Don't call me angel - Harelly Pt. 1

150 - Mão nojenta de piranha

POV Mirelly Miller
                                     
             
          Mordo meu labio com força por conta da raiva enquanto a ouvia e respiro bem fundo tentando não me descontrolar.

           ── Se é o que você acha, quem sou eu pra negar, né?

       Quando ela soltou o cabelo de Lídia, soltei sua mão e cruzei meus braços a baixo dos meus seios, ouço o que Lídia fala e antes que eu pudesse repreende-la, Hannah dá um tapa no rosto de Lídia e empurro Hannah para que ela se afaste e puxo Lidia para trás de mim que estava chorando passando a mão no rosto que estava vermelho, Ashley se enfia na minha frente e me empurra para trás com força. Naquele exato momento meu sangue ferveu e o resto de sanidade que havia em meu corpo foi para os ares. Naquele exato momento, descruzei meus braços e peguei nos cabelos da garota os enrolando em minha mão, dei um chute da parte de trás de seus joelhos fazendo com que ela caísse ajoelhada e ergui sua cabeça para que ela me encarasse.

        ── Você nunca mais encosta sua mão nojenta de piranha em mim, entendeu?

         Hannah da um passo para tentar defender a menina e a encaro.

          ── Tenta, só tenta tirar ela daqui que vai sobrar pra você, eu to por um fio Hannah, então você não me testa.

         A menina segura em meu braço tentando fazer com que a solte e Tina e Lídia tentam me separar da garota que me olha e da uma risadinha. Soltei os cabelos dela empurrando sua cabeça a fazendo bater na parede e Tina segura Lídia a puxando para trás para que eu não descontasse nela. Olho para Hannah e respiro fundo negando com a cabeça.

        ── Você nunca mais vem gritar comigo, você que terminou comigo pra ir correndo para outra, então não vem me colocar como a vilã da história, porque eu sei exercer esse papel muito melhor do que você imagina.

       Falo apontando o dedo em sua cara e empurro saio dali empurrando todo mundo que estava na minha frente, na intenção de sair daquele lugar. Ouvi Lídia gritar meu nome e Tina falando para ela me deixar sozinha e apenas continuo andando.