Don't call me angel - Harelly Pt. 1

95 - Você quer?

POV Hannah Alter

Sua mão em meu rosto me fez sentir como um cachorrinho recebendo carinho e se eu precisasse latir pra que ela não parasse, não duvido nada que faria isso. Seu toque era bom de um jeito que poderia se tornar essencial para o meu bem estar.

Ela diz que eu fazia bem a ela e eu nego com a cabeça pronta para perguntar como fazia bem a ela se quase manchei seu currículo escolar perfeito, mas começa a dizer em seguida como se sentia e eu não tinha noção de que fazia isso com ela. Saber que se sentia segura e feliz comigo foi incrível pois era tudo o que eu mais queria que ela sentisse.

Deve ser mesmo uma enorme pressão para ela com todos esperando que ela não erre nunca, não dando a ela o direito de fazer isso quando todos já esperavam que eu fizesse isso e nem se importavam mais, já era comum. Eu odiava que ela se cobrasse tanto, que exigissem tanto.

Ela estava certa ao dizer que poderia ser o que quisesse comigo. Eu não me importava com suas notas ou com sua maneira de agir, apenas quando era pra admirá-la e reconhecer o quanto era mesmo incrível.

Quando ela sai de seu lugar e vem para o meu colo esqueço completamente de toda e qualquer intenção de me afastar dela. Ali era seu lugar. Comigo. Quero fazer qualquer coisa para não deixá-la longe por muito tempo de novo. Seguro sua cintura com uma mão e coloco a outra por cima de suas pernas e fecho os olhos sentindo seu cheiro doce enquanto ela fala que me quer, me fazendo apertá-la com as duas mãos onde estavam e a puxar pra bem perto de mim.

Abro os olhos apenas para encarar os seus antes que sua boca tocasse a minha como se ouvisse o pedido que vinha lá de dentro de mim. Ela era como um ímã, não importava o quanto eu tentava me afastar, ela sempre me puxaria de volta. Eu a seguro firmemente em minhas mãos, como se tentasse impedir de que qualquer coisa a tirasse dali enquanto nos beijamos. Nossas línguas em contato me deixava louca e já tinha dificuldade para respirar com a intensidade do beijo.

— Você não precisa se esforçar pra ser perfeita porque, pra mim, você já é, não tem como ficar mais — Falo com o rosto ainda colado no dela, enquanto respiramos — Você me faz querer ser melhor, tipo... O tempo todo. Tenho medo de não ser o suficiente.

Minha mão sobe da sua coxa, até seu quadril e abaixo meu olhar para seu corpo enquanto colocava a mão por baixo de sua blusa, em sua cintura.

— Mas quando você tá assim comigo eu sinto que sou capaz de fazer qualquer coisa por você — Volto a olhar para ela — A vontade que eu tenho de fazer você ser minha fala mais alto do que a parte de mim que quer te proteger de mim mesma e afastar a gente.

Eu me levanto com ela no colo e a coloco sentada em cima da mesa, ficando em pé entre suas pernas.

— O que eu faço com essa vontade?

Mordo seu lábio.

— O que faço com o ciúme que sinto de você quando algum garoto se aproxima?

A puxo pela cintura mais pra ponta da mesa, pressionando meu corpo em sua buceta.

— Como controlo todo esse tesão que você me faz sentir?

Beijo da sua bochecha até seu pescoço e subo até sua orelha, dando uma mordida de leve e sussurro baixinho.

— O que faço com a vontade de te deixar toda marcada pra quem chegar perto de você saber que você tem dona?

Minhas duas mãos seguram sua cintura, sempre a puxando pra mim enquanto me mexo entre suas pernas para que ela me sinta e volto com a minha boca até a sua, que ofegava, e a beijo lentamente de novo.

— Quero que seja minha. Você quer isso?  Eu nunca fui muito boa com namoros, sempre corri disso, não sei ao certo como se faz, mas eu nunca quis tanto poder chamar alguém de namorada como eu quero chamar você. Você quer?