POV Hannah Alter
Eu disse isso mesmo??
Senti meus ombros ficarem tensos no momento em que revelei que a amava. Namorávamos tinha o que? 4 dias? E eu já estava falando que a amava? Nunca amei ninguém na vida além da minha mãe e da Eva, aí uma garota aparece e me faz sentir isso em menos de 1 semana? Sinto que eu deveria me arrepender por dizer isso ou me sentir constrangida, envergonhada por me colocar nessa posição, sem saber se ela sentia o mesmo. Mas então ela sorri.
Aquele sorriso me desmontava inteira, tirando de mim qualquer desconforto. Mas a melhor parte foi ouvir o som da sua voz ao dizer que também me amava. Foi como um peso saindo dos meus ombros. Ela me beija e eu a abraço com força pela cintura, tirando seus pés do chão por uns segundos antes de segurar suas pernas e colocando ao redor da minha cintura a pegando no colo e nos encostando no carro.
— Sim, você é só minha. E se beijar outra boca além da minha eu vou fazer muito pior, entendeu? — Ameaço com um sorriso malicioso depois de morder seu lábio e segurar seu corpo no meu colo apenas com uma mão enquanto colocava seu cabelo atrás da orelha — Ela teve muita coragem, mas aposto que depois do tapa que levou não vai chegar nem perto de você.
Mordo sua orelha me pressionando mais entre suas pernas, apertando a lateral de suas coxas com força enquanto subia um pouco do seu vestido com as mãos. Minha boca desce até seu pescoço e quando afasto meu rosto vejo que estava marcado. E não foi por mim. Encaro a marca avermelhada por alguns segundos e respiro fundo.
— Ah, Mirelly... Assim não dá. — Aviso enquanto sua respiração ofegante dá lugar a uma expressão confusa, sem entender.
Eu a coloco no chão e me afasto poucos centímetros, sem parar de encarar seu pescoço onde a vagabunda da Lídia teve a pachorra de deixar um chupaozinho, porque nem capacidade pra deixar roxo ela teve. Ainda assim, aquilo era um absurdo aos meus olhos. Mordo meu lábio com força ao tentar conter a raiva iminente enquanto Mirelly me questionava o que estava acontecendo. Fecho os olhos e dou um sorriso sem achar graça e a puxo pelo pulso, atravessando a rua com ela para ir até meu carro que estava um pouco distante dali. Ela me acompanha, ainda confusa, andando com dificuldade por conta dos saltos e eu a pego no colo para que chegassemos mais rápido. Quando chegamos, a coloco no chão novamente e abro a porta traseira do carro.
— Entra. — Aponto para dentro do carro. Ela me olha sem entender e eu repito, mais autoritária — Entra!
Ela parece ponderar por alguns segundos, mas acaba entrando e eu faço o mesmo em seguida, fechando a porta e trancando o carro. Ela me questiona novamente enquanto eu volto a encarar a marca em seu pescoço, sem piscar. Meu carro não era muito grande, mas era espaçoso o suficiente para que eu pudesse me sentar em seu colo, com os joelhos apoiados no banco. Tentava controlar minha raiva para não descontar nela novamente por não querer brigar mais uma vez, ainda assim, estava um pouco fora de mim quando aproximo meu rosto do dela e arrebento os 3 primeiros botões do seu vestido em uma só puxada, deixando seu sutiã à mostra.
— Sua ficante deixou um presente aqui — Cravo as unhas no seu pescoço em cima da marca e arranho com um pouco de força descendo até seu sutiã, fazendo com que ela soltasse um gemido pela provável dor que sentiu, mas em seus olhos havia apenas desejo — E eu vou consertar isso.
Viro seu rosto sem nenhuma gentileza, virando seu pescoço para mim e passo minha língua onde outra pessoa tinha feito o mesmo poucos minutos atrás. Pensar nisso me encheu de raiva e não perdi tempo, chupando seu pescoço com força, que a fez apertar suas unhas nas minhas costas enquanto tentava se mexer embaixo de mim, me empurrando um pouco conforme a força da minha boca aumentava. Puxo seu rosto fazendo com que me olhasse.
— Você não deveria ter deixado aquela puta fazer isso. — Mordo seu lábio — Agora eu vou marcar você toda e todo mundo vai ver que você é minha. E eu tô pouco me fodendo pra desculpa que você vai ter que inventar pro seu pai.
Afasto o rosto e viro o seu novamente, olhando satisfeita a marca roxa que agora cobria a avermelhada. Mas não era o suficiente pra mim. Volto a chupar seu pescoço, deixando uma outra marca ao lado daquela. Depois outra mais embaixo. E mais duas do outro lado. Pressionando meu corpo com força no dela, que gemia enquanto minha boca trabalhava. Me afasto mais uma vez para admirar a obra de arte, passando a língua entre os lábios. Ela ficava linda assim. Minha.
— Agora sim... — Ela parecia estar com receio pelas marcas, mas a reação de seu corpo mostrava o quanto gostava daquilo.
Continuo a abrir seu vestido, agora com delicadeza, abrindo um botão de cada vez, sem arrebentar. Quando chego na altura de sua barriga, abaixo as mangas e ela tira os braços, deixando o vestido cair até sua cintura, e fico observando seu corpo por um momento, parada em seu colo. Mordo o lábio apreciando sua beleza e as marcas da minha boca e unhas. Era incrível saber que ela era só minha. Que me amava. Eu faria simplesmente qualquer coisa por aquela garota e a vontade de fazê-la ainda mais minha só aumentava. Impaciente, como a bruta que sou, arrebento a parte da frente do seu sutiã, deixando seus peitos disponíveis para minhas mãos que os apertaram com força.
Passo o polegar em seu lábio, enquanto a olhava, sem dizer mais nada, e ela abre a boca, que era sempre esperta, para receber meu dedo, passando a língua ao redor dele antes de chupá-lo. Dou um sorriso malicioso antes de sair de seu colo e me colocar entre os dois bancos da frente até minhas mãos alcançarem o porta luvas. Por sorte, eu já tinha deixado a bolsa com o cintaralho guardado ali como planejei antes, justamente para situações como essa. Eu o coloco, com certa dificuldade, tendo que abaixar a cabeça, mas estar de vestido facilitou bastante, me tirando apenas alguns segundos. Volto para o colo de Mirelly quando termino e aperto seu pescoço com força, dando-lhe um beijo intenso e controlado totalmente por mim antes de me sentar ao seu lado, no banco. Seguro seu cabelo, acima da nuca, fazendo com que virasse para mim.
— Já que sua boca hoje tá com tanta disposição, você vai chupar meu pau. — Puxo seu cabelo com força para trás e passo a língua em seu lábio.
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Don't call me angel - Harelly Pt. 1
FanfictionClichezinho lésbico bem boiolinha 💜 Dasha Taran como Hannah Duda Reis como Mirelly *Em formato de ações de RPG* (Um dia edito) TEM CONTINUAÇÃO NO PERFIL!!!