Capítulo 17

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||Thomas Garcia Campos||

Coloquei meu boné pra trás, peguei meu terceiro copo de whisky em cima da mesa, dando um gole no mesmo, voltando a colocar o copo sobre a mesa.

-Bagulho bom da porra, mermão. - Ryan falou bebendo cerveja - Nunca pensei que me tornaria um cachaceiro, embora eu sempre fosse, claro.

-Maior alcoólatra que eu conheço. - a garotinha falou

-Puxei a tia Ayla, pô. - ajeitou a camisa, encarando ela, que olhou feio pro mesmo - Tinha que trazer a herança da família.

-Como coisa que a tia Sophia não bebesse também. - Apolo se entrometeu

Ala, maior baba ovo da garotinha.

Pau mandado do caralho.

-Tem nada haver com minha santa mãezinha não, filhote. - Ryan falou e o Apolo riu negando - Mais qual foi desse rolê aleatório de vocês ai? - olhou pra Ana Luísa e em seguida pro cara que ela tinha vindo

-Tomar uma, jogar conversa fora com meu novo amigo. - Ana Luísa deu de ombros

Maior pilantra, certeza de que tá na intenção de pegar o cara. Conheço bem essa daí!

-Vou acreditar no teu papo por que te conheço desde que tu não tinha nenhum dente. Mas confiar nesse papo? Confio não. - Ryan falou e ela riu de lado

Pilantra, pô.

-Mais e ai Arthur, vai pegar minha best ou não? - Mia perguntou dando um gole na caipirinha dela

-Eu jamais faria uma coisa dessa. - o mano sorriu olhando pra garotinha - Sou um homem de família.

-Maior cachorro de rua, olha só que mentiroso. - Mia estreito os olhos e o cara gargalhou

-Não suja a honra do garoto, Mia. - a Ana Luísa falou rindo

-Pra não falar da sua, melhor até eu me calar. - Apolo disse coçando a cabeça

-Te fecha, palhaço. - Ana Luísa bateu no braço dele

-Agora me interesse pelo assunto, me falem mais sobre a grande Ana Luísa. - o cara se debruçou sobre a mesa

A pronto, virou o Jornal Nacional, saporra.

-Galinha, safada, cachaceira e ilude todo mundo. - Ryan disse - Cai no papo dessa dai quem quer! Analu é treinada pô, pior que homem.

Pilantra, já disse!

-Hm, gostei de saber... - o cara olhou pra Ana Luísa que negava com a cabeça

-Também não é assim... - tentou argumentar

-É sim amiga, seja sincera! Arthur pode ficar com você, ninguém vai prender nem você nem ele. - Mia disse - Ele só precisa saber aonde tá amarrando o jegué dele.

-Numa grama muito errada, eu diria. - Apolo disse

-Vocês são podres! - Ana Luísa negou com a cabeça, tomando o gin dela

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