Capítulo 11

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||Ana Luísa Sanches Almeida||

Sei nem oque deu nesse garoto, maior bipolar que já pisou na face da terra.

Mais te falar, o garoto beija bem pra um caralho! Tu é doido.

O beijo foi desacelerando aos poucos, e logo a gente se afastou. Encarei os olhos do Thomas, e ele fez a mesma coisa com os meus.

-Pra ver se tu calava a boca por um segundo. - falou se afastando

Revire os olhos, vendo ele se sentar denovo, e respirei fundo.

-Não entendo teu ódio gratuito por mim, te juro. - coloquei as mãos na cinrura

Thomas virou o rosto e me olhou com um sorriso de lado, mais logo voltou a olhar pra frente.

Bufei de ódio e entrei em casa, voltando pra sala. Apolo me encarou e eu desviei o olhar, olhando pra Pérola.

-Vamo pra casa. - falei pegando a chave da minha porsche em cima do hacker

-Nem terminou ainda, Analu. - choramingou apontando pra TV

-Virou criança pra tá fazendo birra? Anda Pérola, são quase uma da manhã. - falei já sem paciência - Tenho que resolver umas coisas amanhã, preciso tá em casa.

Ela revirou os olhos e se levantou, calçando os chinelos. Apolo me olhou e se levantou também. Caminhei em direção da porta, e abri a mesma, vendo a Pérola passar por ela, ainda emburrada.

Bati na cabeça dela e ela me xingou, dei risada e ela foi até o carro, ficando parada me olhando.

-Tá tudo certo contigo? - Apolo falou atrás de mim

Virei pra encarar ele e sorri concordando.

-Relaxa, só tô cansada. - ele me olhou desconfiado - Amanhã a gente dorme junto, prometo!

-Vou cobrar, hein ratinha. - me puxou pela mão, me abraçando

Apertei a cintura do Apolo com os meus braços e ele beijou minha testa, me soltando aos poucos.

-Quer que eu vá com vocês não? - perguntou e eu neguei - Me avisa quando chegar Ana Luísa, paga de louca não.

-Pode deixar, gatinho. - fiquei na pontinha dos pés e beijei a bochecha dele

Caminhei até o carro e destravei o mesmo, entrando. Esperei a Pérola entrar e liguei o carro, arrancando com o mesmo em direção a minha casa.

Deixei o carro na caragem e desci junto com a Pérola, travando o mesmo no controle.

Abri a porta de casa e entrei.

-Tá com fome? - perguntei ligando as luzes

-Tô querendo saber por que cê tá assim. - me encarou

-Assim como? - cruzei os braços

-Estranha, sei lá. - se jogou no sofá, amarrando o cabelo - Foi super grossa comigo, coisa que você não é. Implicou com o Guilherme, sumiu logo depois do Thomas e voltou daquele jeito.

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