Capítulo 115

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||Ana Luísa Sanches Almeida||

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"Sobre a nossa conexão

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Caminhei ao lado das meninas pelo calçadão da praia, enquanto tomava meu açaí. Rolei meus olhos pelo calçadão lotado e pisei na areia, voltando pra próximo de onde os meninos estavam jogando vôlei.

-Só a Analu pra me fazer andar que só o caralho, pra compra um copo de açaí de 700ml, por causa da granola. - Kamila resmungou

-Não me lembra disso, ok? - Maya disse vindo logo atrás - Tendo o quiosque bem ali, a querida me inventa uma dessas.

-Qual foi gente? - parei de andar e encarei as duas - Foi pela Júlia, tá bom? A saúde da minha filha sempre em primeiro lugar. Granola é saudável, pra informação de vocês duas.

-Júlia tá fazendo a gente passa por cada uma. - Kamila negou com a cabeça - Decidiu nem as madrinhas, mas já quer mandar em todo mundo.

-Eu já decidi. - mostrei a língua pra ela

-Tá esperando oque pra falar, sua mocreia? - Maya disse cruzando os braços, me olhando

-O tempo que eu quiser falar. - dei de ombros e voltei a andar, com as duas atrás de mim - Quando ela nascer, digo pra vocês. Agora não é hora, preciso de paz.

Ajeitei minha viseira na cabeça e rolei os olhos pela área, até parar no meu homem, todo suado, jogando só de bermuda.

Chega deu água na boca.

Sorri de canto, do meu próprio pensamento, e levei mais uma colherada generosa do meu açaí até a boca.

-Acho isso uma tortura psicológica, vou acionar os meus advogados. - Kamila disse se sentando na cadeira de praia

-Já acionei faz tempo, ninguém fez nada. - Maya se sentou ao lado dela

-Muito dramática vocês. - falei rindo e me sentei ao lado das duas - Alguém sabe do Guilherme e da Pérola? Ficaram de vir, mais até agora não apareceram.

-O Gui disse que tinha uma coisa importante pra resolver. - Maya disse me olhando - Até estranhei. Coisa importante pra resolver em um domingo a tarde?

-A minha única preocupação em um domingo é saber se minha cerveja tá gelando. - Kamila murmurou pegando seu óculos escuros em sua bolsa, colocando o mesmo no rosto em seguida - Ninguém invente de morrer ou passar mal em um domingo, por que eu não vou nem lá. Meu domingo é sagrado. - jogou os cachos pra trás, fazendo com que eu e a Maya déssemos risada

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