Capitulo 52 :

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Carla estranhou quando ao invés de sentarem em uma mesa qualquer ali do restaurante subiram uma escada, ao final dela sorriu com tudo o que estava vendo, uma área ao ar livre com algumas mesas bem delicadas. Algumas pessoas estavam lá a maioria olhou para Arthur com os olhos arregalados, ele somente deu um sorriso e puxou a mão de Carla para uma mesa um pouco afastada de todo aquele movimento. Carla sorriu quando viu ele puxando a cadeira para ela sentar e novamente os olhos de todos foram para os dois, dessa vez percebendo a mulher que estava ao lado dele. Carla abaixou a cabeça envergonhada e sentou-se rapidamente na cadeira.

Carla: Olha, não sabia que você era tão cavalheiro.

Arthur: Faço o que posso. — piscou para ela que sorriu, ele sentou a frente de Carla e logo chegou uma garçonete toda sorridente na mesa dos dois.

Garçonete: Olá! Aqui está o cardápio. Desejam algo para beber? — ela sorria de um modo que suas bochechas iriam rasgar a qualquer momento, Carla no mesmo momento entendeu que ela sorria para Arthur. Carla olhou para o rosto dela bem seria para ver se ela se mancava, não deu nenhum resultado.

Arthur: Quero um vinho tinto, por enquanto e para ela suco de laranja, por favor. — olhou para Carla que sorriu.

Garçonete: Temos um vinho da safra de 92, todos estão elogiando.

Arthur: Pode ser esse então. — sorriu para a garota que quase desmaiou ali mesmo, agora foi a fez dele de receber o olhar fuzilador de Carla.

Garçonete: Vou trazer o pedido. Com licença. — saiu de perto da mesa dos dois ainda tonta por Arthur.

Arthur: Isso tudo foi ciúme? — olhou para Carla com um sorriso debochado nos lábios.

Carla: Haha, lógico que não. Até parece. Mas fala sério, essa garota ai estava quase te agarrando aqui mesmo.

Arthur: Todas fazem isso. — revirou os olhos e ela apenas contínua o fitando, intenção. — Não deva se preocupar com isso.

Carla: Todas menos eu, não se esqueça. — Apontou o dedo para ele e deu uma piscada.

Arthur: Você foi uma exceção a regra.

Carla: Convencido! — rolou os olhos e ele riu e segurou a mão dela por cima da mesa.

Arthur: Sabe quando eu estou com você me sinto saindo com uma menininha, até minha irmã é mais a versa que você.

Carla: Nossa depois dessa até me calo! — olhou para ele que gargalhou. — Porque isso?

Arthur: Não é por nada, mas eu acho seu jeito. Sabe, tem horário para tudo, não faz nada sem autorização da mãe, não bebe. É quase um bebê. — acariciou a mão dela com o dedo e Carla ficou quieta, pensando no que ele tinha aqui.

Carla: Pensava que eu fosse uma louca, cheia de tatuagens, piercings, alargador na orelha, drogada e cachaceira? — olhou para ele que arregalou os olhos.

Arthur: Credo Carla! — se benzeu com as mãos e Carla gargalhou da cara hilária que ele estava. — Não é que, sabe... Nesse mundo de hoje tudo é muito diferente. Tenho que dar parabéns para sua mãe fazer com que você seja reservada e educada. Minha mãe não teve essa sorte coitada... — revirou os olhos e Carla franziu a testa.

Carla: Nada a ver Arthur. Bom, meus pais sempre foram duros comigo. Acho que é por isso. Mas eu já dei muito trabalho principalmente para minha mãe, quando era mais nova, claro.

Arthur: Acho que ela superou porque agora você é uma boa filha. — Disse a olhando

Carla: Ah agora eu sou comportada. Não sou mais nenhuma adolescente louca que queria chamar a atenção toda hora. Ela mesma fala que olha para mim e não vê mais aquela garota que deixava todos de cabelo em pé.

Arthur: E por que você mudou?

Carla: Ah... Às vezes a tristeza muda as pessoas. Eu passei por muitas coisas difíceis uns anos atrás. Acho que com isso eu estou aprendendo muito rápido.

Arthur: O Piloto 🏎Onde histórias criam vida. Descubra agora