Luan: Carla! Carla vem aqui! — saiu atrás dela que saiu em disparada do restaurante, deixando Arthur sozinho. Viu os seguranças correndo para retirar Sophia dali, ela estava assustando os outros clientes por aquele tumulto sem motivo. — Carla para de correr! — gritou ainda correndo atrás dela. Esta que ia em direção a marina sem nem saber onde estava indo. Não conhecia nada naquele lugar! –- Carla! — gritou mais alto ao ver ela tropeçar e cair no chão, correu mais rápido finalmente alcançando-a.Carla: Sai! Não toca em mim! — se debatia contra os braços de Luan que tentava levantá-lá do chão.
Luan: Eu estou te ajudando! — gritou mais alto que ela, finalmente colocando ela em pé. — Machucou? — olhou para Carla que apenas revirou os olhos.
Carla: Não te interessa! Some daqui, não preciso da sua ajuda! — sentou na beirada do muro que barrava a água da pequena cidade. Olhou para seu joelho e viu-o sangrando. Ótimo! Um mês sem usar roupas curtas!
Luan: Seu joelho!
Carla: Oh não me diga! — disse com a voz pesada de sarcasmo. Luan suspirou fundo e sentou ao lado dela, está que se afastou alguns centímetros.
Luan: Carla eu...
Carla: Por que você fez isso? Se estava com a Sophia, por que começou com a Sarah? Eu não entendo! E é melhor você ir embora, não imagina como estou com raiva de você. — bufou enquanto mirava o corte em seu joelho.
Luan: Não era a minha intenção. Eu não fazia ideia que tudo terminaria assim.
Carla: Ela te ama Luan e você brincou com os sentimentos dela. Eu podia esperar tudo de você, menos isso! Achava mesmo que você a amava e a amava na mesma intensidade que ela te ama.
Luan: Eu a amo! — falou alto e Carla fingiu que não escutou, olhando com descaso para ele.
Carla: Você apresentou a Sophia para a Sarah! Você é um canalha! Um homem sujo. Tenho nojo de você Viana.
Luan: Carla... Eu não tenho nada sério com a Sophia, de verdade. — olhou sério para ela que começou a rir escandalosamente.
Carla: Você não tem nada? Ela veio com você viajar, enquanto a coitada da Sarah lá no Brasil achando que não tem vaga em nenhum hotel de merda aqui! Seu canalha!
Luan: Você não sabe de nada Carla! Não sabe de nada! De nada. — frisou bem as últimas palavras. Carla ficou quieta olhando para ele, este que estava com os olhos no chão. Não iria cair em truques! Não podia.
Carla: Você está enganando a minha melhor amiga, minha irmã. A Sarah é tudo na minha vida e eu não vou deixar uma pessoa como você acabar com ela. Não mesmo. — encheu o peito de ar e soltou rapidamente, tentando se acalmar. Viu Arthur chegando correndo pelo calçadão iluminado e olhou pela última vez para Luan que também a mirava.
Luan: Ela não irá acreditar em você.
Carla: Será minha palavra contra a sua. — levantou da onde estava sentada e viu que Viana se levantava no mesmo momento que Arthur colocou a mão em sua cintura.
Luan: Vocês se merecem! — mirou Carla e Arthur com desprezo enquanto suas palavras transmitiam um nojo absurdo. Saiu de perto dos dois em passos rápidos, rapidamente desaparecendo pelas vielas estreitas de Monte Carlo.
Arthur: Não fica assim! — beijou na testa de Carla, esta que chorava compulsivamente assim que viu Luan virar a esquina.
Tinha raiva. Sarah era uma fada, uma boneca de vidro, era descrente do amor até conhecer Viana. O que seria da vida da amiga assim que soubesse de tudo? Não sabia o que faria. Deixar Sarah descobrir sozinha ou contar para a amiga. Não existia uma terceira opção. Era uma por uma.
Arthur: Carlinha você está sangrando! — disse enquanto via o sangue descendo em uma fina linha vermelha pela canela dela.
Ele Pegou Carla nos braços e voltou com ela para o estacionamento onde Alonso e Raquel os esperavam. Despediu-se dos dois, pedindo desculpas pelo jantar mal sucedido, sendo completamente compreendido e foi para casa, observando Carla que dormia ou fingia no banco do carro. Chegaram em casa e Arthur levou ela para o banheiro, ajudando-a a tomar banho e logo depois tratar do ferimento dela.
Carla: Não faz isso! — fechou os olhos vendo Arthur aproximar-se com um fresco de anti-séptico. Ele começou a rir e sentou no chão, ficando na altura do joelho ferido dela, que estava na cama.
Arthur: Não vai doer, medrosa. — sorriu e viu Carla fechar os olhos e prendeu um grito ao sentir seu joelho ardendo, deu um tapa no ombro de Arthur que ria ainda mais. — Ai Carla, se você soubesse o quanto eu já me machuquei, não daria esse escândalo por um arranhão. — abraçou ela que resmungava.
Carla: Muitos? — olhou para ele que a abraçava pela cintura.
Estavam na sacada do quarto, onde a vista era do mar e ao fundo os prédios e as luzes de Mônaco-Ville, bairro do principado. Os iates, cruzeiros e navios circulavam com suas luzes em festas particulares. Em Mônaco para seus moradores, não existe semana ou fim de semana, eram dias de diversão e luxo para todos os lados.
Arthur: Queimaduras principalmente! — sorriu dando um beijo no pescoço de Carla. Ela se arrepiou não só por saber das queimaduras, mas principalmente pelo beijo dele. Virou de frente para Arthur e o puxou para mais perto dela, trançando suas pernas na cintura dele enquanto o beijava. Arthur prensou Carla contra a grade de proteção da sacada.
Carla: Então vou te queimar mais ainda. — sussurrou a ele que deu um sorriso malicioso e voltou a beijá- la.
Carla o agarrou pelos ombros, temendo que Arthur se desequilibrasse e ela caísse de uma altura muito, muito alta. Sentiu as mãos quentes de Arthur passear por suas costas, traçando uma linha enlouquecedoramente agradável.
Carla: Vem aqui. — desvencilhou-se dos braços dele puxando-o para dentro do quarto.
Ela sentou e começou a desabotoar a jaqueta dele, com pressa, enquanto ele levantava o vestido e fazia carinho nas coxas grossas dela. Ela tirou a blusa dele e apalpou o peitoral musculoso do homem que amava, depois levantou os braços para que ele tirasse seu vestido, deixando-a apenas de lingerie.
Arthur: Você é maravilhosa. — murmurou enquanto observava o corpo maravilhoso daquela mulher.
Ela sorriu e o puxou novamente, ele sorriu e tirou o sutiã dela. Acariciou e contemplou os seios durinhos e empinados de Carla, depois distribuiu vários beijos naquela região, fazendo-a gemer baixinho. Ele foi descendo os beijos pela barriga, e chegou até a calcinha, a tirou e começou a beijar e acariciar a intimidade dela.
Carla: Arthú , por favor... — murmurou quase inaudível.
Ele sorriu e se levantou, tirou a calça e em seguida a cueca, ficou de joelhos na cama enquanto abria a gaveta e procurava um preservativo. Protegeu seu membro, e ela abriu as pernas, para que ele se colocasse no meio.
Arthur: Sim... — disse, unindo os lábios em outro beijo, ele foi penetrando-a com carinho...
Carla respirou fundo, tentando receber toda a excitação de Arthur... Mordeu o lábio. Ele sorriu safado a vendo botar força e fazer a outra metade entrar sem rodeios, ela trincou os lábios e gemeu. Ele acariciou os seios, a fazendo relaxar, em seguida, Carla começou a rebolar em sintonia com ele arrancando vários gemidos de Arthur, ele a apertou os seios e desceu as mãos pela cintura a ajudando nos movimentos. Ela gritava sentindo-o todo dentro de si outra vez.
Carla: Meu amor... — mordeu o lábio o sentindo apertar seu bumbum.
Ele trocou as posições fazendo-a ficar por baixo, começou a penetrá-la com força arrancando gritos dela, os gemidos eram abafados por beijos e diversas sensações. Não demorou para que chegassem ao clímax, ele sorriu sozinho e beijou a testa dela. Tinha sido magnífico...
Arthur: Você é perfeita... — disse deitando sua cabeça em cima dos seios dela.
Carla: Você também... — não demorou a pegarem no sono, abraçados.
Comentem
![](https://img.wattpad.com/cover/299393385-288-k3681.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Arthur: O Piloto 🏎
FanficSinopse : Fórmula 1. Um mundo tão exclusivo, seletivo, luxuoso e nobre para poucos abastados e suas escuderias. Um mundo onde mulheres eram meras coadjuvantes. Para Arthur Picoli, o atual tri campeão mundial e queridinho do mundo, as corridas eram...