Capítulo 150 :

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Carla: Ai Deus. — revirou os olhos e abraçou Sarah.

Sarah: Ele é muito fofo Carla e ele não fez por mal você sabe. — disse enquanto passava a mão pelos cabelos longos de Carla, que começou a chorar. — Ai não chora Carlinha.

Carla: Eu não sei o que eu faço.

Sarah: Pensa muito bem e quanto você estiver calma e decidida conta para ele. Não adianta contar agora e continuar toda triste do jeito que você está. Conversa com ele é o melhor.

Carla: Ele não quer ser pai Sarah.

Sarah: Ele acabou de dedicar a corrida para você e o bebê e você vem me dizer isso?

Carla: Ele só fez isso porque não quer que eu fique brava com ele, isto não diz nada que ele quer de verdade uma criança e nem que fez só para se desculpar.

Sarah: Você complica demais as coisas Carla. — suspirou e soltou de Carla, desligando a televisão e subindo para seu quarto para arrumar as malas, de noite Luan já passaria para buscá-la.

Não eram nem seis da tarde quando Arthur chegou no apartamento, para a festa de Junior e Mário Sérgio que começaram a pular em cima dele.

Carla e Sarah estavam no segundo andar, conversando enquanto arrumavam as malas de Sarah. Arthur deixou as malas no seu quarto e foi devagar para o quarto onde já podia ouvir as gargalhadas das duas. Como era bom poder voltar em casa e ouvir a gargalhada de Carla, saber que ela estava bem e feliz. Não que ainda não estivesse uma leoa com ele e sabia muito bem o que lhe esperava ao abrir aquela porta.

Arthur: Oi. — abriu a porta do quarto e colocou a cabeça para dentro vendo as duas conversando na cama, Carla deitada e Sarah ao lado dela, arrumando as últimas peças de roupa.

As duas deram um pulo, pois dez segundos atrás estavam falando do bebê e por pouco Arthur não ouve nada. Sarah levantou da cama e começou a bater palmas, fazendo festa pela chegada do cunhado. Já Carla começou a rezar ali mesmo, teria que ter muitas forças para enfrentar Arthur.

Sarah: Thur, saudades de você! Como foi? Está tudo bem? Parabéns pela corrida. — abraçou ele que começou a rir.

Sarah realmente não se importava que ele fosse o desafeto do namorado dela, isso se ainda fosse isso de Viana.

Arthur: Foi tudo bem, obrigado. — sorriu e olhou para Carla, Sarah seguiu o olhar dele e cruzou os braços, esperando alguma ação de Carla.

Sarah: Bom, eu vou lá embaixo ligar para o Lú... Já venho. — deu um sorriso encabulado e saiu o mais depressa que pode do quarto, querendo logo deixar os dois sozinhos para se acertarem.

Arthur: Espero que não esteja com nenhum objeto cortante ou pontiagudo escondido, ok? — foi se aproximando da cama rindo e olhou para Carla, que se mantinha séria. — Me perdoa amor? — ajoelhou-se na frente dela e começou a fazer um drama básico, quase hilário. Carla olhava para ele o fuzilando e lhe dava uns tapas no ombro.

Carla: Deixa de ser idiota.

Arthur: Vem aqui. — pegou a mão dela e a puxou do quarto, caminhando até o fim do corredor e a sentando na cama deles, quando chegaram ao quarto. — Eu trouxe um presente para você.

Carla: Você não vai me comprar, esquece.

Arthur: Não só para você. — deu um sorriso e caminhou até a mala, pegando duas sacolas de loja. Uma aparentemente normal e branca, com as letras do nome da loja em dourado e a outra toda vermelha e com o símbolo da Ferrari estampado ao meio.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora