José: Buon pomeriggio coppia in amore! — chegou com um sorriso no rosto ao ver Carla e Arthur abraçados. Sabia que Arthur estava feliz com Carla e gostava muito da loirinha, ela fazia seu filho feliz, o fazia rir. Coisa que raramente o via fazer nesses últimos anos.Arthur: Molto divertente. — fez uma cara feia para o pai. Carla apenas sorriu.
José: Sono una detrazione? — cruzou os braços e olhou para os dois.
Carla: No ancora! — abriu um sorriso, mas ao ver a cara de pamonha que José e Arthur fizeram começou a gargalhar.
Arthur: Desde quando você fala italiano?
Carla: Não sei — deu de ombros. — A Sarah me ensinou algumas coisas uns anos atrás. Coisinhas básicas.
Arthur: Bem feito pai! Foi fazer suas gracinhas. — gargalhou do pai que estava corado, morrendo de vergonha da brincadeira fracassada.
José: Perdão Carla. — sorriu ainda sem graça.
Carla: Sem problemas!
José: Cadê a Thaís? — sentou ao lado de Arthur que apontou para um pontinho vermelho na pista. — Essa menina... Ai dela se a sua mãe descobre!
Arthur: Cadê a mamãe?
José: Salão de beleza com uma amiga dela. Aonde mais ela poderia estar? — revirou os olhos e bufou. Arthur olhou para Carla que deu um sorrisinho torto, percebendo assim como Arthur que os dois tinham brigado. — Não vai correr hoje Thur?
Arthur: Estou esperando uma loira medrosa querer ir também. — deu um beijo no topo da cabeça de Carla que fez com uma cara feia ao ouvir o medrosa.
José: Deveria ir Carla, você vai gostar. — olhou para ela que se encolheu ainda mais nos braços de Arthur.
Carla: Eu tenho medo. — confessou timidamente, enquanto coçava sua cabeça completamente nervosa. Tanto por estar sendo pressionada a correr, quanto por estar sentada ao lado do pai de Arthur, conversando daquela maneira com ele pela primeira vez.
José: Medo de que menina? Vamos apostar? — cruzou os braços e ela arregalou os olhos.
Arthur: O senhor e suas apostas! — maneou a cabeça.
Carla: Que aposta?
José: Aposto você a correr um pouco de kart, se você gostar vai ter que ir jantar hoje com o Arthur lá em casa e se não gostar você escolhe uma prenda para mim. — sorriu para Carla que riu. Arthur olhou para ela meio em dúvida, pois sabia que Carla fugia de sua mãe porque sabia que ela não gostava nem um pouco dela.
Carla: Tudo bem. Está apostado! — apertou a mão de José que lhe estava estendida.
Arthur: Não acredito que o senhor conseguiu tão fácil. — revirou os olhos.
José: Então está ótimo! O que tenho que fazer se você não gostar?
Carla: Hum... — olhou para Arthur que mexeu a boca em uma única palavra correr. — Se eu não gostar do kart o senhor vai ter que correr no kart.
José: Arthur não influencie a menina! — deu um tapa no braço de Arthur. — Tudo bem Carla. Está apostado. Agora vá correr. — olhou para ela desafiador. Carla estremeceu. Arthur sorriu para ela e levantou da arquibancada em um pulo puxando ela com ele.
Arthur: Vamos correr. — puxou Carla pela mão até onde o homem que ajudou Thaís no kart estava parado olhando para a pista.
Ela sentiu a garganta secar ao ver onde estava. Dentro de um kart e ouvindo as instruções do mecânico do kart, que lhe explicava como tudo funcionava ali, a assustando cada vez mais. Nada era muito diferente de um carro normal, mas o volante tinha botões, o acelerador era potente demais, fazendo o carro avançar e o freio fazer o carro saltar para frente. Arthur estava bem ali, com um sorriso nos lábios ao ver ela realmente prestando atenção no que o mecânico dizia, por mais apavorada que ele sabia que ela estava.
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Arthur: O Piloto 🏎
FanfictionSinopse : Fórmula 1. Um mundo tão exclusivo, seletivo, luxuoso e nobre para poucos abastados e suas escuderias. Um mundo onde mulheres eram meras coadjuvantes. Para Arthur Picoli, o atual tri campeão mundial e queridinho do mundo, as corridas eram...