Capítulo 103 :

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Arthur: Aqui está, senhorita. — entregou o copo com o logo na Starbucks. Carla sorriu e começou a tomar.

Carla: Você demorou. Já até chegou um casal aqui.

Arthur: Não sabia que a Starbucks ficava tão longe, tive que atravessar o aeroporto inteiro.

Carla: Desculpa. — apoiou a cabeça no ombro dele e continuou tomando. — Quer? — ofereceu a ele, que fez cara feia.

Arthur: Engorda.

Carla: Me poupe! Você come que nem um louco e nem pensa em engordar, mas na hora de tomar qualquer coisinha fica falando que engorda, você é esquisito Arthur. – revirou os olhos enquanto ria da cara dele.

Arthur: Você nunca vai entender essas dietas doidas que mandam os pilotos fazer. — abraçou Carla que confirmou com a cabeça rindo.

O casal aproximou-se dos dois e Arthur levantou.

Arthur: Gustavo. — apertou a mão do moreno bonitão. Carla olhou para a mulher que abraçava o marido enquanto olhava para Arthur. — Laura. — cumprimentou a mulher com dois beijos no rosto e logo olhou para Carla. — Essa é a Carla, minha namorada. — pegou na mão dela fazendo-a levantar da cadeira.

Gustavo: Então você é a famosa Carla? — sorriu para ela que estava sem graça.

Carla: Bom... Ainda não me falaram nada do famosa. — sorriu.

Gustavo: Gustavo, chefe da equipe do Arthur. — beijou a mão de Carla que ficou ainda mais sem graça. — Esta é Laura, minha mulher.

Laura: Olá. — sorriu. — Pensei que ela fosse filha do Boninho! Parece uma boneca. — passou a mão no cabelo longo de Lua que olhou para Laura.

Carla: Obrigada.

Ficaram conversando por alguns minutos até Rodolfo chegar. Ele era o segundo engenheiro de Arthur, o qual ficou com Sarah há alguns meses. Este que foi simpático com Carla, perguntando até mesmo da Sarah em tom de brincadeira. Todos sabiam, assim como sabiam dela e de Arthur, que Sarah e Viana estavam juntos. Mas parecia que para Rodolfo isso não era incomodo algum.

Após reunir todos e irem esperar em uma sala isolada, embarcaram no avião particular de Arthur. Este que fez questão de apresentar o piloto, o copiloto e as duas aeromoças para Carla. O voo duraria aproximadamente oito horas, onde pararia em Nice, na França e de lá pegariam um helicóptero até Mônaco. O território era limitado, por isso havia somente um heliporto e dois portos. Mas mesmo assim uma das mais graciosas e exuberantes cidades-estado da Europa. Onde o bom gosto, o requinte e o dinheiro pairavam por todos os lados.

Carla e Arthur ficaram por quase duas horas conversando, ouvindo música no Ipod de Carla, ou mexendo no notebook. Até depois do jantar, se entregar ao sono enquanto os outros viam um filme na televisão dali. Carla estava encostada no peito dele e dormiam abraçados, ainda com o fone do Ipod no ouvido.

Já passava das três da manhã da noite no horário de Brasília quando o avião aterrissou na graciosa Nice, situada nos Alpes Marítimos. Pelo fuso horário, já era dia, pouco mais de nove da manhã de quinta feira. Carla esfregou os olhos, sentindo os raios de sol queimar seus olhos, caçou seus óculos de sol na bolsa e logo o pôs. E junto de Arthur foi para a sala de desembarque. Após as burocracias, jornalistas, entrevistas e fotos, foram de taxi até o heliporto onde o helicóptero já os esperava. Após quase uma hora, enfim partiram rumo a Mônaco e em menos de quinze minutos estavam pousando no heliporto em Fontvielle.

Carla: Meu Deus. — colocou a mão na boca, após descer do helicóptero e ver o mar azul a sua frente e a vista totalmente deslumbrante.

Estava no alto, por isso a belíssima vista. De lá, a visão era total da pequena cidade, ou bairro, como são chamados por lá. O porto, cheio de navios e outras embarcações. As casas. Os prédios. Tudo era perfeito! Assim como nas fotos e nos filmes. Ela foi até a grade do heliporto e ficou olhando para todo aquele sonho bem em sua frente.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora