61 - Mi?

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POV Hannah Alter

Eu senti que poderia gozar apenas com o jeito que ela estava me olhando enquanto minha mão cobria sua boca. Conseguia ver através dos seus olhos que ela me pedia por mais. Mais forte. Mais rápido. Atendi seu pedido instantaneamente.

Ela começou a rebolar enquanto eu sentia sua buceta apertando meus dedos, era uma delícia estar dentro dela. Apesar de apertada, meus dedos entravam facilmente nela com o tanto que estava molhada. Saber que estava assim por mim me enlouquecia. Eu queria muito mais disso e tinha apenas acabado de começar.

— Quero ouvir você gemendo meu nome. — Falo em seu ouvido, mesmo sabendo que seria arriscado liberar sua boca para isso.

Eu a estocava com força e daria tudo para escutar aquilo, mas não seria possível... poderiam nos ouvir e estaríamos ferradas.

Seu corpo se contorcia de prazer para mim, vê-la daquele jeito era a melhor cena que já presenciei na vida. Senti suas unhas arranhando minhas costas com força quando minha boca voltou a chupar seu peito enquanto eu metia nela. Senti que ela iria gozar a qualquer momento e intensifiquei todos os movimentos quando, mesmo com a mão em sua boca, comecei a ouvir seus gemidos abafados ficarem mais rápidos.

— Caralho, como você é gostosa...

Juro que seria capaz de gozar assim, com os movimentos do seu corpo fazendo seu joelho pressionar minha buceta por cima da calça. E gozaríamos juntas, se não tivesse começado uma gritaria nos bancos lá da frente, que nos chamaram atenção e  me fizeram parar.

Com muita resistência, me retiro de dentro dela e sentamos eretas no banco quando um professor sobe as escadas e começa a chamar a atenção deles. Não entendi muito bem o que estava acontecendo, ainda estava muito fora de mim, mas pude ver Mirelly ajeitar suas roupas, um pouco assustada.

Mas que droga! — Era tudo que eu consegui pensar após ser interrompida.

Tentei ao máximo disfarçar o que estava rolando ali e, por sorte, o professor focou apenas nos alunos bagunceiros da frente e não falou nada com nós duas. Mas ficou sentado em um dos bancos na frente do nosso, para ficar de olho neles.

Quando o sermão acabou, olho novamente para Mirelly. Queria continuar de onde paramos, mas ela não pareceu muito disposta a isso quando encolheu as pernas no banco depois de procurar nossos celulares e me entregar o meu.

Eu a olhei com certo pesar, não conseguindo disfarçar minha insatisfação. Por que ela estava desse jeito? Dois minutos atrás estava quase gozando pra mim e agora nem queria me olhar. 

— Mi? — Eu a chamo, pela primeira vez sem ser pelo sobrenome, tentando fazer com que ela me olhasse.

Don't call me angel - Harelly Pt. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora