais, já falamos acho que todas as palavras e frases de amor que conhecemos. — os dois riram. — Vem. — puxou ela pela mão para a escada que dava acesso ao segundo andar do barco.

Carla: Quem vai pilotar isso? — olhou para os lados e não viu ninguém a não ser ela e Arthur. Revirou os olhos a ver a cara que ele fez. — Claro, quem mais. — suspirou.

Arthur: Não confia em mim é? — prendeu ela pela cintura, Carla apenas riu e revirou os olhos.

Carla: Confio, senhor marinheiro. Eu acho. — deu um sorriso angelical para ele que fez cara de bravo.

Logo ele ligou o barco e logo estavam longe do píer cheio de barcos. Carla saiu de perto dele e desceu a escada novamente, abrindo a porta de vidro e teve que se controlar para não engasgar ali mesmo. Tudo estava decorado com rosas, de diversas cores.

Arthur: Gostou? — chegou e abraçou Carla pela cintura, ela olhou para ele e sorriu.

Carla: Quando eu acho que você não pode mais me surpreender. — suspirou.

Arthur: Se não fosse a Thaís...

Carla: Vocês dois são doidos — deu um selinho nele.

Arthur: Bom, sobre o jantar... — foi até a cozinha e abriu o forno, fazendo uma careta engraçada. — Você merecia mais, com certeza, mas foi a maneira mais prática de você não desconfiar nada, ou eu teria que ficar aqui desde ontem preparando.

Carla: Pizza? — sorriu, vendo-o tirar algumas caixas do forno. Ele deu um sorriso sem jeito e Carla pulou em cima dele, o abraçando.

Estar em um barco no meio do mar, vendo as luzes da cidade, comendo pizza e tomando vinho no aniversário de namoro poderia para muitos ser um programa absolutamente ridículo, não para Carla e Arthur. O que poderia ser mais perfeito do que estar sozinhos? Longe de fotógrafos ou paparazzis? Sem estar cercados de pessoas interesseiras? Aquele presente, era sim uma das melhores coisas que poderia se ter em toda uma vida.

Carla: Vamos dançar? — desencostou do peito dele e o olhou empolgada. Arthur arregalou os olhos.

Arthur: Eu não sei dançar. — confessou envergonhado.

Carla: Sabe sim, todo mundo sabe dançar. — ficou de pé e estendeu a mão para ele que suspirou pesarosamente. — Por favor, Thur. — suplicou.

Arthur levantou e passou o braço pela cintura dela, ainda receoso e achando aquela ideia um pouco maluca.

Arthur: Não me culpe se eu pisar no seu pé. — brincou.

Carla: Bobo. — sorriu e passou seus braços em volta do pescoço dele.

Arthur: Eu te amo. — fechou os olhos e aproveitou todo o clima mágico que pairou ali.

E era exatamente aquilo que Carla fez em sua vida, transformou tudo de preto e branco para o colorido, lhe deu a felicidade, como mágica.

Carla: Para sempre. — sussurrou no ouvido dele e os dois sorriram.

As línguas se entrelaçaram em um ritmo mais ousado e as mãos dele logo começaram a percorrer as costas dela. Seu corpo reagia rapidamente a ela, sentindo o corpo pequeno de Carla colado ao seu e seus seios pressionados contra ele.

Ela segurou o cabelo dele com uma das mãos e com a mão livre deslizou as unhas em seu braço. Arthur chupou o lábio inferior dela e deslizou os lábios pela bochecha dela, descendo até seu pescoço, onde distribuiu alguns beijos e chupadas. Ela estava toda arrepiada e louca para sentir Arthur dentro de si.

Desceu as mãos pelo peitoral dele, arrastando as unhas, sentindo os músculos rígidos e alguns pelos finos. Arthur desceu as mãos pela lateral do corpo dela até seu quadril e segurou a barra de vestido, subindo-o devagar e sendo ajudado por Carla, que levantou os braços. Logo a peça de roupa estava jogada ao chão e ela usando apenas uma calcinha de renda branca. Ele olhou-a de cima a baixo, sentindo o desejo crescer ao ver o quanto Carla era linda.

Beijou-a novamente com intensidade e caminhou com ela até a cama, fazendo-a deitar e debruçando-se por cima dela. Desceu os lábios até seus seios e ficou brincando com a língua em um dos mamilos. De olhos fechados, ela segurava os cabelos dele, totalmente entregue àquelas carícias. Ambos estavam com os corpos quentes de desejo.

Arthur se aproximou e ainda de pé, sentiu Carla aproximar as mãos da cueca dele e abaixá-la, liberando o membro enorme e rígido, que pulsava em desespero para senti-la. Carla deslizou a mão pela barriga dele e mordeu o lábio inferior. Ele se abaixou novamente e beijou-a devagar, segurando o elástico lateral da calcinha dela e retirando-a em seguida. A peça íntima voou para o outro lado do quarto e Carla abriu as pernas, mostrando estar preparada para senti-lo.

Arthur se posicionou e penetrou-a devagar, sorrindo satisfeito por ser envolvido pelo calor da intimidade dela. Carla gemeu baixinho no ouvido dele e isso o deixou ainda mais excitado. Os movimentos foram rápidos, a mão dele apertava a coxa dela e ela envolvia as pernas em volta da cintura dele. Arthur estocava rápido, sentindo a excitação dominar todo seu corpo.

Carla gemia e chamava por ele, levantando mais o quadril para sentir todo o membro dele. Os corpos começaram a suar e Arthur já estava com a pele avermelhada pelos arranhões que ela dava em suas costas. Carla estava totalmente dominada por um prazer que jamais sentiu, e os movimentos de Arthur seguiam no mesmo ritmo. Ela cravou as unhas nas costas dele e Arthur gemeu. Ela chegou ao orgasmo, gritando o nome dele, e o clímax o atingiu em cheio, deixando seu membro totalmente dentro dela, e o corpo estremecendo.

Ficaram com os corpos colados, com as respirações ofegantes e os olhos fechados. Carla deslizou a mão pelas costas dele numa leve carícia. Arthur estava sorridente, totalmente satisfeito por fazer amor com ela. Ele finalmente se mexeu, levantando a cabeça e olhando-a fixamente. Carla abriu os olhos ao perceber que ele se movimentou e retribuiu o olhar.

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