Capítulo 50

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||Maya Pinheiro Castro||

Senti um carinho calmo na minha bochecha e abri os olhos, vendo o Jefferson sorrindo, em seguida, beijou minha bochecha.

-Olha que eu vou ficar mal acostumada, hein. - falei e ele riu - Bom dia gatinho.

-Bom dia coisa linda. - segurou meu rosto, me dando um selinho - Pode ficar, pelo menos vai te fazer voltar pros meus braços mais uma vez.

-Gostei do convite. - falei rindo, e ele riu também - Acordou a muito tempo? Que horas são?

-Tem um tempinho sim, tava apenas te admirando. - falou olhando pra minha boca, mais logo encarou meus olhos novamente - Nem vi a hora ainda, mais pelo sol, acho que ja meio tarde, vou precisar meter o pé. - olhou pra janela do meu quarto

-E se eu não te deixar ir embora? - levantei da cama, subindo em cima dele, enquanto ele deu risada, deixando as mãos na minha banda, me roubando um selinho

-Seria um prazer ter um replay da nossa noite, gatinha. - mordeu a minha boca, colocando meu cabelo pra trás da orelha - Mais tenho umas coisas pra consertar aqui pelo rio, tenho que fazer isso ainda hoje.

-Pensei que você morasse aqui. - joguei meu cabelo pra trás, encarando os olhos dele

-Morava a dois anos atrás, até eu me mudar pra Angra junto com a minha vó. - respirou fundo - Ela tava com câncer, queria tá perto da família, e acabou que eu fui com ela.

-Mais ela tá bem? - falei franzindo a testa

-Graças a Deus, agora sim. - sorriu de lado - Deu tudo certo no tratamento, os médicos disseram que o apoio da família ajudou muito na recuperação dela. Hoje dona Ana tá vivona! - deu risada, e eu sorri junto - Mais eu tinha que voltar, refazer minha vida, cuidar dos meus corres, abrir minha boate novamente!

-Foi bom te conhecer, sabia? - segurei a correntinha que ele usava, e encarei o pingente, que tinha a imagem de São Jorge, matando o dragão

-Pode falar que o pretinho é gostoso, eu deixo. - apertou minha bunda com uma das mãos e a outra segurou meu rosto, me dando um beijo

-Você é saboroso, mais não eleve tanto o seu ego, coisa linda. - bati no peito dele e me joguei por lado, vendo ele subir em cima de mim, me beijando

-Sabe que, no dia que eu te vi lá em Angra, no pagode, fiquei encantado quando bati meu olho em ti? - falou todo sério e eu dei risada

-Isso só pode ser piada, tem nem como, garoto! - neguei com a cabeça e ele bateu na minha bunda - Naquele dia você só teve olho pra Analu, inclusive veio correndo atrás dela na nossa mesa! Vai dizer que tava interessado em mim, só agora, por que ficou comigo? Nem vem hein, pra esse seu papo, sou bem treinada, amor!

-Tô falando sério pô, acha que eu tô querendo te enganar? Claro que não, nega. - me roubou um selinho e eu fiz careta pra ele - Fui sim atrás da Ana Luísa sim, fiquei com ela e pá, mais porque eu achava que não teria chance contigo, pô! Mó cara de enjoada, patricinha, toda gatinha, que ganho meu coração. - segurou meu rosto, me beijando

-Menos Jefferson, bem menos. - falei rindo, sentindo ele descer os beijos pro meu pescoço, indo até o encontro do meu peito descoberto - Não caio fácil em história de homem, pra me iludir, vai precisar de bem mais do que isso!

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