Capítulo 80 :

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Mara: Minha mãe não está, mas não faltará oportunidades de você a conhecer. — sorriu e passou a mão no cabelo de Thaís que começou a pular novamente.

Thaís: Ah sim!

Arthur: Então vamos conosco. Duro vai ser aguentar a Thaís tagarelando, mas com o tempo a senhora acostuma! — sorriu para a sogra ignorando a cara feia que Thaís fez.

Mara: Muito obrigada pelo convite, mas marquei de ir ao cinema com algumas amigas minhas. Se divirtam crianças.

Carla: A vovó foi aonde? — levantou do sofá e ficou ao lado de Thaís que logo saiu correndo ao ver Mário Sérgio passando lentamente pela sala.

Mara: Ao clube com uma amiga dela.

Carla: Ah sim.

Arthur: Vamos então? — olhou para Carla que acenou com a cabeça.

Carla: Deixo só pegar minha bolsa lá no meu quarto.

Arthur: Ok. — assentiu e passou a mão pelo cabelo dela que caia solto até a cintura.

Carla: Quer vir Thaís? –a olhou para a garota que já estava com Mário Sérgio no colo e que saiu correndo para onde Carla estava.

Thaís: Seu quarto não é rosa né? — perguntou enquanto subia as escadas com Carla. Entraram no quarto e Thaís fez uma careta feia por tanto rosa. Carla pegou sua bolsa rindo da cara de Thaís e assim desceram novamente. — O quarto dela é extremamente rosa, Arthur. — revirou os olhos e Arthur riu, levando ela para fora da casa pelos ombros.

Despediram-se de Mara e foram diretamente para um restaurante chinês no shopping do centro da cidade. Almoçaram, conversaram e principalmente riram muito, de coisas bestas e totalmente sem noção. Carla sorria abertamente para tudo e todos, pela felicidade de estar ali, ser alguém na vida de Arthur, ser a namorada dele. Assim que Thaís ficou sabendo que eles estavam realmente namorando, a reação dela foi exagerada e fez todas as pessoas olharem para os três, nem isso fez Carla parar de sorrir, aquela garotinha era uma das pessoas mais especiais que ela já tinha conhecido em sua vida.

Saíram do restaurante quando já passava das três da tarde e resolveram passear pelo shopping. Thaís não gostou nenhum pouco dessa parte, odiava essas coisas de garotas normais. Carla e Arthur andavam de mãos dadas e Thaís revirava os olhos, por isso, estava literalmente de vela no meio dos dois.

Carla: Olha esse vestido! — apontou para a vitrine de uma loja qualquer onde estava um vestido roxo maravilhosamente lindo.

Carla: Olha esse vestido! — apontou para a vitrine de uma loja qualquer onde estava um vestido roxo maravilhosamente lindo

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Thaís: Ah não! Estava demorando! — começou a fingir chorar e encostou- se em Arthur. — Eu avisei para não trazer ela no shopping, eu avisei!

Arthur: E lá vamos nós. — olhou para o lado onde dois segundos atrás Carla estava e só pode ver uma cabeleira loira já dentro da loja.

Thaís: Eu vou socar a Carla! — fez cara feia e entrou na loja com o irmão.

Todas as vendedoras e alguns clientes simplesmente pararam assim que viram Arthur. Carla apenas revirou os olhos e foi provar o tal vestido. Logo uma pequena multidão estava aglomerada em cima de Arthur e Thaís, servindo água, café e biscoitinhos. Thaís apenas revirava os olhos e bufava, aquilo era o cúmulo do puxa-saquismo.

Carla: E então? — saiu do provador com o tal vestido roxo e todos olharam para ela deslumbrados. O vestido caiu perfeitamente bem nela

Thaís deu um sorriso de canto e ficou olhando para Carla. Sabia que ela era linda, mas só foi descobrir agora todo o bom gosto e o feminismo dela. Não era isso que sua mãe queria que ela fosse? Por que então não gostava de Carla se a ela tinha tudo o que ela sempre quis? Beleza, elegância e um ótimo bom gosto para roupas. E principalmente ela era modelo! Por um breve momento que nunca passou em sua cabeça que um dia iria sentir isso, desejou ser só um pouco de tudo o que Carla é. Vendo ela ali, observada por todos, quis ser pelo menos por um minuto aquela loira, que agradava a todos por onde passava.

Depois de uma briga besta por quem iria pagar o tal vestido, Carla saiu emburrada da loja por Arthur quase ter pulado em cima de seu cartão de crédito. Odiava esse lado machista dele. Arthur sugeriu que fossem tomar sorvete, apesar de Thaís estar calada e Carla estar com um bico enorme ainda por causa do episódio do vestido. Depois dos sorvetes e de algumas fotos e autógrafos foram levar Thaís para casa, saindo de lá rapidamente antes que Beatriz quisesse aprontar alguma coisa.

Arthur: Dá para desmanchar esse bico? — olhou para ela enquanto apertava o botão do elevador. Carla olhou para ele ainda com o bico e os braços cruzados e ficou calada. — Tudo bem, você pediu. — deu um passo para frente e agarrou-a pela cintura, beijando-a como se não a visse a cinco anos.

Carla bem que tentou resistir, mas assim que sentiu a boca dele em sua nuca, ela amoleceu e o agarrou pelas costas, fincando suas unhas nele. Arthur a virou e a fez segurar-se com as pernas em sua cintura. Sem que percebessem, a porta do elevador abriu e duas senhoras arregalaram os olhos ao ver os dois ali dentro. Arthur soltou Carla no chão e arrumou o cabelo.

Arthur: Senhoras... — foi para o lado e concedeu espaço para as duas, enquanto Carla abaixava o vestido e sorria maliciosamente para Arthur.

As velinhas se foram e logo o elevador chegou ao andar do apartamento dele. Bastou ele fechar a porta, para que ela pulasse em cima dele novamente.

Carla: Sem plateia  agora... — piscou.

Arthur riu, tratando de desabotoar os vários botões que estavam na frente do vestido dela. Assim que foi ao chão, ele vislumbrou aquela mulher maravilhosa que agora ele podia chamar de sua. Ao chegar à sala, ele soltou Carla no tapete felpudo da sala enquanto tirava sua própria camisa.

Carla: Existe melhor jeito de iniciar um namoro do que esse? — sentou-se sobre os calcanhares e agarrou os ombros dele, fazendo Arthur cair por cima dela. Realmente não existia...

Em minutos estávamos nos amando, nos completando mais uma vez. Seus lábios roçavam pelo meu pescoço, me mordiscando e sussurrando palavras doces enquanto minha pele se arrepiava. Seus movimentos gentis dentro do meu corpo tomaram força, e meu corpo queria cada vez mais o dele, então estávamos intensos, selvagens e ao mesmo tempo românticos e amantes. Então seu ponto máximo chegou.

E eu já não tinha mais controle sobre minhas mãos, e elas começaram a percorrer todo o corpo dela. Senti suas unhas cravarem minha nuca e descerem, arranhando toda a costa. Gemidos, prazer, carícias, beijos, chupões, suspiros, calor, fogo... muito fogo. Prazer. Prazer. Prazer. Êxtase. Quando Carla começou a rebolar, me levou ao limite máximo do prazer. Antes de sair daquela sensação maravilhosa, senti-a soltar o corpo sobre o meu, indicando que ela acabara de passar pelo clímax. Esperei que o ar voltasse a circular normalmente em meus pulmões e abri os olhos, ainda um pouco ofegante.

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