Capítulo 2

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||Thomas Garcia Campos||

Depois de passar a manhã toda com a minha coroa, além de almoçar com a dona Débora, finalmente cheguei no shopping,

Estacionei o carro, e fui entrando no shopping logo em seguida. Me direcionei até a minha loja e já fui entrando, vendo o movimento aumentando.

-Fala ai chefinho. - Ryan debochou, fazendo um toque comigo - Chegou mercadoria nova, tudo certinho no estoque, já conferi tudo, mais se quiser dar uma olhada, pode ir lá.

-Beleza, vou só ver o orçamento. - falei colocando as mãos dentro do bolso e ele saiu na minha frente, voltando logo em seguida com um caderninho

Olhei se tava tudo certo, e entreguei novamente o caderno pra ele.

-Tu tá com a cara mais fechada doque o normal, qual foi? - falou se escorando no balcão

-Nem começa. - apontei me sentando

-Antissocial do caralho, menor. - negou com a cabeça se afastando, indo em direção a mesinha que tinha café - Depois fala que é postura, vê se pode?

-Engoliu um papagaio hoje? - cruzei os braços, encarando ele - Cada palavra, vou descontar do teu salário, filhão.

-Deixa de graça. - me entregou um copinho de café - Vai brotar na festinha do Ph, no sábado?

-Óbvio, né? Maluco atazanou o meu juízo tem mais de um mês por conta dessa festa. - neguei com a cabeça

-Só vou pelo whisky. - falou rindo

-Alcoólatra do caralho irmão. - neguei com a cabeça - Melhor tu ir cuidar no teu serviço, quero corpo mole aqui não. - apontei

-Relaxa, chefinho. - bateu continência

Me levantei jogando o copo descartável no lixo, e fui pra atrás do balcão, atender alguns clientes que tinham na filha.

Eu era dono de uma das grandes lojas desse shopping. Abri a pouco mais de um ano e meio, junto com o Apolo.

Só que dai o maluco resolveu abrir uma maior em Angra, e resolveu ficar por lá mesmo.

-Débito ou crédito? - perguntei sério, pra moça a minha frente

Maluca só faltava se derreter no chão, do tanto que sorria, tu é doido. Tá bem me achando com cara de dentista.

-Débito. - falou rindo

Resolvi o bagulho da compra e entreguei o cartão pra ela. Dei graças a Deus quando a maluca virou pra ir embora, mais como eu não tenho sorte nos bagulho, ela voltou da porta.

-Ah, esqueci de uma coisa. - se fingiu

-Pelo oque eu tô vendo, esqueceu de nada não. - travei o maxilar, cruzando os braços

-Olha que eu esqueci sim, moço. - colocou o cabelo pra trás da orelha, se aproximando do balcão

Ela tirou um papel pequeno do meio do decote, e colocou em cima do balcão, enquanto me encarava com um sorriso malicioso no rosto.

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