Capítulo 121 :

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Thaís: Tudo bem. Eu já volto. — disse ao levantar da mesa e passando a percorrer os olhos pelo salão.

Carla: Ele não chegou ainda, Thaís . — avisou ela que olhou assustada para Carla.

Thaís: Quem? — fez-se de desentendida.

Carla: Você sabe quem. — piscou para a menina que começou a ficar vermelha.

Thaís: Eu estou procurando o Boninho, Carla. O Boninho! — bufou e saiu de perto da mesa, deixando Carla rindo.

Raquel: Quem ela está procurando?

Carla: O irmão do Viana. — olhou para Raquel vendo que ela começou a rir. — Imagina a revolução na família Picoli se os dois resolverem se aventurar por ai.

Raquel: Você é capaz de até abrir a porta para os dois fugirem. — cruzou os braços e gargalhou ao ver a cara que Carla fez.

Carla: Ah, não me julgue tão mal. — fez-se de ofendida, mas logo começou a rir.

Seus olhos pousaram naquele vestido preto deslumbrante cruzando o salão e continuou acompanhando Charlotte que assim que estava perto o bastante a encarou de um modo que fez Carla tremer. Raquel arregalou os olhos ao ver a tensão entre Carla e a princesa e abriu um sorriso. Que comece a festa!

Carla: Qual é o problema com ela? — perguntou assim que Charlotte foi para outro lado do salão.

Raquel: Não tenho problema com ela, apenas ela que tem sérios problemas mentais. — disse cerrando os punhos na mesa o que fez Carla rir. — Se fosse você não estaria rindo.

Carla: Depois do ataque que ela deu quando ele me apresentou a ela, já entendi muito bem. — revirou os olhos e encarou Raquel que sorria.

Raquel: Bom, se isso te deixa feliz, não foi só o Arthur. Ela tem uma grande lista. — falou em um tom maldoso e Carla sorriu, essas que se faziam de santas eram as piores mesmo, estava comprovado. — Não sei quem é pior, a mãe, a tia ou ela. — gargalhou novamente e Carla riu baixo, achando graça do humor negro de Raquel.

Carla: Já fui informada da mãe e da tia dela, mas até parece que o Arthur iria me falar alguma coisa. — revirou os olhos. — Só fui ligar os pontos do ataque dela quando lembrei de umas fotos que vi quando fui procurar Arthur Picoli no Google. Até hoje não tinha assimilado a foto à pessoa.

Raquel: Você também fez isso? — expressou seu entusiasmo com um grande grito e Carla franziu a testa. — Foi a primeira coisa que eu fiz quando conheci o Alonso. — confessou com um sorriso e Carla gargalhou. — Descobri o endereço de todas as ex namoradas dele, sem brincadeira. Obviamente, em uma delas foi redirecionada para Mônaco, exatamente nesse castelo. — revirou os olhos e mirou Charlotte que conversava com dois homens com uma cara que Carla se segurou para não gargalhar novamente. — O que me alivia é que ela é tão rodada por aqui, que ninguém mais liga para ela.

Carla: Então você simplesmente ignora a princesa e as outras que o Alonso já teve?

Raquel: Demorei muito para aprender a confiar nele, mas hoje eu aprendi que se ele está comigo é por um motivo. No começo achei que seria apenas mais uma e aposto que você também pensou isso no começo com o Arthur. — elevou os olhos para Carla que assentiu prontamente. Ah, e como tinha pensado! — Acho que depois de tantas mulheres que passam por eles, tantas se jogando e dando realmente tudo o que podem, creio que eles se cansam e partem para a parte mais improvável. No caso, nós.

Carla: Eu ainda tenho que me aperfeiçoar muito nessa técnica. — pousou uma das mãos na bochecha e Raquel sorriu docemente. — Não consigo, por exemplo, olhar para a Charlotte e não imaginar tudo que aconteceu. Com as outras, as mais normais, eu até consigo ignorar, pois vi desde o começo que ele não dava valor algum para aquelas fáceis e que viviam lambendo o chão que ele pisava. Mas, porra, é a princesa de Mônaco! — apontou para Charlotte que estava de costas e Raquel balançou a cabeça negativamente, como se soubesse realmente tudo o que Carla estava passando.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora