POV Hannah Alter
— Minha mãe não é um amor de pessoa e todo mundo gosta de você sim, fala sério! — Falo sorrindo enquanto ela abraça minha cintura — Acho que bruxas não estão no seu nível, mas... Uma fada, talvez? Já é pequenininha igual a elas.
Ela me faz uma cara emburrada pela referência a sua altura — ou a falta dela — e faz um biquinho que eu desfaço com uma mordida rápida antes que ela voltasse a falar.
— Não me faço de durona, Miller. Eu me fiz foi de boazinha com todo aquele teatrinho dela... — Reviro os olhos antes de encará-la com os rostos próximos — O problema é que eu sei que nem sempre será tão fácil quanto foi hoje, principalmente quando meu pai voltar...
Sinto a carícia em meu rosto com seu dedo e fecho os olhos para senti-la, mas os abro em seguida ao ouvir as palavras que eram muito mais bonitas saindo da sua boca, principalmente por serem direcionadas a mim. Deixo escapar um sorriso, mas antes que eu pudesse retribuir seu amor, ouço um barulho alto de durex, atraindo minha atenção para Eva por um instante.
— Você agora tá me devendo um poster seu, saiba disso. Se tiver de biquini, melhor ainda. — Me apoio no cotovelo e coloco uma perna entre as delas, aproximando nossas bocas — Prefiro acordar e dar de cara com você me olhando.
Nossos lábios mal haviam se tocado quando Eva nos interrompe.
*Eva*: Awn, tão bonitinho ver vocês assim!
— Tem nada melhor pra fazer não?
*Eva*: No momento não, tô colando meus namorados na parede. Por quê?
— Já tá na hora de você ir dormir.
*Eva*: Credo, se você quer que eu saia, é só falar.
— Então sai!
*Eva*: Agora não quero, só pelo abuso.
Enterro o rosto no pescoço de Mirelly. Quando eu era nova e preferi dividir o quarto com minha irmã eu não imaginava que chegaria o dia em que tudo o que eu mais iria querer era privacidade. Nós sempre compartilhávamos tudo, mas isso era algo impossível agora.
— Eu poderia botar um remedinho na água dela... — Sussurro rindo em seu ouvido antes de juntar nossos lábios novamente, num beijo lento, sem ser interrompida dessa vez.
Apesar de ter que me comportar por não estarmos sozinhas ali, sua língua na minha tinha efeito imediato em mim. Era impossível beijá-la — ainda mais na minha própria cama — e não ficar excitada com isso. Pressiono meu joelho discretamente no meio de suas pernas e aperto sua cintura com força quando precisou soltar minha boca para me dar um gemido quase inaudível.
— Você precisa ser um pouquinho menos gostosa pra eu me controlar. Não posso te beijar, senão não vai dar certo. — Dou um selinho antes de me deitar com a cabeça apoiada em seu peito, virando para cima — Sua casinha de madeira cairia bem agora...
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ (...)
Depois de colar seus namorados na parede, Eva fez questão de voltar para minha cama, ficando deitada entre nós duas. Minha vontade era de expulsá-la na base da travesseirada, mas quanto mais eu insistisse, pior seria. Tive que dividir minha namorada com ela por mais alguns longos — demais — minutos até que ela enfim ficasse com sono.
*Eva*: Posso dormir aqui?
— Rala!
Isso era demais. Levanto da cama e arrasto Eva pelos pés para fora da minha cama e a empurro até a sua, contra sua vontade.
*Eva*: Tá vendo como você não me valoriza?
— Vá arrumar um namorado pra você porque ela já é minha.
Eu a coloco deitada na sua cama e a cubro depois que ela se vira, já se posicionando para dormir. Estava tão cansada que nem me respondeu.
— Boa noite, tampinha. — Dou um beijo em sua testa antes de apagar a luz do quarto, deixando tudo escuro.
Se não fosse pela iluminação fraca da rua entrando pela janela, eu não conseguiria fazer meu caminho até a cama, estava bem difícil de enxergar qualquer coisa, mas consigo chegar sem tropeçar em nada. Deito ao lado do que, aos meus olhos, era a silhueta de Mirelly e vejo um reflexo de luz em seus olhos quando me encarou.
— Finalmente... — Falo baixinho com nossos rostos bem próximos antes de juntar nossos lábios, sem medo de sermos vistas.
Novamente aquela sensação após sentir sua língua macia na minha. Nosso beijo começou calmo, mas não demorou muito até se intensificar e eu sentir sua mão puxando meu cabelo de leve.
— Eu lembro que você não gosta de brincar em silêncio, mas... — Solto sua boca apenas para levar a minha até seu ouvido para falar bem baixinho — Eu quero que você fique bem quietinha agora, entendeu?
Me deito em cima dela, com cuidado para não fazer muito barulho com a cama, e desço a boca até seu pescoço, passando minha língua devagar antes de chupar, ainda sem muita força. Volto a beijá-la enquanto me mexo devagar entre suas pernas que, agora, estavam rodeando minha cintura.
— Eu sei que combinamos o contrário, mas agora eu que quero chupar você — Calo seus lábios com os meus rapidamente quando ela tenta falar — Shh, quietinha, amor... Você vai me deixar fazer isso.
Subo uma mão por sua cintura, levantando sua blusa, e puxo seu sutiã para baixo, levando a boca até seu peito, passando minha língua ao redor de seu mamilo antes de chupá-lo, sem fazer barulho, voltando a me mexer entre suas pernas. Sua respiração estava ofegante e passo o polegar por cima de seu lábio, fazendo com que ela o chupasse, afim de controlar os sons de sua boca quando chupo mais forte seu peito.
Fico de joelhos enquanto ela mantém as pernas abertas para mim quando saio de cima dela e, apesar de não conseguir enxergar muito, via o suficiente para saber o quanto estava sexy daquele jeito. Arranho as laterais de sua coxa com força antes de fazer com que ela se virasse, ficando deitada de bruços. Sento em meus próprios calcanhares quando levanto sua saia, apertando sua bunda com força com as duas mãos. Passo um dedo por cima de sua calcinha, que já estava molhada, do jeito que eu gostava, o que me faz sorrir satisfeita. Puxo sua cintura fazendo que ficasse de 4 para mim e separo ainda mais suas pernas. Volto a ficar apoiada nos joelhos apenas para sentir sua bunda sarrando em mim por cima da calça e me pressiono um pouco mais contra ela.
Me afasto um pouco para conseguir me inclinar até a altura de sua buceta, puxando sua calcinha para o lado e, sem nenhum joguinho de tortura dessa vez, apenas mato nossas vontades, passando minha língua, começando embaixo, em seu clitóris, e subindo até sua entrada, onde estava mais molhada. Agarro um lado de sua bunda com uma mão e arranho sua coxa com a outra antes de forçar minha língua para dentro dela. Sinto seu corpo se contorcendo e levo um dedo até seu clitóris, movimentando para frente e para trás enquanto minha língua entrava e saía dela.
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Don't call me angel - Harelly Pt. 1
FanfictionClichezinho lésbico bem boiolinha 💜 Dasha Taran como Hannah Duda Reis como Mirelly *Em formato de ações de RPG* (Um dia edito) TEM CONTINUAÇÃO NO PERFIL!!!