Don't call me angel - Harelly Pt. 1

83 - Goza pra mim

POV Hannah Alter

Vê-la fora de si era viciante. Vê-la fora de si, sem roupa, em cima de mim, rebolando, era coisa de outro mundo. Ela deita em cima de mim e preciso tirar a mão de dentro da minha calcinha. Puxo seu cabelo enquanto sinto sua língua em meu peito, gemendo para ela no mesmo ritmo em que fazia o mesmo para mim. Sua cintura mexia rapidamente em cima de mim enquanto meus dedos iam cada vez mais fundo dentro dela. Abro um pouco as pernas e posiciono a palma da minha mão de um jeito que estimulasse seu clitóris e o meu ao mesmo tempo sem precisar sair de dentro dela. A junção disso com sua boca chupando meu peito fizeram meu sangue ferver pelas veias e meu coração parecer estar saindo pela boca.

Desço a mão de seu cabelo até sua bunda, guiando seus movimentos enquanto apertava, segurando com força. Meus gemidos estavam tão altos quanto os dela quando senti sua respiração quente em meu peito, com dificuldade para mantê-lo dentro da boca. Sinto sua buceta se contorcendo de prazer em meus dedos e aquilo me levou ao meu limite.

— Goza pra mim, Mi... — Puxo seu cabelo fazendo com que ela olhasse para mim enquanto gozava.

Chego ao meu ápice quando a ouço gritar meu nome e gozo junto com ela, gemendo em sua boca, chupando e mordendo seu lábio enquanto tentávamos nos beijar, com dificuldade, durante o orgasmo. Sinto meu coração acelerar e as pernas tremerem junto com as dela até pararem e ela apenas deixa seu corpo cair sobre o meu, sem forças e eu, cuidadosamente, tiro os dedos de dentro dela.

A temperatura do seu corpo em contato com o meu assim era extremamente agradável, queria não ter que soltá-la nunca.

— Se você quiser, podemos ficar assim pra sempre. — Meus braços a envolvem, abraçando suas costas, nuas, e acaricio sua pele quente enquanto ela descansa com o rosto em meu pescoço.

Quando nossa respiração começou a voltar ao normal, puxo seu rosto para um beijo, dessa vez, lento e apaixonante, sem parar de acariciá-la, em suas costas e em seu rosto. Quando nossas bocas se separam, jogo seu cabelo para o lado enquanto ela se aconchega novamente em meu colo, olhando para mim. Não consigo conter o sorriso bobo que se formou, me fazendo morder meu lábio, de leve. Estava feliz. De um jeito totalmente novo. Nunca havia sentido antes essa necessidade de ficar agarrada depois do sexo, mas não queria deixá-la sair dali. Era como se ali, em meus braços, fosse o lugar dela. Protegida. Minha. Agora isso era tudo o que ainda faltava, poder dizer para qualquer um que aquela loirinha ingênua —agora nem tanto — era minha.

Ela estava tão relaxada que poderia dormir, assim mesmo como estávamos.

— Não dorme... — Falo baixinho perto de seu rosto enquanto ela parece me ignorar de propósito, se afundando ainda mais no meu pescoço, igual uma gatinha — Se você dormir, vamos perder o jantar. Nós duas, porque eu não vou me mexer pra não te acordar.

Insisto para que fique acordada, mesmo que a vontade fosse de deixá-la dormir. Não me importaria de ficar com câimbras sem poder me mover apenas para mantê-la ali.