Capítulo 123

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||Thomas Garcia Campos||

29 de Dezembro

Coloquei as malas no porta-malas do carro e fechei, travando com a chave logo em seguida. Dei a volta no carro e coloquei a chave na ignição, ligando o mesmo logo em seguida.

-Dona Ayla te passou uma lista de recomendações caso milhares de coisas aconteçam em um fim de semana. - Analu falou do meu lado, assim que arranquei com o carro, olhei de relance pra ela, colocando minha mão sobre a coxa dela - Cara, fechei os sete messe tem duas semanas, a Júlia não vai nascer na vira do ano.

-Nunca se sabe, pô. - falei olhando pra avenida - Muito bagulho aconteceu, que não tinha que aconteceu. - olhei de canto pra ela - Ela tá mais do que certa! É médica, sabe das complicações e sabe do teu histórico. Se ela falou, tá falado.

-Tudo oque eu menos preciso é vocês dois no meu ouvido, sinceramente. - resmungou pegando o celular, conectando com o rádio do carro

Neguei com a cabeça e relaxei a postura, pisando um pouco mais no acelerador.

No fim das contas, decidimos seguir pra Cabo Frio. Maya fez a cabeça do Jeff, até o mano aceitar vir com a gente, prometendo em ir visitar a família dele assim que voltássemos de viagem.

🎶"Quem falou que querer não é poder? Eu te quero, e você pode, fazer de mim o que quiser"🎶

-Quem falou, que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, nunca viu nem de perto o nosso abraço.- A morena do meu lado começou a cantar

Olhei de relance pra ela, vendo a mesma cantando com a mão no peito.

-Não gosto dessas frescurar de casal, mas amor, essa música é igual a nossa história! - ela disse me olhando, e eu olhei pra ela vendo a mesma sorrindo enquanto tinha os olhos presos em mim

-Que ideia é essa, diaba? - soltei o ar de riso, voltando a encarar o trânsito a minha frente

Nem lembrava da música, muito menos da letra, até ela aumentar o volume. O sorriso de canto foi inevitável. Em vários momentos que estive ao lado dela, já tinha ouvido essa mesma música.

🎶"Quer saber? Que se dane esse povo todo, nosso amor não precisa de plateia."🎶

-Do nosso jeito torto, fica tudo certo, ô povo curioso, deixa a gente quieto, uôô - cantou empolgada

Umideci os lábios e soltei o sorriso que já queria escapar.

-Fazer o quê, se até as nossas brigas são perfeitas? O que a gente sente tá acima de qualquer suspeita. Se a gente tá bem, não deve pra ninguém, deixa nós, respeita... - cantei junto com a música

-Cê já sabia safado? - me olhou abismada e eu dei risada, acenando em concordância

-Pode parecer coisa de louco, mas a segundos atrás nem sabia da existência dessa música. - umideci os lábios, olhando pra ela que me encarava sem entender - Mas já tinha ouvido essa parte, em um dia que eu fui te deixar em casa. Depois de precisar te levar da festa na casa do Ph.

-Mentira. - deu risada, levando a mão até a boca

-Juro pra você. - afirmei alisando a coxa dela - No mesmo dia a gente ainda discutiu. Se pá, tocou até na festa. Não lembro bem dessa parada, tinha bebido umas.

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