Capítulo 118 :

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Boninho: Você não tem nenhum para ir no jantar? — perguntou ao se dar conta do porque ela estava com aquela cara. Carla apenas deu de ombros. — Já falou isso para o Arthur?

Carla: Para que? Ele vir aqui e comprar um vestido com o preço de um carro? — revirou os olhos e Boninho balançou a cabeça negativamente. — Vou com algum que eu trouxe e quero que se dane o que vão falar de mim. Isso aqui não é para mim. — disse ao homem que apenas sorriu e assentiu, sem saber muito bem o que falar.

Carla era muito diferente de todas as mulheres que Arthur conviveu e depois de tanto tempo dentro daquele circo da Fórmula 1, diferente até do que ele estava acostumado a ver.

Boninho: Vá para casa Carla e seja você mesma, é o melhor que você pode fazer, acredite em mim. — fez um carinho no ombro dela e Carla apenas assentiu, se dando conta que estava um tanto sentimentalista em relação a Boninho. Deu um beijo no rosto dele e fez o caminho de volta para casa, enquanto ele apenas deu um giro e voltou da onde veio.

Após duas horas, Carla já estava de banho tomado, com um penteado que ela mesma tinha feito que se resumia em cabelo para o lado e ondulados e uma maquiagem também bem feita com os olhos bem delineados e em destaque. Era o máximo que podia fazer naquela situação. Em relação a sua roupa, escolheu um vestidinho vermelho de renda, um palmo acima do joelho, um sapato fechado de sapato preto e um brinco pequeno. Era a única coisa que tinha saído de sua mala.

Enrolou-se no roupão e foi para o quarto, percebendo que Arthur ainda não tinha voltado do outro quarto, onde tomava banho, já que ela estava ocupando esse.
Olhou para o vestido vermelho e estranhou quando ao lado dele, havia uma caixa branca de tamanho grande e a tipografia preta marcando Elie Saab. Sua boca foi ao chão quando abriu a caixa e viu o mesmo vestido que estava olhando na vitrine, antes de Boninho chegar ali, com direito até a uma clutch seguindo os detalhes do vestido.

Ela não acreditava naquilo! Ao puxar o vestido da caixa, sentiu o toque delicado do tecido e todos os bordados que faziam da peça uma joia ambulante. No fundo da caixa, havia um cartãozinho.

"É apenas um presente de alguém que não quer lhe ver sem o fígado ou sua casa.

Aproveite seu primeiro jantar em Mônaco.

Boninho."

Ela não sabia o que fazer em relação àquele presente. Sentia-se envergonhada ganhando um vestido com o preço de um carro, mais a bolsa que devia custar pela gasolina do ano. Só que a atitude de Boninho realmente lhe surpreendeu de uma forma positiva. Anotou mentalmente uma dívida eterna com aquele maluco.

Como não estava em condições de negar um vestido daquele, arrancou o roupão e deslizou e tecido delicioso por seu corpo, fechou o zíper e virou lentamente para o espelho, encontrando uma verdadeira obra de arte em seu corpo. O corte era clássico, ajustado ao corpo e com uma pequena cauda e o preto predominante o deixavam perfeito para a ocasião, mas a verdadeira cereja do bolo, ficava por conta do decote, que ornavam o vestido ao mesmo tempo clássico, em algo que agradava Carla completamente. Ela se sentia uma princesa dentro dele! 

 Ela se sentia uma princesa dentro dele! 

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Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora